2 anos atrás.

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Múscia: The Lumineers - Dead Sea

POV Laura

2 anos atrás...

O barulho alto do meu despertador me fez saltar da cama no meio do meu sono mais profundo, eu me perguntava por que raios aquela merda estava tocando as nove horas da manhã quando eu estava no meio da minha tão sonhada férias, eu poderia quebrar o meu celular naquele momento se não fosse por minha avó entrar no quarto e me chamar para tomar o café da manhã

- Vamos acorde, venha tomar café e depois preciso que você faça algumas coisas para mim, tudo bem? – Minha avó perguntou.

"Que maravilha! "- pensei e apenas acenei em concordância com a cabeça.

Me levantei, praticamente tropeçando em meus pés, fazendo uma nota mental de desativar aquele despertador ou ele levaria um baque com a parede da próxima vez, fiz minha higiene matinal e logo já estava devidamente vestida e pronta para começar o dia, ou quase, se não fosse pela minha irritação, logo cheguei a cozinha e me juntei aos meus avós.

- Bom dia- meu avô me desejou logo que me viu ao sentar perto dele.

- Bom dia vô, como você está? – Perguntei sincera, ele não estava muito bem nos últimos dias...

- Estou bem, querida, melhorando. - Respondeu.

- Filha? – Minha avó me chamou pela segunda vez, eu estava divagando pelos últimos acontecimentos, ela costuma me chamar assim sempre, por estar cuidando de mim a tanto tempo e eu gosto muito desse carinho.

- Sim?

- Daqui a quatro dias faremos uma viagem curta até a casa da sua tia Maria, ela está nos convidando para um almoço, ela quer muito te ver de novo.

Eu sinceramente não lembrava dessa tal tia, apenas sabia que ela é irmã do meu avô, e ele parecia bem ansioso para isso.

- Onde ela mora mesmo? – Perguntei curiosa

- São João do Pau d'Alho.

- Onde? – Eu realmente não fazia ideia

- Você vai conhecer.

Dei de ombros, afinal, eu precisava me distrair, minha avó vem me cobrando a dias para que eu saia de casa, o motivo da minha reclusa foi o término do meu primeiro namoro, foi horrível, me sinto péssima apesar de saber que foi a coisa certa a se fazer, e claro, minha família não sabia disso, apenas meus pais, mas eles estão bem longe agora. Sinto falta deles, ainda mais em situações como essas.

Quatro dias para te encontrar,quatro vidas para esquecer.Onde histórias criam vida. Descubra agora