Miami- Flórida 25/Outubro/2007

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-Entre uma estrelae um vagalumeo sol se põe"

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-Entre uma estrela
e um vagalume
o sol se põe".
-Alice Ruiz




Lauren Jauregui:

Já era fim de tarde estava sentada na grama do jardim em frente à piscina, assim como costumava fazer na minha infância era como se passasse minha vida bem ali na minha frente naquele lindo pôr-do-sol de Miami

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Já era fim de tarde estava sentada na grama do jardim em frente à piscina, assim como costumava fazer na minha infância era como se passasse minha vida bem ali na minha frente naquele lindo
pôr-do-sol de Miami.
Ouvir o carro do meu pai adentrar o perímetro mansão exagerada dos Jauregui, corrir para a entrada o mais rápido que pude parecendo uma criança numa manhã de natal louca para abrir os presentes.

- O que devo a honra da sua recepção filha?_ Meu pai falava enquanto subia os degraus da entrada principal desabotoando o paletó. - Nada Papa._ Estava um pouco acanhada com as mãos no pulso do meu macaquito jeans.

- Te conheço Lolo, e você não estar aqui apenas para recepcionar seu velho pai._ Ele passou o braço pelo meu pescoço me guiando até o escritório.

- Bom, pai quero falar sobre a universidade._ Antes mesmo que pudesse explicar porque queria fazer outro tipo de faculdade ele me interrompeu.

- Filha, não vou pagar uma universidade para você brincar de tirá fotografias ou tocar alguns instrumentos._ Meu pai enchia tranquilamente um copo de whisky.

- É o que amo fazer pai, e isso não vale a pena? Não vale o seu dinheiro? Um dinheiro que um dia vai ser meu?_ Meu corpo tremia a cada palavra que saía da minha boca, quase engolindo tudo e baixando a cabeça como sempre fiz.

- Mas esse dinheiro só vai chegar até você se estiver trabalhando para isso. Estou cansado de passar a mão na sua cabeça, você é o exemplo, o Chris irá se formar logo após de você então logo seguirá seu caminho e planejo para Taylor também._ Ele falou em um tom mais alto que o normal, apesar de sempre ser firme ele nunca gritava.
Agora já sentado na sua poltrona de couro como se tratasse de negócios comigo.

- Não estou pedindo permissão pai, estou apenas avisando._ Coloquei a mão na cintura encando-o a altura do seu ego, deixando claro que sua cara de poder não me faria baixar a cabeça novamente.

- Posso saber como irá pagar? _ Ele tinha um tom de deboche na voz e um sorrisinho no canto dos lábios, muito parecido com o que costumava usar para irritar Keana.

- Vou trabalhar com meu padrinho no restaurante a noite e posso  estudar na parte da manhã e tarde._ Fiz cara de pouco caso e seu sorrisinho sumiu dando lugar a uma testa franzida, Meu pai me encarou por um longo tempo e depois espalmou as mãos na mesa de vidro me assustando de repente.

- JÁ CHEGA LAUREN! ESTOU ATURANDO SUA REBELDIA À ANOS, SUA SEXUALIDADE NUNCA ME IMPÕE SOBRE ISSO, SUAS AULAS DE FOTOGRAFIAS E TODA ESSA MERDA! MAS AGORA ESTAR NA HORA DE ENTENDER QUE ESTAR FICANDO ADULTA E DAQUI PARA FRENTE É ASSIM QUE IREI TRATAR-LA! _ Ele berrou ficando vermelho, e depois de respirar e passar a mão na barba até o cabelo. Ainda pensei em responder mas minha mãe entrou no escritório.

- O jantar estar servido meus amores._ Ela foi em direção ao meu pai acho que notando o quão vermelho ele estava.

- Mande minha mamadeira no meu quarto._ Sair do escritório com passos firmes e batendo com força a porta.

{...}

- Como entrou aqui Keana? _ Ainda estava irritada com meu pai, mas não deixei de fitar-la semi-nua na minha cama.

- Como sempre meu amor, pela porta. _ Ela estava deitada de bruços apenas de calcinha preta minha cor favorita na minha garota favorita. Me aproximei
- E você veio assim? _ Engatinhei por cima dela encostando meus seios em sua Costa.

- Se isso aflora seu desejo, acho que sim._ Passei meu dedo indicador no osso da coluna dela observando o corpo se arrepiar. - E o que veio fazer aqui? _ Tirei o cabelo da frente da nuca dela.

- Vim mostrar o meu melhor._ Ela empinou a bunda forçando um contato comigo. -Estou aqui para apreciar._ Provocar-la era meu maior intuito na vida no momento, nosso namoro não estava na melhor fase, mas Keana insistia e isso me deixava intrigada.

E a cada pôr-do-sol sabia que sua companhia era a mais certa, não importava com quem tinha transado ou alguma coisa do tipo. Ela era meu ninho, e sempre voltaria por ela, e para ela.

"Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol..."
-Antoine de Saint-Exupéry

Enquanto você dormia... (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora