Quando Belina Fox passa pelos portões do Hospital psiquiátrico G Weber Bryan, na Carolina do sul, ela não poderia imaginar que sua vida começaria a mudar a partir daquele momento. Recém formada em psiquiatria, o único contato com paciente foi atravé...
Desculpa a demora em postar. Esse mês foi o lançamento do meu livro aqui no meu estado, e fiquei muito envolvida nisso. Ai já viu, a inspiração vai pra cucuías.
Espero que não desistam da história, porque daqui pra frente teremos mais romance dos dois.
Grande beijo!
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Domingo era o dia que Belina tirava para ficar com seu irmão e seus sobrinhos. Ela se divertia com as coisas que os gêmeos aprendiam de uma semana para a outra.
— Cada dia que passa esses dois fica mais espertos — disse ela ao observar os dois irmãos dormindo preguiçosamente no colchão que a cunhada havia colocado na varanda.
— Eles me surpreendem a cada momento — Sarah os olha com devoção, e Belina suspira vendo o amor que a cunhada transmitia apenas com um olhar.
— É muito amor.
— Você pensa em ter filhos? — pergunta Sarah enquanto serve mais um copo de chá para a cunhada.
— Um dia quem sabe — ela suspirou — primeiro tenho que encontrar um pai.
— Até parece que isso é algo difícil para você — Sarah observa o olhar perdido de Belina, e na mesma hora percebe que a jovem esconde alguma coisa.
O silêncio impera por alguns minutos, até que Sarah resolve quebrá-lo.
— Me diga o que está afligindo esse seu coração — Sarah toma a mão da cunhada, e logo os olhos de Belina estão cheios das lágrimas teimosas que querem descer.
— É complicado — Belina tenta sorrir, mas não consegue.
— Quer conversar sobre isso? — Sarah sempre foi uma ótima ouvinte para Belina, e ela sabia que ao contrario da irmã Sarah não a julgaria.
— Eu estou quase explodindo, Sarah — as lágrimas que a momentos atrás estavam presas, agora rolavam descontroladamente pelo rosto da jovem médica.
— Percebi isso.
— Estou completamente apaixonada por alguém impossível pra mim.
— Impossível? Por quê? — Sarah olhou para Belina, e uniu as sobrancelhas — por acaso ele é casado?
— Não! De maneira alguma eu me envolveria com um homem casado — ela suspira pesadamente — é bem mais complicado que isso.
— Não me diga que é um dos seus pacientes? — Belina sentiu seu rosto esquentar. Ela estava completamente envergonhada por ser tão óbvio assim o que estava acontecendo.
— Está tão na cara assim? — Belina não espera o que Sarah tem pra dizer, e sai caminhando pelo jardim da casa de seu irmão. O que a jovem não imaginava era que a cunhada estava bem ao seu alcance.
