Capitulo 10

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_teremos que nos separar e usar a blindagem das cabines!- grita Peter em panico, assim como todos nós pensar no simples fato de nos separarmos em um planeta estranho parecia uma idéia extremamente arriscada.

_não podemos! Temos que ficar juntos!não vamos nos separar agora, não!!!- grita Lili de volta assustada.

_Peter tem razão se não acionarmos as blindagens agora a nave não vai suportar o impacto- diz Collin e sorri.

Ele estava sorrindo? Sorrindo? O que ele via em divertido em morrer?
Antes que qualquer um pensasse em dizer algo a cabine de Collin se soltar e começa a ser revestida de metal enquanto caia. Ele já havia decidido nos abandonar. Um a um fomos nos separando enquanto as naves caiam.

"não acredito que isso está acontecendo"- pensei enquanto apertava firme o cinto de segurança. fecho os olhos por alguns segundos e só o que consigo pensar são as pessoas que deixei na terra, será que os veria algum dia novamente?

A cabine se choca com grande impacto no chão e apago completamente, deixando minha consciência ser engolida pela escuridão.

***

Sinto uma dor latejante em minha cabeça, abro os olhos e após colocar uma mascara de oxigênio aperto o botão que dá passagem a saída da cabine, sinto a claridade me cegar por alguns segundos e pisco os olhos rapidamente a memoria dos acontecimentos anteriores vem em minha mente como um flash algo quente corre pelo meu rosto, só então percebo que comecei a chorar freneticamente, me sento no chão apoiando as costas na nave e não me importo de demostrar fraqueza ao chorar descontrolavelmente, abraço meus joelhos e permaneço nessa posição por alguns instantes.

Não sei ao certo quando irei vê-los novamente, mas preciso me manter forte para encontra-los o mais rápido possível. na realidade não sei se devo ou não abandonar a nave, é certo que daqui a pouco anoitecerá e talvez continuar aqui tão exposta não seja seguro, de uma coisa tenho certeza não conseguirei encontra-los hoje, não posso me arriscar a ser descoberta pelos habitantes dessa terra, se houver é claro.

Com esse pensamento em mente me levanto e entro na nave, preparo uma mochila com as coisas ideias para sobrevivência que encontrei, é claro, não colocaram muitas coisas por aqui no intuito de proteção, mas suprimentos tem mais que o necessários para alguns dias, depois que acabarem não sei o que irei fazer se não tiver mais alimento. Apos sair aciono a camuflagem da nave, não poderia arriscar deixar que mais alguém a encontrasse, salvei sua localização em meu GPS de pulso, mais tarde quando conseguisse um lugar seguro iria tentar checar a localização de cada um e ir ao encontro do que estivesse mais próximo a mim.

***

Faz exatamente uma hora e trinta minutos que sai de perto da nave, sei isso por que estou contando os minutos desde que comecei a andar, algo nesse planeta me deixa inquita de uma forma estranha, aquele sentimento de estar sendo observada está me seguindo e minha intuição nunca falhou, e por isso estou com tanto medo agora.

Minhas pernas doem e sinto que não conseguirei dar mais que alguns passos, não encontrei nenhum lugar que me sentisse realmente segura, e por isso estou preocupada, paro de caminhar e me apoio em uma arvore me sentando, abro a mochila retirando uma garrafa de água, retiro a mascara de oxigênio e me surpreendo ao constatar que eu conseguia respirar nesse planeta.

Acabo apagando sem nem ao menos perceber.

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Gente... me desculpem pelo capitulo sem graça e sem ação estou com um pouquinho de falta de criatividade, mas espero que mão abandonem o livro...

um beijão e ate o próximo capitulo

Perdidos no espaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora