Para além do infinito

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Dois meses depois era a vez de Noah Hamilton-Hansen nascer.

O pequeno havia acordado todo mundo em plena madrugada para fazer a sua estreia.

Claro, esse não era o caso de Lauren e Camila.

Ambas já estavam acostumadas a não dormirem de noite. Camila ainda tentava, pois trabalhava de manhã, mas não conseguia ficar em paz sabendo que Lauren estava sozinha com seus filhos acordados e enlouquecendo-a.

A hispânica ainda entrava em pânico a cada vez que os pequenos choravam, não tendo tanta certeza se eles estavam com fome, dor, ou só queriam colo.

E mesmo que a latina enchesse suas mamadeiras de leite, eles obviamente ainda eram muito dependentes da mãe.  Também não era como se Camila não ficasse com o coração na mão quando ia trabalhar, até porque ela ficava inquieta a cada segundo e ligava repetidas vezes para saber deles.

Tudo seguia perfeitamente bem, nada fora do comum.

- Não precisavam ter vindo a essa hora - Dinah disse ao vê-las no corredor do hospital, com os gêmeos em seu carrinho, completamente acordados. - Devem estar cansadas...

- Oh, você não tem ideia - Lauren riu, negando com a cabeça. - Foi realmente melhor ter vindo, assim eles se distraem.

Dinah deu de ombros e sorriu para os bebês, agitando os brinquedinhos em suas mãos para fazê-los rir.

- Estou louca pra ver Noah... - Camila disse animada, fitando as duas como uma criança que vê uma pilha de doces. - Vou indo na frente, amor - avisou, se inclinando para depositar um selinho nos lábios da esposa antes de saltitar para dentro do quarto de Normani.

Dinah e Lauren riram da animação da latina, se entreolhando em seguida.

Cristopher babava em seu boneco, já dando indícios de que dormiria. Michael, no entanto, continuava atento ao que acontecia a sua volta, como sempre.

- Vai se sair bem, Dj - Lauren disse a amiga, sorrindo tranquilizadora. - Se eu estou dando conta, você com certeza consegue.

- Pelo menos eu sei que posso correr pra sua casa quando eu não souber o que fazer - a polinésia deu de ombros e Lauren gargalhou.

- Você vai saber o que fazer... com o tempo vai aprender a lidar melhor com o instinto de mãe - explicou, colocando uma chupeta verde igual as roupinhas que Chris vestia em sua boca, o acariciando poucas vezes até ele fechar os olhos. - Eu ainda não sei exatamente diferenciar alguns choros, mas está tudo bem. Sabe por quê?

- Por que? - Dinah questionou, franzindo o cenho.

- Porque eu não sou perfeita, mas os amo para além do infinito.

Goodbye LullabyOnde histórias criam vida. Descubra agora