Capitulo 11

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Sou despertada por um barulho próximo e me levanto com um grande pulo, observava atenta ao redor para verificar se não via ninguem por ali, talvez eu estivesse sendo apenas paranoica, já via os primeiros raios de sol que indicava o começo do dia.

Haveria muito que caminhar ainda e queria encontrar meus amigos o mais rápido possível, me levanto sentindo os braços e pernas doerem por dormir de mal jeito e suspiro cansada, não consegui dormi muito bem. Coloco a mochila nos ombros e começo a caminhar adentrando mais ainda uma floresta, mesmo inerte em pensamentos de como os outros deveriam estar se saindo continuo prestando atenção ao meu redor.

Vejo mais uma movimentação entre as folhas e olho na direção rápido, minha visão se embaça e tudo começa a girar, só então percebo uma neblina quase verde que passava como fumaça aos meus pés, ativo s mascara e o capacete do traje e balanço a cabeça na tentativa de recuperar os sentidos.

Volto a caminhar mesmo sentindo meu corpo dormente provelmente efeito daquela fumaça, continuo a caminhar e mais um movimento nas folhas ao redor me chama atenção, permaneço com o olhar fixo no monte de folhas e galhos e olhos vermelhos aparecem entre a folhagem, pareciam olhos de um predador faminto e eu era sua presa.

Dou algumas passos para trás ainda olhando a criatura que surgia de dentre as folhas, sua boca pingava baba pelo chão e seus dentes afiados estavam a mostra, sua pelagem me lembrava muito um tigre no entanto era muito maior e com certeza mais aterrorizante que um simples felino do meu planeta.

Sua cor também era diferente quase roxa com listras brancas, ele se aproximava e vi minha única oportunidade de fugir.

Correr

Corro o mais rápido que posso entre os galhos da árvores baixas, pareciam chicotes contra minha pele sob o traje, felizmente era resistente o bastante para aguentar as pancadas e cortes que possivelmente poderiam deixar em minha pele, quase sinto o alito fedorento da criatura que de aproximava cada vez mais. Pensei na possibilidade de escalar uma árvore mas lo em alguns noticiais que felinos as escalavam,mesmo não conhecido aquela espécie preferi não arriscar e continuei a correr.

Acabo tropeçando em uma raz que saia da terra e caio com a cara no chão, tento me levantar mais sinto algo se enroscar em meu pé, um cipó verde se enrolava como uma cobra subindo pela minha perna me perdendo ao chão, procuro pela faca na minha mochila mas vejo que ela caiu longe de mim. Estico os braços e vejo a criatura surgir em meu campo de visão.

Tento me esticar o máximo possível e cada vez mais a criatura se aproxima, consigo agarrar o cabo na faca e a direciono aos cipós os cortando o mais rapido que posso, me coloco de pé e vejo a criatura mais próxima, não tinha como fugir precisaria enfrentar.

Tento controlar minha respiração e coloco a faca em frente ao corpo como uma forma de defesa, vejo um pedaço de árvore seca e dura e o seguro com a outra mão desocupada , assim que a criatura chega saltando com a enorme boca aberta coloco o pedaço de madeira em sua boca que fica presa o forçando a permanecer com a boca fechada, lhe dou uma facada na pata e seu grito ensurdecedor de dor faz alguns pássaros se agitarem na floresta, sua enorme pata se ergue e de força rapida me acerta com força me lançando contra uma árvore, minha cabeça se choca contra a madeira desativando o capacete e a mascara, sinto algo quente descer por minha testa e direciono a mão que volta vermelha, não me assusto. Não sinto nada. Talvez o efeito da fumaça ainda estivesse em meu corpo evitando que eu sentisse alguma dor forte.

Pelo menos teve um lado positivo.

Penso sorrindo, era engraçado que eu sorria naquela hora, não entendia o que estava havendo com meu corpo, já senti algo assim, a anestesia que tomei em um hospital uma vez antes de uma cirurgia,era quase a mesma sensação, calma, tranquilidade e de alguma forma feliz.

A madeira que estava em sua boca se quebra e o vejo andar devagar em minha direção, ele havia me encurralado e sabia disso. Era estranho um animal parecer tão inteligente e isso me assustava mais do que suas enormes presas e seu olhar brutal, ele me ronda como um predador se preparando para estraçalhar a caça e quando vem em minha direção apenas fecho os olhos aguardando meu fim.

Eu sabia que isso chegaria alguma dia, somente nunca pensei na possibilidade de acontece tão cedo. Queria ter encontrado meus amigos antes, será que encontraram uma fera como essa também? Eu torcia para que não.

Espero uma dor, espero que a mordida seja rápida e acabe comigo de uma vez nao gosto de pensar na possibilidade de estar viva e ser carregada para algum outro lugar, mas nada acontecer. A dor nao chega, a mordida nao é sentida e assim que abro os olhos vejo a fera com uma lança atravessando o corpo. Ele nao se mexia. Estava morto.

Olho para os lados e vejo uma figura de capuz pelo canto do olho se aproximar de mim, seguro a faca sem tanta firmesa ainda sentindo meu corpo mole, aquela fumaça ainda estava no ar, precisava manter minha mente focada, me levanto segurando a faca e parto para cima da figura com a faca em frente ao corpo na intenção de me defender assim quebre aproxima mais.

Sinto minhas pernas cederem quase sem força e uma mão segura a minha com firme retirando a faca de minha mão, tento puxar oxigénio mas nada vem além daquela fumaça verde, apago vendo olhos cinzas me observando com curiosidade.

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_Desculpem os erros nao consegui revisar muito bem_

Oie gente...desculpem a demora em postar prometo nao demorar tanto assim mais...Nikon

Então mais um capitulo do nosso amado livro (pelo menos eu espero que seja né hahahahahah)

Nao se esqueçam de curtir e comentar o que estão achando é sempre um ótimo incentivo para mim ainda mais quando estou meio desanimada.

Perdidos no espaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora