Sentir vivo

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Eu retirei minha faca do pescoço de Pedro e fiquei observando seu corpo. Quando eu apunhalei seu pescoço senti algo que nunca senti antes, senti meus pelos se arrepiarem, meus olhos piscavam sem parar e senti uma coisa passar pelo meu corpo, uma sensação. Não era de vingado, era de prazer. Pela primeira vez, me senti vivo.
Sai daquele lugar e fui até o chalé onde achei a máscara, peguei uma serrote e um saco de lixo. Voltei até onde estava o corpo de Pedro e comecei meu trabalho prazeroso. Esquartejei o corpo de Pedro, com o serrote. E coloquei os membros esquartejados dentro do saco de lixo, fiz um nó, levei até a cabana, peguei uma pá, fui até um lugar longe. Cavei um buraco e joguei o saco no buraco e enterrei.
Fui até o lago, lavei a faca, o serrote e a pá e depois guardei tudo no chalé antigo, menos a faca, a máscara e obviamente, minha capa de chuva. E depois voltei ao meu chalé e agora vou dormir, em paz.

Diário do psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora