Keen- Lamentações Fúnebres

38-Máscara

Sugestão Musical: NOTHINGELSE MATTERS/METALLICA 

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Tão perto, não importa o quão distante

Não poderia ser muito mais do coração

Sempre confiando naquilo que somos

E nada mais importa

Eu nunca me abri deste jeito    

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Minha garganta queimava, meu corpo começava implorar por aquilo. Vi com minha visão aguçada que sua excitação fez com que seu sangue bombeasse mais rápido isso ficou mais tentador para mim...

Senti duas mãos segurarem meus braços e me puxarem dali...

- Chega de sofrer por minha causa, nós não precisamos de testes, você é capaz eu sei... Desculpe-me... Eu fui um tolo... – Ele me tomou em seus braços.

Afundei meu rosto em seu peito. Ele me salvara! Ele me impediu, ele respeitou minha dor.

Eu me sentia aliviada de não ter que cometer mais um erro. Alicia já seria o suficiente para pesar em minha consciência.

O homem saiu falando palavrões não entendera nada...

-Eu sinto muito Patrick é tudo muito difícil para mim... – Pedi desculpas por minha fraqueza.

-Rosalie, você não precisa fazer mais nada! Vamos embora vamos esquecer tudo isso e colocar uma pedra! – ele afagava meus cabelos.

-Patrick eu sei como você está sofrendo ok! Só me de alguns dias! – minha voz era uma súplica.

Eu faria isso, eu a entregaria para ele, eu apenas precisava de tempo.

-Rose... Eu não posso assistir você sofrer! – ele me acompanhou até o carro.

Ele me colocou no lugar do acompanhante, e sentou ao volante e começou a dirigir para casa, no meio do caminho percebi que Patrick começou a ficar irritado com algo. A velocidade do carro aumentou. Seus olhos queimavam.

-Patrick você está bem? – falei receosa, sua irá só parecia aumentar.

- Não é com você Rosy. – ele se limitou a essas palavras.

-Patrick...

-Rose agora não. – Ele tentou segurar o tom mais havia gritado. Eu me assustei. – Sinto muito me perdoe, apenas não quero preocupá-la por favor, só quero ficar um pouco calado! Tá tudo bem para você?

Eu consenti sem falar, só podia ser comigo que ele estava bravo foi minha fraqueza que o irritou.

Como pude ser tão imbecil, ele sempre me apoiando e na primeira oportunidade que tive para provar minha gratidão estraguei tudo.

- Rosalie! – ele chamou minha atenção e eu olhei em sua direção. – Não é com você, não fique se martirizando!

- Patrick fale comigo!- eu implorei más ele apenas sorriu.

-Rosy vamos nos alimentar quando chegar, quem sabe me distraio. – ele me olhou docemente ao falar.

- Tudo bem, sinto que preciso mesmo. – meu estômago latejava depois da prova que foi colocado.