Capítulo 17

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Assim que chegaram em frente ao apartamento de Zeca e Nelinha, em meio a beijos e carinhos despediram-se.

L:Vem comigo!

H:Não, eu acho que você precisa dizer isso sozinho. (passando as mãos por entre seu rosto)

L:Vou morrer de saudade.

H:Eu também. (sorrindo e beijando-o)

L:Te amo.

H:Eu também te amo, agora vai(empurrando-o)

Assim que Hélia fechou a porta encostou-se a mesma e fechou os olhos, o sorriso estava enorme, estava se lembrando da noite que tiveram os beijos, as declarações.

Ainda com os olhos fechados disse para si mesma.

H:Leal , Leal... Eu te amo tanto, mas tanto...

Z:Eu sei!

N:Não tem alguém que não saiba não é, amor?

H:Que susto! (rindo ao vê-los)

Nelinha e Zeca estavam parados em frente a ela, olhando-a perder-se em seus pensamentos, a sonhar acordada.

Z:A julgar pelo sorriso da senhora, a senhora e o seu Leal...

H:Voltamos! (sorrindo) E pra nunca mais separar.

N:Que notícia boa dona Hélia! (indo em direção a ela para um abraço)

H:Eu estou tão feliz. (sorrindo)

Z:Vocês merecem. (abraçando as duas)

N:Meu pai ama muito a senhora.

Z:Vem, vem tomar um café com a gente.

H:Antes eu quero tomar um banho, podem tomar café, depois eu como alguma coisa.

Z:Tudo bem então.

Zeca e Nelinha foram tomar café enquanto Hélia tomava um banho.

Leal chegou em casa e ao entrar encontrou a casa cheia.

R:Paizinho aonde foi que o senhor se meteu?

G:Quer matar a gente do corações.

As netas correram para um abraço.

M.E:Vô, que bom que não aconteceu nada.

L:Mas o que é que tá acontecendo aqui? (Incomodado)

T:O patrão não podia ter ligado pra avisar que ia passar a noite fora?

G:Você passou a noite com aquela...

L:Você veja bem o que vai falar Gorete, ou esqueço que você já é crescida e lhe dou umas palmadas.

G:Mas era só o que me faltava, o meu próprio pai me bater por causa daquela va...

Um tapa... Que provavelmente doeu mais em Leal do que em Gorete. No mesmo instante

L:Cala a boca (falando nervoso e baixinho) Eu sou maior de idade e vacinado, não admito quererem regular a minha vida dessa maneira.

Eu estava com a “mulher da minha vida” a mulher que eu amei amo e vou amar até além da minha vida.

E NINGUÉM TEM NADA A VER COM ISSO! (gritando)

Ele agora conseguia vê-la ali, estava com os olhos furiosos e marejados.

L:Iolanda?

Gorete saiu as pressas para a cozinha, Regeane e Tertuliana foram atrás seguidas das "Marias".

I:Eu vim porque me procuraram, imaginaram que talvez você... (se aproximando)

L:Obrigado por se preocupar, mas como você pode ver eu estou...

I:Bem, eu vou indo então.

L:Iolanda me desculpe se eu te magoei ou se...

I:Não! Por fazer Leal, deixa as coisas como estão, dizer alguma coisa agora só vai piorar tudo.

L:Tudo bem.

Leal desviou os olhares e Iolanda deixou aquele apartamento. Doía tanto ouvir aquilo de maneira tão forte, tão certa e segura.

“a mulher da minha vida” não havia o que fazer, teria que esquecer-se de como amá-lo e lembrar-se de como amar seu marido que há anos ficou fora.

Leal tomou um demorado banho e em seguida foi tomar um café, mas queria sair dali, o clima não estava muito agradável.

Em quanto isso Hélia havia terminado seu banho, assim que saiu do mesmo viu que em seu celular havia uma mensagem anônima.

- Eu avisei! Agora fique atenta, você não sabe do que eu sou capaz.

Hélia ficou um pouco tremula quem seria? Não fazia ideia. Maureen? Afinal já havia tentado antes porque não? Mas ela não teria um motivo, Niemman nem estava com ela!

Precisava conversar e sabia exatamente com quem.

Algum tempo depois.

A campainha do quarto de Hotel onde Sérgio estava hospedado insistia em tocar.

Como era de manhã ele ainda estava com a roupa que dormira.

Ao abrir a porta.

S:Hélia? (surpreso)

H:Desculpa vir assim sem avisar, eu te acordei? (desconcertada)

S:Não, eu estava arrumando as minhas malas.

H:Malas? Você tá indo embora? (nervosa)

Sérgio deu um leve sorriso para ela, a mesma entendeu no mesmo instante.

H:Me desculpa. (envergonhada)

S:Entra meu amor, senta. Você já tomou café?

H:Não eu precisava falar com você. Alguém que me ouvisse de fora... Neutra.

S:Claro, vamos fazer assim. Eu vou me trocar e depois iremos naquele café que fica nessa rua. Tudo bem? Eu preciso estar lá porque um funcionário meu irá me entregar uns papéis e eu havia marcado lá.

H:Não, mas se você já tinha um compromisso eu não quero atrapalhar. (virando-se)

S:Eu nunca estarei ocupado pra você. (segurando-a pelo braço)

Hélia esperou o mesmo se arrumar e desceram para tomar um café.

Assim que o funcionário de Sérgio deixou o lugar Hélia contou o que havia acontecido.

S:Meu Deus do céu, Hélia... Você precisa denunciar isso.

H:Eu confesso que eu tô com muito medo.

Sérgio segurou as mãos dela, a mesma estava tremula.

S:Vou contratar um segurança hoje mesmo pra você.

H:Imagina, isso não é necessário.

S:E se for aquele seu ex marido? Você já me contou tudo o que ele fez, esse homem é louco. (preocupado)

Hélia ficou pensativa, queria convencer a si mesma de que estava exagerando. Mas não dava mais para negar, era grave e muito grave.

S:Está decidido, amanha mesma terá um segurança com você.

Ele sorria docemente para ela em quanto segurava suas mãos.

H:Quando é que você volta pra Nova York?(triste)

S:Provavelmente na próxima semana.

H:Vou sentir a sua falta.

S:Vamos nos falar sempre meu amor. Continuaremos amigos não é?

H:Claro que sim! (sorrindo) Sempre.

S:Então tudo ótimo, quando eu vier pra São Paulo eu vou te visitar.

Estavam naquela conversa tão doce quando...

I:Bom dia, Hélia.

H:Iolanda? (desconfiada)

Hélia e Leal - The Last Dance [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora