Casa.

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Vocês já sentiram que não estavam em casa, mesmo estão em casa? Eu comecei a me sentir assim após passar um semana novamente em "casa".

- Ahhhhhhhhh saco! Não posso mais ficar aqui, não dá mais  -  dizia a mim mesma enquanto socava a cara no travesseiro.

Por mais que eu tivesse tudo no orfanato, algo estava a falta em minha vida.

- Vai ser essa noite  -  dizia sozinha no quarto enquanto as outras crianças e adolescentes estava a se amostrar para a nova família que veio visitar o orfanato.

A noite caiu e com ela veio o silêncio e o sossego.

Desci ao porão atrás da bolsa que havia guardado a espada e o escudo vindo de Jennessies. Com ela na costa, passei pela cozinha e peguei alguns suprimentos para viver uma ou duas semanas fora do orfanato e como último recuso, eu poderia vender as moedas de ouro que ainda estavam comigo.

Através de uma janela do quarto, passei para o telhado e saltei para uma árvore e voilà! Estava fora dos muros do orfanato.

Eu não tinha lugar para ir, era somente eu e eu nas ruas de Londres a noite, mas o que eu tinha a tremer? Eu derrotei um ogro, derrotei Spaaw, o senhor dos ogros, derrotei vários soldados esqueletos guardião e derrotei Ashiroji possuído pela escuridão  -  a qual ainda estava a me recuperar pela perda.

Eu andava pelas ruas sem rumo, sem direção, apenas andava, mas a cada rua que eu entrava, a cada esquina que eu virava, sentia que algo me observação das sombras. Sentia um par de olhos a me seguir, sentia ele me seguir de perto e quando eu olhava para trás, ele sumia.

Em um rua que passava por baixo de uma ponte, eu senti algo passar rapidamente em meu braço e deixar um corte, no mesmo instante eu saquei a minha espada desenrolando das roupas de Weyard.

- Quem está ai? Eu, Talia Carol D. Origem ordeno que apareça!  -  gritei para a criatura.

- Eu, uma alma das trevas tenho ordens para lhe assassinar  -  respondeu a criatura surgindo em minha frente.

- Se você quer me matar, terá que fazer isso da forma mais difícil  -  disse a ela entrando em posição de batalha

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- Se você quer me matar, terá que fazer isso da forma mais difícil  -  disse a ela entrando em posição de batalha.

- Isso não será difícil.

Ela veio rapidamente em minha direção mirando na altura de meu pescoço e com um suave rodopio deslizando o gume da espada sobre suas garras, assim desviando o ataque dela alguns centímetros a longe de meu pescoço e fazendo com que ela acertasse a parte, prendendo-se nela.

- Aposto que seu mestre está a ouvir tudo que falamos agora, então seja lá quem for, se quiser me matar, mande algo mais forte  -  falei e em seguida saltei acertando-a uma ataque na vertical, dividindo ela em dois.

Seus pedaços arderam em um fogo da cor azul e sumir sem deixar rasto.

- Isso ainda não será o necessário para me fazer voltar para Jennessies, não agora...

Jennessies: A Viajante || Book OneOnde histórias criam vida. Descubra agora