Chapter Forty

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HOLA OLHA QUEM VOLTOU EU MESMO CHAPOLIN mentira sou só o Leo

Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem <3

***

Acordo assustado quando o carro passa por um buraco, fazendo meu joelho bater na porta. Me remexo no banco, tentando achar uma posição confortável, abrindo os olhos aos poucos. Eu odeio viagens longas de carro, eles não fazem bancos pra gente grande como eu.

Olho para o lado e vejo os olhos fixos de Louis na estrada. Ele não tinha trocado muitas palavras comigo desde que saímos. Tudo o que eu sabia era que ele tinha que voltar para Doncaster para ver sua mãe e eu com toda certeza me ofereci para ir junto. Eu jamais deixaria ele sozinho nessa.

- Babe? – Me levanto, sentando direito – Quer trocar um pouco a direção? Você quase não dormiu.

- Não, eu estou bem – Ele me olha rapidamente sorrindo e eu consigo ver suas olheiras escuras, de quem realmente precisa dormir.

Eu queria ser útil de alguma forma, mas nada do que eu dissesse iria mudar essa situação. Ele quase perdeu a mãe uma vez e agora está encarando essa situação de novo. Não existem palavras ou ações que amenizem isso.

- Por quanto tempo eu dormi? – Falo em meio a bocejo.

- Seis horas, mais ou menos.

- Sério? – O encaro, assustado – Eu pensei que tivesse dormido por uma hora ou duas só. Para no próximo acostamento e eu vou tomar a direção.

- Harry, não precisa...

- Eu vou ter que brigar por isso?

- Olha pra cima – Ele aponta com a cabeça pra uma direção e eu olho.

Acima de nós tinha uma placa verde enorme, onde se podia ler em letras brancas "Bem-vindo a Doncaster". Eu tinha dormindo tanto tempo que eu perdi a viagem quase toda. Nós já estávamos na cidade natal de Louis e eu como sempre, fui imprestável. Nem pra deixar ele descansar eu sirvo.

- Você não sabe onde fica a casa da minha mãe, então eu preciso dirigir – Ele fala se gabando, como se tivesse ganhado algo.

- Okay – Bufo, me afundando no banco – Na volta eu dirijo.

- Tá... Se você não dormir primeiro e me deixar sozinho e triste aqui, dirigindo ao relento e com pensamentos depressivos...

- Louis – Olho pra ele triste, arrependido.

- É só brincadeira – Ele ri, me dando língua – Relaxa, não precisa me tratar como um bebê.

Resmungo e me encosto no banco, ficando quieto. Coloco minha mão por cima da de Louis, que estava apoiada na marcha e entrelaço nossos dedos. Ele nunca iria admitir isso, mas eu juro que vi um sorriso no rosto dele.

Depois de uns dez minutos, Louis vira pra direita, estacionando em frente a uma casa grande. A casa tinha dois andares e era simplesmente linda. Era bem espaçosa e eu presumo que seja para os inúmeros irmãos de Louis brincarem.

Meu deus, inúmeros irmãos. Eu passei tanto tempo preocupado com Louis que não tinha parado pra pensar que eu iria realmente conhecer a família dele.

- Nervoso? – Ele pergunta, tirando o cinto.

- Claro que não, crianças me adoram – Minto, fingindo estar tranquilo.

- Qual das crianças, aquela vomitou no seu cabelo ou a que fez xixi nas suas costas?

- Em legítima defesa, foi a mesma criança – Abro a porta e saio do carro – E você não pode falar nada, senhor "nunca peguei uma criança porque tenho medo".

Something That We're NotOnde histórias criam vida. Descubra agora