Capítulo 2 - Homem da lei

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Ao entrar no recinto do xerife vê um homem gordo sentado atrás da mesa com alguns papéis numa mão e o telefone em outra; senta-se numa cadeira e aguarda para se apresentar

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Ao entrar no recinto do xerife vê um homem gordo sentado atrás da mesa com alguns papéis numa mão e o telefone em outra; senta-se numa cadeira e aguarda para se apresentar. Ele observa que as recompensas que possui em sua sacola não foram elevadas recentemente e que alguns já foram capturados. O recinto é limpo e organizado, apesar da região possuir tanta areia ao redor.

Quando o oficial desliga a ligação telefônica, Jeremy se apresenta:

— Olá. Eu sou Jeremy, caçador de recompensas e queria saber de informações sobre o bando que está atacando nas estradas.

— Olá. Fui informado da sua chegada. Já tem onde ficar?

— Já me registrei em um saloon, obrigado!

—Então... Eles são uns fanfarrões que se escondem nas montanhas. O líder é um procurado de baixa recompensa. Creio que não será do seu interesse.

— O bando consiste em quantos membros aproximadamente?

— O numero não sei informar. Eles são bem organizados, creio ser por isso que ainda não foram capturados.

— Entendi. Muito obrigado pelas dicas. Irei dar uma olhada por aí.

— Tudo bem. Aceita um pão com manteiga?

— Sim. Muito obrigado!

Eles escutam uma algazarra na praça e correm até lá. Chegando ao local veem uma multidão eufórica próxima a outro saloom e um pistoleiro caído, morto.

O xerife já chegou falando alto, com autoridade:

— O QUE ACONTECEU AQUI?

Uma pessoa respondeu:

— Uma discussão sobre trapaça no jogo de carteado.

Ao desconfiar que o atirador era do bando de Green, o homem mais procurado do condado, ele amenizou o discurso:

— Eu já falei pra não fazerem isso dentro da cidade. Se tem algum problema resolvam lá fora!

O homem suspeito acenou com o chapéu e foi embora. Jeremy acha estranho mas não diz nada.

O xerife ordenou:

— Vejam se o defunto tem dinheiro para pagar o funeral!

— Sim. Ele deixou cinco dólares na câmara do Colt 45!

Este modelo de revólver era muito comum na época. Por não ter trava de segurança, para agilizar o manuseio em duelos. Os usuários deste modelo, para evitarem disparos acidentais deixavam uma nota de cinco dólares enrolada dentro de uma das seis câmaras de balas, que também pagariam pelo seu funeral.

— Aqui está a sua licença para agir na cidade, Ranger! - o xerife entrega um papel assinado e com selo da prefeitura.

— Obrigado!

— Chegou hoje cedo. Terei que resolver algumas coisas agora, com licença!

O xerife entra em um beco, indo atrás daquele pistoleiro.

Ele guarda a propina, um saco de ouro dentro do casaco discretamente e retorna para a rua principal. Depois entra na casa das mulheres para tratar de negócios com elas.

Jeremy vai pegar a sua montaria no estábulo para dar um passeio pelas terras mais próximas. O estábulo tem um cheiro agradável de palha e feno, que reveste o chão da área dos animais. Ao cavalgar, vê algumas pessoas de pele morena na beira do rio peneirando ouro e alguns cavalheiros praticando disparos contra latas de conserva próximos a acampamentos humildes. Jeremy cavalga devagar e ri ao ver um jovem que gastou todo o pente do revólver mas não acertou nenhum disparo na lata de conserva. Ele retira num movimento rápido a arma do seu coldre e acerta um tiro de primeira no objeto. Aproximou-se do garoto e gentilmente corrigiu a sua postura.

— Tente novamente meu jovem.

O garoto consegue acertar um tiro em duas chances e finalmente abriu o sorriso enquanto agradecia ao bondoso cavalheiro.

— Jovem. Ouviu falar de uns ladrões que assaltam viajantes?

— Sim senhor. Eu até os vi um dia...

— Onde você os encontrou?

— Não conte para o meu pai!

— Não direi. Confie em mim!

— Tudo bem. Eu ultrapassei o limite que meu pai impôs porque a presa que estava caçando fugiu para lá. Então escutei barulho de pessoas e me escondi atrás de arbustos. Vi o líder com uma carroça e cheio de sacos de mantimentos.

— Entendi. Então eles devem estar em algum lugar depois deste ponto não é?

— Creio que sim. Não vá até lá. É perigoso!

— Eu tenho assuntos a tratar com eles. Poderia me mostrar o lugar?

— Não posso, pois tenho medo!

— Nem por alguns trocados?

— Acho que posso te levar...

— Agradecido!

O adolescente sobe na garupa do cavalo e aponta o caminho. Jeremy lhe agradece, amarra o animal em uma árvore e dá a volta pelo declive.

O local é a entrada para uma caverna em uma região rochosa e aberta, de fácil visibilidade.

O que Será que vai acontecer nesta caverna? Não deixe de acompanhar a jornada de Jeremy Hunter.


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