Entramos na caverna, não era como eu imaginava ser. Possuía longos corredores, como em uma mina e vez ou outra éramos atacados por monstros não muito fortes, coisa que alguns golpes de espada davam conta.
Seguimos a dentro, viramos na primeira curva, seguimos reto, pulamos sobre algumas pedras para não molhar os pés no pequeno rio que ali passava, seguimos mais reto, lutamos contra monstros, fizemos outra curva, pulamos outras pedras e ali estávamos nós, novamente ao local em que iniciamos o percurso.
- Acho que algo não está muito certo aqui - falei para Aylana.
- Você acha? Você apenas acha? - Respondeu ela revirando os olhos.
- O.K. O.K, eu tenho certeza que tem algo errado aqui, alguma dica, ohh senhora dona da inteligência? - Retruquei ela.
- Tenho sim, pequena gafanhoto.
- Então se não for muito incômodo, poderia por sua gentileza dividir sua dica com vossa pessoa aqui?
- Não tô muito afim não.
- Sua pequena vaca! Eu vou pedir mais uma vez gentilmente, você poderia por gentileza dizer a dica? - Falei a ela lhe lançando um olhar psicopata, ou tentando parecer psicopata.
- Irei lhe dizer sim, só estava brincando com você - respondeu ela pousando em meu ombro - em vez de fazemos a segunda curva, vamos andar reto, simples assim, desse modo é praticamente impossível a gente voltar a esse.
- Você está certa, pode ser a coisa mais lógica possível, mas está certa.
- Então vamos?
Voltamos seguindo caverna a dentro, viramos na primeira curva novamente, seguimos reto outra, pulamos sobre as mesmas pedras, seguimos mais reto, lutamos contra monstros e dessa vez, continuamos reto.
Dermos de cara com uma estátua de um Minotauro.
Era alta e feia, deveria ser uma réplica perfeita do monstro verdadeiro, um de seus olhos possuía um grande cristal verde e o outro, ao qual deveria possuir também um cristal, só estava o buraco vazio. Em seu peito estava escrito "a joia roubada deverá voltar a seu lugar, só assim poderás lutar".
- Jóias roubada? - Perguntou Aylana.
- Lutar? Contra quem? O Minotauro? - Perguntei a ela.
- Não tenho a mínima ideia, devemos a joia em si procurar?
- Claro que sim, afinal, parece que não existe outro caminho a não ser devolver a joia ao seu lugar.
- Mas por aonde irá procurar? Aqui dentro aprece ser um labirinto.
- Talvez algum cadáver pelo labirinto esteja com a joia.
- Pouco provável, caso estivesse, os monstro já teriam a pego - respondi a ela.
- Então alguma ideia de aonde possa está essa joia?
Após alguns minutos pensando junto a ela, ambos falamos ao mesmo tempo.
- O pequeno rio!
Em poucos instantes estávamos novamente no rio, olhando as pedras redondas cobertas por musgo - era pura sorte não ter caído ao pisar sobre elas.
A correnteza no rio era forte, levava embora tudo que ali caísse e se a joia estivesse sido deixada ali, já deveria está longe faz tempo.
Olhávamos com cuidado a cada pedra presa no chão e uma em particular, chamou minha atenção, ela tinha uma ponta dourada e um verde diferente junto ao verde do musgo, seria a joia?
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Jennessies: A Viajante || Book One
FantasySe eu lhe dizer que o mundo ao qual vivemos, não é o único mundo que existe? Você iria acreditar em mim ou iria achar que eu sou alguma doida? Se eu lhe dizer que algumas pessoas podem viajar para esse outro mundo, ainda iria continuar a falar comi...