Capitulo 13

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Sinto a corda que prende minhas mãos firme, estava realmente apertada provavelmente deixaria marcas em minha pele ao redor dos pulsos, a sorte foi a luva que fazia parte do traje ou já teria cortado minha pele em pontos nada confortáveis nas mãos , o lugar onde meus cotovelos bateram no piso da gruta rasgaram o traje deixando o ferimento exposto com o arranhão e os cortes que não estavam muito agradáveis de se ver.

Sou empurrada e chutada por todo o caminho pelos outros enquanto me forçam a caminhar, vejo minha mochila nas costas do garoto da lança e fico sem sabe o que fazer, não consegui comer nada desde o dia anterior e me arrependo por isso.

Meu estômago se contorce pedindo por comida e o máximo que posso fazer é morder o lábio a ponto de o machucar tentando evitar o sentimento de vazio que me preenchia, eu precisava lutar mas contra eles não teria a menor chance não fui tão bem no treinamento nesse quesito.

Observo o homem do tapa-olho que permaneceu toda o caminho dando ordens aos outros que cumpriam sem nem mesmo discutir. Acabei por descobri o nomes deles enquanto conversavam. A garota de cabelos prateados se chamava Steny e a cada minuto arranjava um modo de colocar o pé em minha frente me fazendo ir ao chão e ser repreendida pelos outros.

O garoto da lança que já sábia se chamar Still manteve distancia o máximo que pode, via pela sua tensão que pensava que eu era uma ameaça e merecia morrer o mais rápido possível mais algo nas ordens de seu superior não o deixou que fizesse algo contra mim.

O jovem que me pareceu se mais educado a princípio se chama Norya, mão era um nome muito incomum, pelo menos para mim lembrava mais uma marca de algum produto do meu país mas decidi guardar esse comentário desnecessário para mim.

O que parecia ser o líder o qual quase me matou com sua próprias mãos se chamava Devan. Consegui acompanhar parte da conversa mesmo que minha mente quisesse se desligar daquilo o mais rápido possível, falavam de furtos pela vila e a destruição de uma das cabanas, não entendi mais que isso estava cansada demais e suada demais, com fome e sede e eles não pareciam se importar com isso.

O dia já havia amanhecido a muito tempo, felizmente naonpegaram o relógio que se escondia próximo ao traje, conseguiria ver a localização dos outros, e quando parecia que nossa caminhada não teria mais fim finalmente chegamos a um pequeno povoado, era estranho pois parecia mais uma vila ou uma cidade antiga casebres e cabanas de madeira estavam espalhados por todos os lados em pequenas ruas de terra. Carroças passavam pelas ruas com produtos não consegui identificar o que eram, em sua frente era puxada com o que parecia ser um cavalo no entanto bem menor do normalmente um seria no meu mumdo

Os moradores saiam das suas casas para olhar o movimento estranho e a chegada do grupo de volta a vila, assim que seus olhos param em mim me olham igualmente com desprezo, entretanto o que me choca mais do que a forma em que se dirigiam a mim foi o gato de todos terem o mesmo tom de cabelo e pele, olhos e quase ate mesmo as roupas iguais. Os cabelos e a pele igualmente brancos, olhos cinzas e roupas pretas com outras cores.

Abaixo a cabeça evitando olhar por muito tempo e sorrio amargamente, a ideia de nos separamos foi realmente terrível, parecia que haviam se passado dias que vi meus amigos mas não foi mais do que um dia apenas. desejei que o tigre voltasse e acabasse comigo de vez, era apenas uma ilusão triste. Assim que nossa caminhada acaba em frente a uma das únicas casas de pedra da cidade sou empurrada para dentro e por pouco não caio no chão novamente, o local era aberto e estranhamente claro, havia mesas e cadeiras de madeira espalhadas pelo lugar mas não paramos para nos sentar.

Eles continuaram em uma caminhada silenciosa por um corredor e logo começamos a descer em escadas espiraladas, minha pernas doíam e por pouco não sai rolando degraus a baixo. O pensamento não me era muito confortável principalmente ao imaginar o sorriso no rosto deles, pouparia o esforço de terem que me matar. Os degraus termavam em um lugar húmido, o barulho de goteiras não me passou despercebido, continuamos por uma dúzia de corredores, como podia um lugar tão pequeno ter uma parte subterrânea tão espaçosa.

Vejo grades não muito longe em minha frente e já sei o que vão fazer, como imaginei sou lançada dentro da cela suja e vejo meus agressores me olharem.

_enquanto não dizer por que nos atacaram antes, não vamos te deixar sair- diz Norya de forma seria e autoritária.

_eu já disse que não sei de nada...apenas quero encontrar meus amigos- digo pela milésima vez mas vejo como todas as outras vezes que respondi, foi mais uma resposta em vão, Still me olha com repulsa e seu olhar brilha de raiva ao agarrar a barra com força.
Recuo para trás agradecendo mentalmente por aquelas barras estarem ali.

_não minta. Já cansei disso por que simplesmente não a matamos? - diz Still entre dentes com um ar de impaciencia ainda me encarando.

_não somos selvagens e alias ela merece pensar em suas atitudes- diz Steny com um sorriso no rosto.

Nojenta

_Still você fica de olho nela. Eu e Norya vamos procurar por mais informações e você Steny apenas...não se meta em problemas,seu pai estava a sua procura- diz o líder de forma calma e mal consigo ver a lança de ferro voar e zunir no ar sendo atirada se cravando contra a parede.

_POR QUE TENHO QUE FICAR AQUI COM ISSO?- diz raivoso e retira a lança da parede observando a expressão seria de Devan. Ele realmente me odiava, o que fiz com ele? Ele não mudaria de decisão. O garoto raivoso apenas respira fundo e se senta em um banco ao lado da parede vencido.

Devan acente satisfeito e olha para mim uma última vez antes de sair, não sei se vi certo mas parecia que em um momento, menos de um segundo pelo menos a compaixão passou por seu olhar mas logo se transformou em raiva e ele sai junto aos outros em direção as escadas. Logo me sinto sozinha com aquele desconhecido que me era assustador e respiro profundamente me arrastando para perto da parede, apoio os braços no joelho e abaixo a cabeça chorando o mais baixo possível.

Não queria assumir mas estava com medo...morrendo de medo, não no que poderia acontecer mas meu medo era basicamente deles.

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Então mais um capitulo prontinho...me desculpem caso aja algum erro de português estou deixando a revisão para depois.

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Obrigada

Ate o proximo

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⏰ Última atualização: Jul 30, 2017 ⏰

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