Goodbye Lullaby

Slipped Away

Hey, meus filhotinhos lindos!
Novamente o capítulo está maior que o normal, então relevem a minha demora u.u
Quero lembrar a vocês que na esquizofrenia não existem quaisquer garantia de cura, então tenham em mente que por mais que eu amenize as coisas aqui na história não é exatamente assim que funciona na real. É bem difícil na maioria das vezes, mas não impossível. Não precisam perder as esperanças! Pode ser tratado quando lidado da maneira correta... Mas enfim, se tratando da fic, estou trazendo uma história com um diferencial... Sentimentos. Quero que sintam. E acima de tudo, tirem algo bom disso aqui.
Já falei demais... é.
Bom, uma última coisa, vamos imaginar que a música desse capítulo foi escrita pela Lauren, ok babies? Ok.
Nos vemos lá em baixo... Boa leitura ^-^

Camila estava convicta de que podia curar Lauren.

Veja bem, esquizofrenia é um transtorno até agora sem cura.

No entanto, não significa que não havia como retarda-lo. Fora os avanços que estavam fazendo nas pesquisas.

Mas Camila se garantia por si mesma.

Ela estava mais do que confiante de que Lauren apenas precisava preencher o vazio que a falta do pai e do irmão havia deixado, enchendo-o com coisas que a faziam bem, a latina podia enxergar uma enorme melhora.

Normalmente as causas do transtorno são genética e ambiente, mas no caso de Lauren fora um trauma que havia desencadeado tudo isso.

E a hispânica estava se saindo muito bem depois que Camila se permitiu estar próxima dela, sem tantas restrições.

Ela obviamente ainda tinha crises, vez ou outra.

Mas respondia muito bem ás medicações e o fato de ela estar socializando na clínica e se distraindo com coisas que amava, a estava causando um bem enorme... como estava acontecendo agora.

Camila adentrou a sala de música, já sabendo que encontraria a sua paciente ali, levando em conta que aquele era o lugar onde Lauren mais passava o seu tempo.

Música era o melhor tratamento que Lauren poderia ter.

Depois de algum tempo com sua médica, é claro.

- Hey... - a latina cumprimentou após dar duas batidas na porta e entrar, fazendo com que a hispânica parasse de tocar as teclas do piano. - Oh, não pare. Toque pra mim!

- Ah, eu não sou tão boa assim - Lauren murmurou, dando de ombros. - Aposto que tem coisas mais importantes pra fazer.

- O que está dizendo, Lauren? Você é incrível - Camila sorriu, contrariando o que a hispânica havia dito. Então ela caminhou calmamente, até se sentar ao lado de Lauren no banco e encarar o oceano de seus olhos brilhosos. - E você é a minha prioridade - garantiu, colocando a mão por cima da de Lauren que repousava no banco, causando arrepios por ambas as peles. - O que estava tocando quando eu cheguei?

- Eu andei pensando sobre o que me disse... Em usar a música para me expressar e colocar todo esse sentimento acumulado aqui dentro pra fora - explicou, se lembrando de uma das conversas que havia tido com a médica, notando-a assentir para que ela continuasse. - Então eu compus uma música... pra eles.

- É mesmo? Isso é realmente ótimo! - Camila falou orgulhosa, acariciando as costas de sua mão com o polegar e sorrindo encorajadora. - Cante-a pra mim, Lo.

- Tem certeza?

- Eu amo a sua voz.

As bochechas da hispânica arderam veementemente diante da fala da latina, aumentando ainda mais o sorriso da mesma.