1| De olho no paquera.

46 4 2
                                    

- Filha,acorda!

- Só mais cinco minutinhos!

- Você vai se atrasar para a escola!

- Ah,pai! Me deixa falta hoje.

- Nem pensar! Levante e se arrume.

Me chamo Kirza e,tenho 14 anos. Gosto muito de rock e a cor preta. As vezes,sou rebelde e assim o pessoal tem medo de mim. Nessa fase,estou tendo complicações para me concentrar nos estudos,e também estou apaixonada por um garoto que não tem nada haver comigo. Mas,bom...

Me levanto e visto: Uma regata preta,um casaco preto e uma calça de moletom também dá cor preto. Vou tomar café,e comprimento meu pai:

- Bom dia,pai!

- Bom dia minha princesa!

- Pai! Eu não tenho mais oito anos pra me chamar de princesa.

- Eu sei! Mas eu te amo tanto e tenho tanto medo de te perder...

- Também te amo! Bom,agora irei me arrumar.

Eu fui até o banheiro. Escovei os dentes,lavei o rosto. Era tanta preguiça,que peguei uma touca e nem penteei o cabelo. E assim,esperei o ônibus.

Ao ônibus chegar,me despeço do meu pai e vou. Entrei,e dou de cara com meu paquera. Ele era igual eu,nunca tinha namorado alguém porque muitos dos amigos deles acabaram se ferindo. Ele me olha, e pede para eu sentar do lado dele. (Observação: O nome dele é Jorge.)

Fiquei vermelha,mas consegui sorrir. Claro,pela minha fama de rebelde na escola,ele sentia aquele medinho básico...

Eu estava escutando rock,e ele parecia escutar eletrônica. Chegamos na escola,e ele disse:

- Primeiro as damas!

Mas... É que eu fui fria com ele sem querer...

- Para de palhaçada e passa logo.

Ele me olhou e sorriu,como se gostasse do meu jeito das trevas.

Ele era dá mesma sala que eu,sentava do lado esquerdo dele. O primeiro professor que entrou foi o de Português. E felizmente ele pediu para fazermos um trabalho em dupla. Então,minha arco-inimiga o convida para sentar com ela. Fiquei com uma dor no peito e uma raiva entre as mãos. Queria soca-lá,mas infelizmente seria mais uma advertência para meu fichário.

Um Nerd fez o trabalho comigo. Isso foi bom porque eu não fiz quase nada. Mas o ruim,é que ele gostava de mim, e não desgrudava do meu braço.

Depois de quatro horas naquele lugar que eu odiava só de pensar,chegou a hora de ir. Subi no ônibus e fui para a casa. Meu paquera não sentou do meu lado,pois,aquela garota o obrigou a sentar do lado dela.

Desci ao chegar em minha residência,meu pai estava trabalhando,então,resolvi assistir umas séries na Netflix.

Então ouço a campainha tocar. Vou até a porta,abro,e quando vejo...

Do Normal Ao Incomum ( Finalizado )Onde histórias criam vida. Descubra agora