• ERA UMA VEZ •

• Prólogo

Era uma vez um Rei amado por seus súditos. Não havia um plebeu que ousasse abrir a boca para falar algo ruim de seu governante e por isso por muitos anos viveram em completa harmonia em suas terras, que eram tão grandes que poderiam ser consideradas continentes já que em um extremo conseguíamos ver altas montanhas cobertas de neve e no outro campos floridos onde o verão estava presente boa parte do ano.

Tudo estava bem até que os filhos do Rei começassem a disputa para quem iria substituir seu pai após seu falecimento. De inicio todos achavam que seria seu mais velho como diz a tradição, porem, o Rei já prevendo que talvez seu primeiro filho não fosse o mais adequado para o cargo propôs uma disputa onde o que se mostrasse mais merecedor ficaria com todo o reino para si e assim começou a corrida pelo trono onde fez os três irmãos entrarem em uma guerra que não teria fim até que os outros dois morressem.

O Rei vendo a ganância de seus filhos e onde poderiam chegar tentou pará-los mas já era tarde e cada um foi para uma parte do continente tentar reunir exércitos e iniciar uma guerra em busca do trono. Seu pai já tendo mais idade sabia que não conseguiria controlar uma guerra então rezou para os Deuses em busca de uma solução e segundo a lenda o próprio deus Alunde, o Deus dos Deuses, o respondeu lhe dando uma solução.

O grande Reino seria dividido em três e cada príncipe governaria seu pedaço de território. De inicio nenhum dos três gostou da idéia até Alunde prometer para cada um dos futuros reis um presente enviado dos céus.

Animados com a possibilidade de governar e ainda ter um presente dos Deuses os três irmãos aceitaram e assim dividiram o continente em três países: Draegel a grande parte a esquerda, Frotier o reino no meio e Connir a direita.

Cada país receberia sua dádiva que seria passada por cada membro da Realeza para manter seu povo seguro.

E em Frotier, o pais onde moro, eu sou essa dádiva.

Sou um Oráculo.