Capítulo 8 Não é matemática, mas tem 69
Rebeca
John se aproxima aos poucos, balançando-se acompanhando o ritmo de La Tortura e cantando a parte de Alejandro Sanz
—Yo sé que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar, amor..O espanhol dele é perfeito, além de bonito ele canta e dança bem, mas não dei essa intimidade e por isso me desvencilho dele quando ele cola o corpo no meu, uma mão em minha cintura e a outra em minha mão esquerda.
Não sei como ele faz isso mas me vejo rodopiando pela sala.
— Ay, amor, me duele tanto, me duele tanto
Que no creas más en mis promesas
Ay, amor, es una tortura perderteEle não para a dança e me força a dançar também, meu corpo tenta acompanhar os movimentos que ele conduz, ora me rodopiando, ora colando o quadril no meu e fazendo o meu balançar no ritmo latino.
Os braços dele me envolvem de tal forma que eu me vejo aproveitando a dança e quando a música termina ele apoia a perna entre as minhas, como se eu estivesse montada, e me joga para trás em um cambret quase coreografado.
Ele sorri e percebo que assim como Max ele tem uma covinha se.xy, traços másculos e o queixo quadrado. John me ergue e solto o ar dos pulmões, dando um pigarro leve pra disfarçar. Sento no sofá e coloco uma das almofadas decorativas sobre o colo. Do jeito que ele tinha se esfregado em meu corpo enquanto dançávamos ele já devia ter percebido que eu estava sem sutiã.
— Café da manhã a essa hora? — Ele olha para a caixa de donuts. — Vou pegar pesado com o Max na segunda.
Ele dá uma risada e senta ao meu lado no sofá.
Será que esse cara não sabe o que são limites?
— Como assim pegar pesado? — pergunto arrastando a bunda um pouco mais para o lado oposto ao dele.
— Sou o personal trainner do Max. — Ele explica, e estica pegando o último donut da caixa. Ele o devora em apenas duas mordidas e chupa o polegar e o indicador melados com a cobertura.
Olho ao redor e volto a encará-lo.
— Seu irmão não está aqui. Então... — Deixo a indireta pra ele se ligar, mas ele não parece captar, ou melhor parece ignorar que é melhor ele voltar quando Max estivesse ali para recebê-lo.
Ele dá um meio sorriso e tira o celular do bolso do jeans.
— Acho que vou esperar por aqui.
Sem noção.
— Max me contou seus planos. — John coloca os braços sobre o encosto do confortável sofá e me encara. — Por acaso já pensei na forma como vai ser chamada?
Uma pontada de raiva cresce em mim. Quem disse que Max tinha a permissão pra sair contando para Deus e o mundo o que eu faria ou deixava de fazer?
— Um nome artístico talvez.
Hum...
— Pra que nome?
Ele dá uma risadinha.
— Você quer ficar conhecida por Rebeca seja lá qual for seu sobrenome.
Será que Maxwell não é verdadeiro nome de meu professor? Então qual seria.
— Então quer dizer que Max não é o verdadeiro nome.
John me interrompe com um olhar sacana.
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Meu Querido Professor (Degustação)
ChickLit(Degustação <3 ) Maxwell era conhecido como a perdição. Ele estava disposto a realizar qualquer fantasia sexual, mas é claro, cobrava caro por isso. Quando ele passou pela porta do luxuoso quarto de hotel achou que a ruiva a sua frente era apena...