Prólogo

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Silas – 8 anos atrás


- Silas, eu juro que se você sair por essa porta, não precisa mais voltar!

Eu não iria voltar mesmo, não conseguiria ficar em uma casa onde ninguém sequer se importava com o que eu queria. Meu pai fazia uma puta de uma pressão para que eu continuasse com o legado que ele tinha deixado, mas eu realmente não queria. Não me via ficando preso em um escritório, mandando e desmandando nas pessoas.

A minha verdadeira vocação era jogar basquete e qualquer pessoa que me conhecesse veria isso estampado no meu rosto.

- Que se foda! Enfia tudo naquele lugar e faça bom proveito!

Olhei para a minha tia, que sorria com a minha ação, afinal, ela seria a maior beneficiada com a minha recusa em manter aquilo em pé. E sinceramente que se ferrassem todos, só sabiam pensar em notas entrando e saindo dos seus cofres, uma realidade horrível.

- O que você está olhando, tia? Pensa que eu não sei que não vê a hora do meu pai morrer pra você pegar toda a herança? Ah, não toda né? Tem a esposa nova do velho, então vai ter que dividir, desculpe mas terá menos dinheiro em sua conta.

Dei as costas e saí do lugar ao qual estava tão acostumado, com apenas um sonho e uma certeza na minha cabeça...

Eu seria feliz. Só não sabia onde, nem quando, mas eu seria.


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Diane – 8 anos atrás


Estava na metade da faculdade de jornalismo, quando meu pai me disse que meu irmão tinha sofrido um acidente com o carro. Lembrei que eu tinha trocado o pneu tentando provar pra mim mesma que eu era capaz daquilo. O problema é que eu não tinha apertado como deveria e o pior tinha acontecido.

Como eu pude fazer isso com ele? Como eu matei meu irmão apenas para provar a mim mesma que eu era capaz... E como um pneu poderia causar tanto estrago?

Fiquei alguns dias em casa, sofrendo o luto, sabendo que carregaria aquela culpa pelo resto dos meus dias... E quando voltei ao trabalho, tinha um jogo para cobrir. Estava devastada e mesmo assim não recusei a matéria, minha carreira dependia do meu desempenho e eu me esforçava ao máximo para ser reconhecida.

Cheguei no estádio e quando comecei a entrevistar um dos grandes astros do time, ele apenas olhou-me de cima a baixo, dizendo em alto e bom som que eu deveria estar na cama dele ao invés de entrevistando-o.

Eu odiei o modo arrogante e desrespeitoso como me tratou e odiei mais ainda porque eu apenas chorei em resposta.

Nunca mais seria fraca na frente das pessoas e jamais me apaixonaria por um homem como esse.

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OOOiie gente linda!! FELIZ PÁSCOOOOA! 

Estou passando para deixar o Prólogo e o capítulo 1 por aqui!

As postagens só vão começar com o término do livro Austin, porque eu realmente estou postando muitos livros aqui e se entrar mais um na lista vou me confundir toda! hahahah

Espero que aguardem com carinho! 

Beiiijoss e tudo de bom!

Na marcação do Amor - Boston Globe III (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora