Terry estava com a cabeça encostada no peito de Belina. A jovem fazia carinho na mesma, passando os dedos pelos fios loiros sedosos do homem que acabara de amar. Terry a segurava com delicadeza, e aproximava ainda mais o corpo de Belina ao dele.
Ficaram muito tempo curtindo um ao outro em silêncio, aproveitando o momento. A penumbra do quarto os deixavam ainda mais a vontade. Terry apoiou os cotovelos à cama e encarou Belina. O cabelo bagunçado deixava o loiro ainda mais sexy.
— Posso te fazer uma pergunta? — disse Terry.
— Claro que sim!
— Você tem medo de mim? — por alguns instantes Terry prendeu sua respiração, ele temia a resposta que estava por vir.
— Não tenho medo de você — ela ergue a cabeça do loiro e o encara — tenho medo da sua doença.
— Pra mim isso é a mesma coisa — Terry levantou-se ainda nu, e se colocou de pé em frente à janela.
— Lógico que não é a mesma coisa — a jovem o abraça por traz, e Terry consegue sentir os mamilos de Belina tocar suas costas — você não quer ser o que a doença lhe causa. Eu sei disso.
— Essa maldita doença já me causou muita dor — ele se vira ficando de frente a ela — tenho medo de fazer mal a você.
— Eu sei que você nunca irá me fazer mal.
— Não tenha tanta certeza — um frio percorreu a coluna de Belina e inevitavelmente ela sentiu medo do homem para o qual havia entregado seu coração — eu também pensava que jamais faria mal a Dylan, e acabei o matando.
— Terry...
— Não Belina — ele ergue a mão e a interrompe — eu sou um louco. Um psicopata. Não sei onde eu estava com a cabeça por pensar que poderia ter alguma coisa com você.
— Como é? — ela não conseguia acreditar que ele estava arrependido por está ali com ela.
— Isso mesmo — ele caminha pelo quarto pegando suas roupas espalhadas pelo chão — foi um erro tudo isso que aconteceu.
— Você não pode está falando sério — Belina segura o braço do loiro fazendo com que ele a olhe — depois do que aconteceu a pouco tempo naquela cama você tem a coragem de dizer que foi um erro?
— Sim.
— Você não faz idéia do que estou colocando em jogo por ter transado com você.
— Desculpa — ele aperta uma mão na outra visivelmente nervoso.
— Desculpa? É só isso que você tem a me dizer?
— Belina... — ele tenta se aproximar, porém ela não deixa. Belina coloca as próprias roupas e caminha em direção a porta. Terry a alcança antes que ela abra a porta e a segura pelos ombros.
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No Limite da Loucura
RomantikQuando Belina Fox passa pelos portões do Hospital psiquiátrico G Weber Bryan, na Carolina do sul, ela não poderia imaginar que sua vida começaria a mudar a partir daquele momento. Recém formada em psiquiatria, o único contato com paciente foi atravé...