Cap.8 - Anemia Aplástica!

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             BYANCA  P.O.V

Lexi: Byanca espera. — ela gritou em quanto eu não parava de correr.

Eu: Lexi me deixa eu quero ficar sozinha. — ela me puxou pelo braço.

Lexi: Bya você não pode ficar sozinha, eu não quero te ver chorar por uma garota que não te merece. — eu puxei meu braço da mão dela.

Eu: Você acha que eu vou chorar por aquela garota, se você acha  é porque não me conhece direito. — eu não esperei ela terminar de falar e sai correndo eu queria ficar sozinha.

Lexi: Bya eu não.... — ela não terminou de falar e foi pro quarto.

O ódio que já tinha dentro de mim crescia cada vez mais, não sei porque a Scarlett queria relembrar aquele assunto, ela acha que vai mudar alguma coisa contando a verdade, não vai mudar nada eu ainda odiaria ela. Quando eu fico bem triste, com raiva e com muita vontade de chorar mais a lágrima não desce, o meu consolo são os comprimidos, e como sempre eu ia beber vários dele.

Depois de beber vários comprimidos eu não estava mais aguentando ficar em pé, resolvi voltar pro quarto, eu tinha certeza que as meninas iriam estar lá, mas eu não estava nem ligando eu ia chegar lá e deitar. Quando eu entrei no quarto e todas elas olharam pra mim eu não consegui chegar na cama acabei desmaiando.

               MIRELLA  P.O.V

Eu estava coma Scarlett no quarto até a lexi chegar no quarto batendo a porta atrás dela.

Eu: lexi você tá bem? — ela tava com uma cara que só Deus.

Lexi: Eu tô bem, mas... — não deixei ela terminar de falar e a interrompi.

Eu: Mas oque? — sem rodeios PF.

Lexi: A byanca ela não parece estar nada bem. — ela falou quase em um sussurro.

Eu: Cadê ela. — me levantei da cama

Lexi: Eu aposto que ela tá lá se enchendo com aqueles comprimidos. — só faltava essa, ela só pode estar querendo morrer com essas drogas.

Let: Que comprimidos. — ela falou se levantando da cama também.

Nem tive tempo de responder porque a byanca abriu a porta, ela estava com uma cara muito mal nem demorou muito pra ela cair no chão de tantos comprimidos que ela tomou.

Lexi: Byanca! — lexi correu pra perto dela.

Let: Ai meu Deus. — ela também correu até a byanca.

Eu: Droga eu vou ligar pra ambulância. — falei já desesperada ligando pra ambulância.

Lexi: Anda logo Mirella.

Eu: Eu tô fazendo o que eu posso.

Lexi: Então faz melhor eu não quero perdê-lá. — ela já não conseguia parar de chorar.

Let: Calma alexia, discutir não vai adiantar nada. — depois de um tempo a ambulância chegou. E lá estávamos na sala de um hospital esperando notícias da loira. Eu já tinha avisado o pai dela, mas mesmo depois dele chegar eu e as meninas ficamos esperando notícias dela, ninguém conseguiria voltar pra casa.

Doutor: Família da Byanca Andersen. — o médico chegou e logo levantamos.

Todas: Aqui. — o edu foi pra perto fo médico.

Doutor: Sinto informar mais a paciente byanca está com Anemia Aplástica. — o edu começou a chorar.

Eu: O que é isso. — perguntei, eu não estava pronta pra perder a minha loira.

Doutor: É uma rara doença hematológica caracterizada pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea.

Lexi: Mas doutor ela vai ficar bem né. — ela também não parava de chorar.

Doutor: Eu vou precisar que ela faça um hemograma com contagem de reticulócitos um mielograma, e uma tipagem de HLA.

Edu: Oque? — ele gritou assustando a todos. — doutor o senhor tem certeza. — nos não estávamos entendendo mais nada.

Liv: O que é tipagem HLA?

Doutor: Serve  para avaliar possíveis doadores de médula. — eu arregalei os olhos, não estava acreditando no que ouvia.

Eu: Mas vocês vão encontrar doador né? — perguntei desesperada.

Doutor: Apena 25% dos pacientes possuem doadores de medula óssea compatíveis.

Lexi: Mas vocês vão encontar né?

Doutor: Vamos fazer o possível.

Let: O possível não, vocês tem que fazer o impossível. — tinha até esquecido dela aqui.

Edu: Quando ela vai poder sair daqui?.

Doutor: Amanhã mesmo, mas vamos marcar para ela vir fazer os exames.

Edu: Certo.

Doutor: Agora eu preciso ir, com licença. — logo ele saiu e eu e as meninas voltamos pro colégio.

        
            SCARLETT  P.O.V

Quando o médico falou que ela estava com anemia sei lá o que, eu não aguentei, comecei a chorar eu não queria perder ela pela terceira vez. O que eu achei estranho é que a mãe dela não estava lá, a Daniele se preocupava muito com a filha ela era a mãe perfeita, mas eu acho que depois da separação ela deve ter mudado, também não sei o porque da separação, creio que foi isso já que o edu vai se casar com a mãe da mirella . Resolvemos ir direto pro quarto, tínhamos passado a tarde inteira no hospital e estávamos cansada demais.

Lexi: Que raiva! Eu não devia ter deixado ela sozinha, eu sabia que ela ia se entupir de remédio e não fiz nada pra impedir. — ela ainda estava chorando.

Mi: Calma lexi, não foi culpa sua uma hora ou outra ela ia tomar os remédios de novo. — ela também parecia muito triste.

Lexi: Eu não quero pedê lá. — a Mirella foi em sua direção e a abraçou.

Mi: E você não vai.

Eu: É tudo culpa minha, se eu não tivesse insistido pra ela conversar comigo, agora ela estaria aqui. — sentei na cama começando a chorar.

Mi: Se isso não estivesse acontecido a gente não saberia sobre a doença, e se descobrisse mais tarde poderia não ter mais tratamento.

Lexi: Tomara que eles encontrem um doador.

Eu: Tomara mesmo. — bateram na porta e eu fui atender.

Xx: Oii! Eu vim convidar vocês pra uma festa a fantasia na sexta, aqui está o convite. — ela me entregou e logo saiu.

Mi: Quem era?

Eu: Não conheço.

Lexi: O que ela queria.

Eu: Ela trouxe esses convites. — mostrei os convites.

Mi: Hum! Uma festa a fantasia.

Lexi: A bya vai adorar saber disso.

Mi: Imagino, foi em uma que vocês se conheceram né?

Lexi: Foi. — o silêncio reinou naquele quarto até decidimos ie dormir pois o dia de amanhã seria cheio demais, a byanca voltaria do hospital as aulas começariam, tudo voltaria ao normal.






A Filha Da Namorada Do Meu Pai ( Romance Lésbico )Onde histórias criam vida. Descubra agora