No mesmo dia, a noite.
Eu estava em meu chalé, quando ouvi um barulho de sussurros. Me aproximei até minha janela, sem fazer barulho e vi duas pessoas saindo do chalé de David, e indo em direção à floresta.
Vamos
Fui até minha mochila, peguei minha roupa de frio preta, minha capa de chuva, a faca, os sacos de lixo e coloquei a máscara. Em seguida sai e fui atrás deles.
A lua da lanterna dos dois me ajudou a encontrá los. Fiquei do lado deles, a uma certa distância. Eles estavam procurando Pedro, não caíram na conversa de ter fugido.
Ian ia na frente e Derik atrás, com uma pequena distância. Isso facilitaria meu ataque. Me distanciei de Ian, e depois fui na direção de Derik, fiquei atrás dele, e ataquei.
Tapei sua boca com um braço e o envolvi com o outro. O puxei para o lado, eu sentia sua respiração de desespero e seu coração batendo bem veloz. Então enfiei. Minha faca em sua gargalhadas, silenciosamente.
Senti aquela sensação de estar vivo outra vez, mas não parei para apreciar. Fui atrás de Ian com essa sensação percorrendo meu corpo.
O mesmo havia notado o sumiço de Derik e se virou apontando a luz aonde Derik estava. Fiquei atrás dele, e quando o mesmo se virou eu tapei sua boca rapidamente e dei uma facada em sua barriga.
Quando sua pulsação parou, eu o levei até o corpo de Derik. Então começou a chover, facilitando a ocultação do sangue.
Fui até a cabana do meu avô e peguei a pá e o serrote. Cheguei até os corpos e os cortei com o serrote, lentamente. Coloquei os membros nos dois sacos de lixo, levei até o local onde estava o corpo de Pedro cavei outro buraco e joguei os corpos mutilados no mesmo espaço, afinal, morreram juntos, serão enterrados juntos.
Após enterrá los, lavei os objetos e voltei até a cabana velha. Deixei a pá e o serrote, e voltei para meu chalé. Me arrumei para dormir e ouvi mais uma vez a voz baixa e profundaFalta só mais um...
É, só mais um - eu respondi a voz pela primeira vez, concordando com ela.
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Diário do psicopata
Misterio / SuspensoNeste livro acompanhamos a história de Serial Killer pela perspectiva do próprio psicopata. William era um jovem, gentil e inteligente, mas graças ao ódio e ao amor, ele se deixou ser guiado por sua psicose.