31-Abatida

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Sugestão Musical: Her Mask / InMe 

♫♫


Eu poderia chorar, meu tempo chegou e

eu sou estúpido e sempre triste,

É você Deus me dizendo para ir embora,

É você Deus me dizendo para deixar este lugar,

Mas eu pensei que poderia combinar com você,    

♪ ♪

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Ele trançou sua mão na minha e ficou brincando com meus dedos...
- Eu tenho medo do escuro Patrick! – sorri para ele sentando em sua frente.
- O quê?! – ele estava confuso e surpreso.
- Minha fruta predileta quando era humana era maçã, por isso que forço Nessie comê-la só para me saciar vendo-a devorá-la – Ele me olhava mais perplexo ainda  - Tipo vou ter que revelar todos os meus segredos para você poder tomar coragem?  Que desumano de sua parte...
Ele caiu da risada entendo minha estratégia. – Gata você é imprevisível sabia! – ele acariciou meu rosto. – Sabe que sua ideia nem é tão ruim assim?!
- Ah fala sério, você realmente acreditou que eu te contaria meus segredos?! – olhei fingindo horror para ele.
- Seria excitante ouvir tudo que você guarda aqui. – ele tocou de leve minha testa.
- De acordo com um lobo idiota, cabeças de loiras são vazias! – falei batendo a língua no céu da boca.
- Ok já chega! Está muito ruim essa sua imitação minha! – ele me pegou pela cintura e apoiou minhas costas em seu peito ainda brincando com minhas mãos.
Virei minha cabeça em direção a ele. – Sabe que eu vou te infernizar até você me contar né?!
O rosto dele era um misto de dor. Achei melhor parar a brincadeira! – Desculpa Patrick eu não... – me virei para ele.
Ele me tomou em seus braços e me abraçou. – Não é você Rose, sou eu. – ai quem caiu na gargalhada foi ele, se jogando de lado no chão.
O temperamento dele me assustava. –Pode me explicar o que foi isso?
- Foi a frase mais clichê que disse em minha vida... Desculpa mais não pude evitar. – ele ria olhando para mim mordendo os lábios de forma engraçada.
- Patrick to fazendo um esforço enorme para não bater em você sabia? – olhei para ele séria.
- Vamos lá para fora?! –ele se levantou e estendeu a mão para mim.
- Para quê Patrick! – disse ainda fingindo irritação.
-Tipo você não quer acordar Nessie não é?! –ele falou olhando sério para mim.
- E por que eu acordaria Nessie?! – eu disse me levantando.
- Por que ela tem sono sensível e daqui a pouco você vai gritar!
- Eu não vo... – ele começou a me fazer cosquinhas e eu corri para o quintal.
- Patrick por que você faz de tudo uma brincadeira e eu achando que você estava triste! – disse emburrada.
- Mas eu estou, só não quero falar nisso agora, talvez mais tarde assim nós não ficamos o resto do dia deprimidos, só o final dele! – ele piscou para mim.
- E o que você quer fazer docinho! – disse tomando distância dele.
-Docinho! Com quem você está aprendendo esse linguajar adolescente?! – eu apenas olhei para ele o encarando. – Ah claro como não pensei antes, a culpa é do recém vampiro aqui. Ele que anda ensinando a idosa a falar engraçado.
- Quem você chamou de idosa?! – olhei para trás procurando.
- Palhacinha! – ele veio andando vagarosamente até mim.
-Deixa eu adivinhar?! Nós estamos brincando de pega-pega, é isso?
-Não tem uma brincadeira mais divertida! Que tal uma caçada?! – ele sorriu maliciosamente para mim.
- Você só pode estar brincando! E quem eu estou caçando! – olhei para ele vindo em minha direção e resolvi ir andando para trás.
- Você é a caça gracinha! – ele sorriu maleficamente para mim eu comecei a ficar com medo de sua expressão.
- Patrick, você está brincando né?! – eu comecei a bolar uma estratégia, olhei para a floresta talvez fosse uma boa opção começar a correr.
- Não vou chamar isso de brincadeira, vou chamar de uma pequena vingança. - seu tom era tão sério que minhas presas arreganharam para ele.
Ele paralisou. – Rosalie! – ele bufou. – Você realmente tem que ser tão agressiva!
Fingi que não o ouvi e corri em sua direção o jogando no chão, o peguei desprevenido, ele não teve tempo de reagir
Quando caímos no chão minha vista ficou turva de repente fiquei cega temporariamente cai em seu peito. – Rosalie você está bem. – ele me virou de costas no chão com seus olhos em terror
- Não sei! – minha visão voltou ao normal rapidamente.
- Foi uma ideia estúpida. - Ele disse em cima de mim me olhando ternamente.
- Estúpida por que você perdeu. - Eu o empurrei, mas ele não se moveu.
- Eu pensei que você teria outra vez aquela coisa esquisita! – Ele me olhou bravo. Se levantando.
- Patrick desculpa! – ele parou de andar e quando se virou veio correndo em minha direção.
- Eu vou te pegar agora! – ele gritou rindo.
Eu corri para a floresta o mais rápido que pude. Cheguei lá e não o escutei vindo. Subi em uma árvore rapidamente.
Peguei meu celular e coloquei no modo silencioso, para se caso a Nessie me ligasse.
Senti o aroma dele se aproximando então comecei a escalar a arvore de forma bem cuidadosa, mas acabei pisando num galho fraco que estalou e despencou. Pulei para outra árvore antes que ele me alcançasse.
Assim que cheguei a meu próximo esconderijo, me senti segura para descer, já que ele escalava a árvore até o topo seguindo meu rastro. Corri na direção oposta. Não senti mais o rastro dele e me escondi.
De repente, me senti observada como nas vezes em que eu não sabia quem ele era! Senti alguém respirando atrás de mim. Quando ia fugir ele me agarrou pela cintura. – Eu posso sentir seu cheiro do outro lado dessa floresta sabia?!
- É mesmo?! – disse sorrindo.

Ele continuava respirando entre meus cabelos. – Sua fragrância é composta por notas cítricas, florais com um toque oriental, como: pétalas de flores, tangerina, pimenta rosa e almíscar branco, - ele continuou num tom sussurrado bem abaixo do seu normal. - ela transmite sua serenidade e seu charme. Atraindo as pessoas sem esforço, com uma simplicidade elegante.
Virei-me de frente para ele porém ele não me soltou. –Você descobriu tudo isso apenas com meu cheiro.
Ele riu jogando sua cabeça para trás. –Adoro seu cheiro sabia! – ele me soltou. – Eu ganhei!
-Isso foi um empate Patrick. – gritei para ele que saiu andando na frente.
- Vamos para dentro antes que Nessie acorde. – ele ainda ria de minha expressão abobalhada. – Não adianta me olhar assim!
- Assim como?! –  perguntei. ele me confundia tanto.
- Vem cá! – ele jogou seu braço sobre meu ombro. – Você sabe que te amo né? 
- Não sei não,  é a primeira vez que você fala isso! – ri da cara dele que me olhou sério.
- Você é para mim Rose, a irmã que perdi! Estar com você é como se um pedaço de mim fosse preenchido novamente. – ele falou brincando com meu cabelo entre seus dedos. – Nós estamos sempre em sintonia!
- Patrick você também é como um irmão para mim! Fico feliz de não ter deixado você partir, foi uma das únicas coisas certas que fiz na vida!
Nós entramos e a casa estava vazia. Nessie ainda dormia lá em cima eu podia ouvir sua respiração serena e ritmada.
Ele me puxou para a sala de TV. Eu parei no meio do caminho. – Não quero ir para lá.
-Por que branquinha?! –e ele disse parando em minha frente pegando minhas mãos.
- Por que lá me faz sentir como se Emmett ainda estivesse aqui, e me bate a maior tristeza. – disse num tom doloroso.
- Tadinha da criança! – ele me abraçou.
-Patrick como você é bobo. Fica zombando de mim! – eu estava triste e ele me avacalhando.
- Quanto tempo você já ficou longe dele, desde que se conheceram?! – ele me perguntou olhando em meus olhos.
-Acho que nem um dia! – disse espantada.
- Então pense nisso como umas férias de relacionamento... Você tira um tempo pra você e ele curte a fossa merecida por ter te magoado! Quem sabe ele cresce um pouquinho sem você por perto para passar a mão na cabeça dele. – ele riu de mim.
-É impressão minha ou você está me culpando por ele ser do jeito que é! – disse levantando minha sobrancelha brava.
- Você quer que eu diga a verdade ou fale algo que te agrade? – ele se jogou no sofá.
- A verdade. - bufei e sentei do seu lado.
-Sim Rosalie a culpa é sua! Não totalmente apenas a maior parte dela! – ele disse sério.
- Por que diz isso?!
- Por que o que você sente anula suas vontades! Tipo não digo que você foi exagerada nem dada do tipo, mais o estado que você ficou quando ele partiu, deu a ele o que ele queria: Atenção e virar a situação a favor dele, da próxima vez espera ele estar longe para sofrer!
- Patrick! Você não imagina a dor que senti! – disse emburrada.

-Não adianta fazer bico! Você escutou o que eu disse?! Não falei que você não se sentiu mal, apenas disse que ele não precisava saber... Fora que ele ainda está na mesma cidade que você! – ele me puxou para deitar ao seu lado. – Agora chega de Emmett, vamos ver TV. – ele pegou o controle e ligou.
- Patrick você tinha algo a me dizer se lembra?! – eu olhei para ele.
-Você não esqueceu não é?! – ele disse aborrecido.
- Não! – disse teimosa. – Isso tudo foi para me fazer esquecer?! Da próxima vez poupe o trabalho.
- Mas que marrentinha que você é! –ele sentou e eu também.
-Tudo bem! Lembra quando eu perguntei para você na praia como Edward fez para viver ao lado de Bella tanto tempo e não fazer nenhuma besteira?! – eu assenti e ele continuou. – Então quando eu era humano ainda, tinha uma namorada, Alicia. Eu a amava muito só que vivia pisando na bola. No dia que disse a vocês que estava voltando da faculdade, nós tínhamos tido uma briga séria, por que ela estava paranoica com os ataques a cidade e queria que eu fosse para casa com ela ao invés de ir comemorar com meus amigos... – ele baixou seu tom de voz como se fala-se sozinho. – Ela tinha razão... Depois que brigamos ela foi para casa dela, e eu fui vadiar com meus amigos... Quando fui atacado há quatro quadras de casa... –Ele engoliu o nó em sua garganta.
- Depois de tudo que aconteceu, e de eu ter destruído minha família, fiquei com medo de ir até ela, mas sentia uma dor imensa em me lembrar de seu rosto, sua voz. Decidi então me preparar para visitá-la. Já estava preparado para o pior. Imaginei que a encontraria nos braços de outro. E que ela me xingaria de monstro já que eu havia sumido sem nem ao menos dar satisfações. E as pessoas achavam que eu tinha sido levado pela gangue que "supostamente invadiu nosso apartamento"- ele parou de falar aguardando alguma reação minha, não disse nada apenas sustentei o olhar para ele.
- Quando cheguei a seu prédio escalei a saída de incêndio até seu apartamento e esperei-a pacientemente chegar da faculdade. Estar ali mexendo nas coisas dela, sentindo seu cheiro me enlouquecia mas eu pensei que seria mais fácil testar meu autocontrole primeiro, não estava indo nada bem. Mais não queria desistir, jurei que se algo saísse errado eu nunca mais a veria! Comecei a ficar transtornado de uma hora para outra e quando dei por mim, ela abriu a porta... – suas mãos tremiam e eu o confortei deitando a cabeça dele em meu colo.
-Patrick não precisa terminar... –ele ignorou meu comentário fechou os olhos e continuou.
-Assim que ela abriu a porta ela me viu, eu estanquei, não conseguia fugir era como se algo me puxasse para ela. Ela correu para meus braços. Eu a empurrei e ela acabou batendo a cabeça fortemente contra a mesa. O cheiro do sangue dela me excitou eu a queria, eu queria seu sangue, mas quando me aproximei dela para me alimentar. Ao ver seu semblante tão puro era como se ela estivesse dormindo, eu ainda podia ouvir seu coração... Bem fraco, mas com batimentos. Não pensei duas vezes me atirei pela janela e fugi, assim que consegui me conter liguei para emergência e avisei do ocorrido. Nunca pedi tanto uma coisa como implorei naquele dia a Deus que eles chegassem rápido, que não carregasse em minha alma a mancha da morte da mulher que eu amava tanto! –eu acariciava seus cabelos e ele segurou a minha outra mão livre e olhava fixamente nela enquanto brincava com minha aliança.
- Então a ambulância chegou e a levou para o hospital, eu não podia me aproximar de um hospital sem ser tomado pela fúria. Um mês depois fui ao seu prédio em um horário que eu sabia que ela não estaria. Quando fui até seu apartamento vi que estava vazio, me martirizei por isso me odiava, queria a morte, eu queria estar no lugar dela, eu ia ao apartamento dela todos os dias só para sentir seu cheiro, que ainda estava lá... Tinha vezes que passava dias lá dentro aos poucos percebi que tudo que passamos ali estava sumindo junto com sua fragrância e minha humanidade.
Ele riu. – era hilário eu tentando me lembrar de todas as coisas que fizemos ali... Um dia uma senhora me viu saindo de lá, e veio falar comigo. Não sei o que a incentivou... Ela perguntou se eu estava atrás da moça que morava ali... Eu confirmei e ela me disse às palavras que nunca imaginei escutar. Que ela se mudara depois de um acidente, que ela estava muito mal com a morte de um ente querido e que foi morar com uma amiga até as coisas melhorarem. Ela anotou um endereço no papel... Mas eu nunca fui visitá-la, tinha medo que eu a matasse dessa vez, que ela não tivesse escapatória, não queria que ela sofresse mais por minha causa...
-Então ela está viva?! – minha voz saiu quase que como um grito.
Ele olhava para mim confuso. – Sim! Ainda mora em Seattle, não sei se mudou de endereço ou se ainda mora com essa tal amiga, mas creio que ela esteja bem! Ainda dói me lembrar dela. É como se ela tivesse sido arrancada de mim!

Minha cabeça rodava numa velocidade que eu não conseguia pensar em nada, as palavras dele me apunhalavam como se fossem golpes. Viva! Ele não a matou, ele não era um assassino! Ele era inocente no meio de tantas acusações e eu aqui o soterrando com meus problemas, ele era tão forte e eu tão fraca, enquanto ele podia evitar machucar os outros eu era um monstro descontrolado. Todos tinham problemas, mas mesmo assim me socorriam, tentando me fazer feliz.

- Patrick eu sinto muito! – eu estava mortificada por dentro, era como se estivesse moída!
- Rosalie, o que foi? – ele sentou olhando para mim preocupado.
-Não Patrick, você não tem que se preocupar comigo! Você é tão doce... Tão forte, você não imagina a gravidade da situação que passou tendo que correr do seu amor, evitar o sangue que te atraia de forma tão sórdida e violenta. – eu me joguei em seus braços. – Não importa o que aconteça, não importa o que Emmett diga para você, você não pode nos deixar, eu não suportaria ver você sofrer, eu não suportaria viver sabendo que você se sentirá perdido de novo. Eu não suportaria saber que não pude fazer nada para aliviar sua dor como você faz com a minha!
- Rosalie eu estou bem! –ele acariciou meus cabelos. – Não há nada de errado. Ei! – ele me levantou. – Não precisa ficar assim, eu estou aqui, o que eu disse pra você?!
Eu não me lembrava de mais nada a única coisa que queria era reconfortá-lo, dizer o quanto eu prezava sua amizade e o quanto ele era importante para mim, mas minha voz não saía.
- Rosalie eu disse pra você que o meu único problema era não ver vocês sofrerem e eu sabendo que minha partida te traria tantas dores eu nunca faria isso!
-Mesmo você ainda a amando tanto? – eu não sabia o porquê disse tais palavras, mas é como se elas tivessem criado vida e fugido pelos meus lábios.
- Rosalie eu não estou te entendendo! – ele parou um segundo. – Você acha que eu seria capaz de fugir, é isso? Que eu te deixaria por qualquer motivo que fosse?!
- Eu não sei Patrick! – eu realmente não sabia, antes de ele me contar o fim de sua trágica história eu estava bem controlada, mais saber que ela estava viva me trouxe um sentimento estranho eu não sabia explicar. Era como se ele fosse cometer um erro e depois disso resolvesse morrer. Como se ele não pudesse suportar, eu me lembrava das palavras de Edward que não viveria mais depois que Bella envelhecesse e morresse que a vida dele não teria mais sentido, talvez Patrick também pensasse assim, sendo assim sua vida seria tão curta! E um dia ele acabaria deixando essa família... Ele acabaria me deixando...
-Rosalie o que tanto te assusta! – ele olhava para mim aterrorizado.
- Eu não quero dizer, eu não quero saber a resposta! – disse fechando os olhos.
-Rosalie não faça isso comigo! Diga-me o que eu te disse que te feriu tanto. – ele implorava.
Acalmei-me. – Patrick você já pensou... Como seria sua vida depois que ela não estiver mais entre nós... – perguntei mas não queria ouvir a resposta.
- É isso? Eu sabia que alguma coisa estava criando raiz em sua cabeça e..
-Patrick você esta fugindo da minha pergunta, eu te conheço o suficiente para saber disso... – disse de imediato.
- Já, eu já pensei nisso Rosalie, por que você acha que não consigo me afastar de Seattle! Eu não poderia deixar que nada de mal acontecesse com ela! Eu não poderia suportar a ver  sofrer algo que eu não pudesse evitar, mas aqui  eu sei que estou por perto. – ele olhou para mim. – De certa forma estar aqui me distrai, me faz parar de pensar um pouco a respeito da única condição que me prende nesse corpo.

Então eu estava certa, ela era a única razão de sua existência, ele não existiria mais se ela partisse. Eu perderia um irmão de verdade, dessa vez não teria remédio, cedo ou tarde ele não faria mais parte de nós. Ele se tornaria apenas uma lembrança. Tudo culpa de Victória, ele tinha um futuro, e um dia teria uma família próspera, esposa, filhos, netos... Tudo isso destruído por causa daquela estúpida da Victória! Eu a mataria se ela ainda vivesse. Desgraçada, maldita.
- Rosalie não precisamos pensar nisso agora! – ele me deitou em seu colo. - Eu ainda estou aqui!
- Eu sei... Eu sei... – eu afundei meu rosto em seu colo como se quisesse que o cheiro dele ficasse para sempre guardado em mim.
-Rose você acha que se livraria de mim tão rápido?! Eu sou seu carma astral! –ele beijou minha testa.
-Patrick me prometa que antes de fazer qualquer coisa estúpida seja ela qual for irá me avisar! – disse brincando com os dedos de sua mão.
-Mesmo que isso te faça sofrer Rosalie?! – ele olhava para mim seriamente.
- Mesmo que isso me faça sofrer... –eu disse sem nem pensar. – Eu faria o que fosse para evitar sua dor, faria qualquer coisa para conservar você conosco. Patrick eu não suportaria te ver a beira da morte, outra vez...
-Rosalie, se eu lhe pedisse algo... – ele não conseguiu terminar de falar.
Ouvi os barulhos do carro e Alice abriu a porta cantando com Jasper que pareciam estar bêbados.
Bella veio até nós no sofá perguntando com a voz embargada. – Por que Rose está tão abatida?

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