Hélia e Leal - The Last Dance [Concluída]

Capítulo 13

Era de manhã.

Hélia já estava acordada e já tomando um café quando Zeca e Nelinha levantaram.

Z:Bom dia mãe. (dando um beijo no rosto dela)

N:Bom dia Dona Hélia, ué? Aconteceu alguma coisa?

H:Sérgio...

Z:Ah meu Deus, meu pai e ele brigaram? (já aflita)

H:Não, não ... O Sérgio e eu demos um tempo.

Zeca e Nelinha se olharam, estavam sem duvidas alguma compartilhando o mesmo pensamento.

Z:E por um acaso isso tem a ver com o meu pai?

Hélia ficou primeiramente em silêncio por alguns segundos.

H:Sempre, sempre! O Leal nunca vai sair dessa minha vida! Ai que ódio! (saiu gritando)

Nelinha e Zeca sorriram.

N:Eu acho o Sérgio um cara bacana, gosta da Dona Hélia, mas...

Z:O seu Leal é o seu Leal! (rindo)

N:É isso aí (o beijando)

Hélia queria dar uma volta. Queria respirar, tentar aliviar aquela noite mal dormida.

Ainda na portaria do Titã, o celular dela toca.

H:Alô?

F:Hélia!

H:Fidélio! Como você está? Ai meu amigo, estou precisando tanto conversar com você!
F:Que tal almoçarmos?

H:Você está no Brasil? Ai que alegria. Claro que sim.

F:Então as 11 naquele restaurante em frente a galeria.

H:Ótimo. (sorrindo)

Hélia andava pelas ruas de São Paulo, queria ver como as coisas mudaram naquele um ano.

Ao mesmo tempo em que parece que foi pouco tempo, pode se dizer que foi tempo suficiente pra se mudar uma vida.

Algumas horas depois.

No apartamento de Zeca e Nelinha.

A campainha toca.

Zeca havia levado Pedrinho na escola, então Nelinha foi quem abriu a porta.

N:Pai! (O abraçado carinhoso)

L:Oi filha, a... Hélia está aí? (sorrindo)

N:Não, disse que ia almoçar com o Fidélio, mas pai, entra... Me conta, o que foi que aconteceu?

Leal acompanhou Nelinha até a cozinha, a mesma terminava o almoço para Zeca e ela.

Enquanto ela fazia o que faltava, Leal contava o que havia conversado com Sérgio.

N:Sérgio é um rapaz muito bacana.

L:Agora só falta essa mulher deixar de ser cabeça dura.

N:Ah pai, ela tá com medo. Mas acho que agora é uma questão de tempo.

L:Eu também acho que sim.

N:Será que agora não é a hora de deixá-la um pouco sozinha? Para que ela possa pensar, assim como o Sérgio fez.

L:Não, já perdemos tempo demais, eu já fiz a burrada de deixá-la longe de mim por mais de um ano.

N: O senhor vai esperá-la aqui?

L:Não, acho que vou preparar alguma surpresa pra ela. Você podia me ajudar.

N:Eu vou adorar.