Quatro dias para te encontrar,quatro vidas para esquecer.

8° CAPITULO

Música: The Chainsmokers - Paris 

Os dias passavam voando, e no meu rosto o sorriso já não cabia mais, era contagiante, tudo estava maravilhosamente bem, e o tão esperado dia de vê-la aquela semana estava cada dia mais perto, já era sexta-feira, logo no outro dia passaríamos o fim de semana juntas. Minha vó pensava que aquela felicidade toda era porquê eu estaria "apenas" indo passear em outra cidade, aquela que eu estava entediada para conhecer naquele bendito almoço de família, era melhor que pensasse assim, não quero parecer egoísta passando a imagem que não me importava com meus parentes, só que, naquele momento, eu estava animada por ela.

Sábado, eu logo acordei cedo (até mais do que deveria), e fiz o que sempre faço pelas manhãs e arrumei minhas coisas, depois de tudo pronto, meu avô já estava a minha espera, já que ele me levaria. Ela não havia acordado ainda, claro, julgando pelo horário extremamente cedo para se acordar aos fins de semana, mas ela sabia que eu iria, só não sabia a hora. Seria legal fazer uma surpresa. Quarenta minutos depois, eu já havia chegado na casa da minha tia, estava animada, eu estava tão animada que parecia que eu tinha ganhado um torneio. Fiz questão de logo ir a casa dela, como ela havia explicado, era perto, na mesma rua que minha tia morava (por coincidência), quem diria? Passei quatro dias procurando por uma garota que estava praticamente ao "meu lado" naquele domingo.

Logo depois que eu cheguei, acordei ela com a ligação, passamos um dia incrível, ela me apresentou para as suas amigas, eram todas bem simpáticas, todas estavam animadas por aquele encontro, ao que percebi, ela também tinha comentado bastante sobre mim, isso inflou meu ego, não era só eu que falava demais sobre ela.

Teriamos uma ''social'' para ir na casa de um dos amigos dela, eu estava nervosa, já que não conhecia ninguém, mas ela me prometeu não sair do meu lado, ela cumpriu, parecia estar radiante, eu sempre pegava ela sorrindo para mim, era um sorriso incrível, eu não me cansaria nunca dele. Horas se passaram e já era hora de se despedir, eu dormiria na minha tia, não poderia ficar muito mais tempo fora, fui me despedir de todos, e por ultimo ela, mas seu ato a seguir me fez parar de respirar, ela encontrou seu corpo em mim e logo selou seus lábios ao meu, aquilo fez meu corpo todo formigar, eu não conseguia pensar em mais nada além de nós duas ali.

- Te vejo amanhã, não é? – falou

- claramente, até amanhã" – sorri e me afastei.

Quem me viu passar, sentiu o que eu estava sentindo, eu não poderia negar de qualquer jeito.

- Não precisa ter medo de mim Laura, eu gosto dos seus carinhos. – confessou.

Eu apenas sorri e a abracei, já tinha que ir embora, nos despedimos com a expectativa de que haveria uma próxima vez na semana seguinte.