Eu Odeio Você - Concluída

Cap.14 || De novo, não!

• Gustavo Collins na Mídia •

Júlia Collins

Acordei com minha cabeça explodindo. A pior parte de beber demais. Eu não conseguia me levantar pra nada. Olhei para o lado e Lucas estava ali mexendo no celular. Peguei um urso da cama da barbie do lado e taquei nele.

– Acorda idiota. Me ajuda aqui vai.

Vi ele abrir os olhos com dificuldade e sorrir de leve.

Lucas: Não vou te ajudar. Se lembra do que fez ontem? Acho que pode se virar sozinha.

– Você é um grosso. E não, eu não me lembro, aliás o que está fazendo aqui?

Lucas: Parece que a mulher maravilha não soube se cuidar sozinha. Só te impedi de dar uma surra na Jennifer e de ser expulsa da formatura no dia seguinte.

– Você é um idiota! Sempre me impedindo de dar uma lição na patricinha.

Lucas: Vai por mim, ela não é o maior dos seus problemas.

– Garanto que é o mais chato deles. Garotinha petulante.

Me levantei devagar. Minha cabeça estava explodindo. Fui até o banheiro, fiz minha higiene e quando saí, Lucas estava em cima da minha cama com o meu celular em mãos.

Lucas: Sabe, certo dia eu ouvi seu irmão dizer que você estava sem celular...e voi ala, achei esse daqui na sua gaveta.

– Eu nunca ia aceitar ficar nesse inferno sem o meu celular. Agora me dá. – falei rápido e fui pegar o celular mas ele desviou se levantando.

Maldita hora que fui tirar o bloqueio.

Lucas: Qual é gatinha, só estou te fazendo um favor. – disse tranquilo e continuou mexendo.

– E que favor seria esse? Eu não estou pra brincadeira. – falei baixo massageando minha cabeça. Caí na cama e o fitei.

Lucas: Pronto e de nada.

Me entregou e ia saindo do quarto. Olhei o que ele tinha feito, vi um sinal de wifi ali e várias mensagens chegando. Meus olhos brilharam.

– Como conseguiu? Aqui não tem sinal.

Lucas: Tenho meus contatos. Só não espalhe. E ah, não acredite sempre nos mais velhos. – pisca já dá porta.

– E você...não vai querer nada em troca? – perguntei desconfiada e vi o sorriso dele se alargar. O mesmo pareceu rodear o corredor com o olhar e depois entrou fechando a porta. Me levantei ainda na cama sem deixar de o fitar.

Lucas: Talvez sim..

– Sabia. – resmunguei. – diga o que você quer Sr. Moore.

Lucas: Não é nada difícil. Só quero que se afaste do idiota do Derrick.

Arqueei minha sobrancelha e descruzei meus braços caindo na cama.

– O quê? Por que? Nós somos amigos.

Lucas: Ele não se considera seu amigo, vai por mim Júlia. Ele é um canalha.

– Tá, tá. Eu sei que talvez ele não me considere só uma amiga. Mas, por que está me alertando quanto a ele?

Lucas: Eu sei que estão juntos, até demais... – sussurra passando a mão nos cabelos. – Eu conheço esse moleque, ele não é quem você pensa.

– Ah conta outra vai Lucas. Eu não vou cair nessa.

Lucas: É sério!

– Foda-se. Ele é meu amigo. Eu não vou deixá-lo na mão por causa da sua dedução. Dedução de quem me odeia por sinal. – digo grossa saindo da cama.