Espanhola

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Capítulo 7 Espanhola...

Rebeca

Acordei moída de dor, braços, pernas, barriga bunda, eu podia jurar que até meu cabelo estava doendo. Eu ainda estava nua, enrolada apenas em um lençol. Logo percebi que estava sozinha no imenso quarto de meu "professor". Logo as lembranças da noite anterior invadiram minha mente, o beijo no estacionamento, o banho na jacuzzi e tudo.

É Maxwell não brincava em serviço. Quantas mulheres será que ele consegue atender em um único dia?

Espreguicei-me e desci da cama, coloquei os pés no chão frio e fui até o banheiro, tudo ali parecia milimétricamente organizado e bem decorado. Senti algo escorrer por entre minhas coxas.

Sangue. Constatei torcendo a boca. Eu havia manchado seus lençóis. Precisava de um banho urgentemente e um pacote de absorventes.

Meu banho foi rápido, meu corpo estava gritando por comida e o aconchego do sofá. Enrolei uma toalha nos cabelos, e outra no corpo. Andei pelo apartamento deixando uma trilha molhada. Recolhi minhas roupas e voltei para o quarto.

Vesti as mesmas roupas, com exceda calcinha, a guardei no bolso da calça. Fui até o closet e peguei uma cueca calvin kline preta, em mim ficou parecendo um shortinho, mas aquela peça em Max, era algo pra se guardar na memória. Coloquei um pouco de papel para dar tempo de chegar em casa e colocar um absorvente, meu pai do céu, eu estava completamente dolorida.

Penteei meus cabelos usando seu pente e escovei os dentes com um pouco de creme dental e a ponta do indicador. Calcei meus all stars e peguei minha mochila sobre o sofá da sala.

Inspirei fundo.

Era oficial, ele havia me deixado sozinha. Ao lado da porta de entrada duas notas de cinquenta.

Era isso, ele havia me pagado pra transar comigo? Aquilo era algum tipo de código para pegar um táxi e dar o fora do apartamento dele antes que ele retornasse sei lá de onde?

Amassei o dinheiro em duas bolinhas de papel, me sentindo ofendida.

— Bom dia Parker.

Quando ele me chamava assim, um arrepio gostoso subia por meu corpo.

— Maxwell.

Eu o encaro. Parece que ele também havia saído do banho a pouco. Dei uma olhada rápida para seu corpo, os pés descalços, a calça jeans escura, e o peito nu. Por Deus... o que eram aquelas tatuagens, o abdômen definido em deliciosos gomos, os músculos atléticos que me carregaram sem nenhum esforço na noite anterior.

Concentre-se no rosto dele, assim fica mais fácil de pensar.

Ou não...

Tratei de o encarar fixamente nos olhos.

— Não se preocupe Max, já achei o pagamento. — Digo sentindo a raiva borbulhar. — Pode ficar com o dinheiro, você parece estar precisando mais do que eu.

Ele dá um meio sorriso, e se aproxima de mim.

Respiro devagarinho me deliciando com a fragrância máscula e sexy que se desprende dele.

Ajeito as alças da mochila, não sei o que fazer com minhas mãos, principalmente quando me lembro de sua voz "Tire minha camisa Parker".

A um palmo de distância, eu tenho que inclinar a cabeça para continuar o encarando. As mãos de Max puxam as alças da mochila para baixo, ele a deixa cair atrás de mim.

Meu Querido Professor (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora