Cap. 21

38 4 0
                                        


-Guilherme? O que você está fazendo aqui?!_minha mãe perguntou depois de um silêncio desconcertante.

-É..._meu pai procurou palavras.

Antes que ele respondesse, me precipitei e falei:

-Olha mãe, vi ele lá em São Paulo e pela primeira vez eu senti que tinha um pai de verdade. Passeamos e conversamos muito. Ele me disse o quão arrependido está. Então tive a idéia de trazer ele aqui para conversar contigo. Eu perdoei ele e sei que você também pode fazer o mesmo.

-Filha, você tem noção de como eu fiquei quando ele resolveu fazer aquilo...me largar com um bebê para sustentar, criar e cuidar, sozinha, sem ele?

-Eu sei, não, na verdade eu não tenho idéia, mas posso imaginar que não foi nada bom.
Vocês tem que conversar.

Ela ficou quieta, entendi como um sim e então convidei o meu pai entrar. Deixei os dois na sala e subi para o meu quarto.

-Fala rápido porque daqui a pouco vou ir numa reunião na escola do meu filho.

-A Luna me falou dele. É...eu só quero dizer que esses últimos anos foram maravilhos, só que faltava algo: vocês. Doeu ter que fazer aquilo, mas deixei me levar pela imaturidade. Passei anos me torturando por isso. Sei que errei, reconheço. Mas estou sinceramente muito arrependido e não quero viver o resto da minha vida assim. Então por favor, me perdoe!

-Foi crueldade o que você fez.

-Eu sei e é por isso que estou aqui, quero te pedi perdão.

-Já te perdoei há anos e te perdou outra vez porque eu sei que não vale a pena ficar guardando rancor. Eu fiquei muito triste sim com o que você fez e pra piorar aconteceram outras coisas depois disso. Mas nada mais disso importa. Já passou. Eram só pedras no meu caminho e nem por isso permiti-me atropeçar nelas.

-Ufa. Obrigado, Lua. Não vou mais vacilar, prometo.

-Não promete. Não vai ser fácil ter a minha confiança novamente.

-Confiança se conquista e eu vou fazer de tudo para conquistar a sua.
Estamos de boa um com o outro?

-Sim, tá tudo bem.

-Posso ficar vindo aqui ver a Luna e o Luan também? Ele deve ser um bom menino.

-E é. Pode sim, afinal de contas a Luna é sua filha né.

-Obrigado, mesmo. Fico feliz por ter conversado comigo e ter me perdoado.

-Hmm. Agora tenho que sair. Passa por aqui outro dia.

-Tabom. Tchau.

-Tchau.

~Ni hao(oi)! E aí gente, quem achava que a Lua iria perdoar o Gui?Eu quis assim, não porque é igual os outros romances com finais felizes, mas sim porque eu acho que o bem é sempre mais forte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

~Ni hao(oi)! E gente, quem achava que a Lua iria perdoar o Gui?
Eu quis assim, não porque é igual os outros romances com finais felizes, mas sim porque eu acho que o bem é sempre mais forte.
Até mais, pessoal!~

No mundo da LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora