Capítulo 4 - A volta do Ilustrador do Mal

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Olá pessoas! Gente, eu fiz uma pequena mudança na sinopse, depois passem lá para conferir. Eu acabei fazendo isso porque eu escrevi uma cena que eu queria muito colocar, mas ia contra a sinopse. De qualquer jeito, espero que gostem, tenham uma boa leitura :3

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Duas horas antes do ataque do Ilustrador do Mal

Adrien acompanhou Marinette até sua sala ao final do intervalo. A garota estava desolada pelo amigo, pois estava começando a achar que ele ainda gostasse dela, fato que ela cogitou não ser mais possível, mas agora já não tinha mais certeza.

Quando viu Marinette sentando, apenas acenou e seguiu seu caminho. Iria para a sala, mas não para assistir aula. Juntou seu material, pegou a mochila e saiu. Essa era a parte boa da faculdade, você entra e saí quando quiser, tem essa liberdade.

O loiro começou a caminhar para a sala de Arquitetura, apenas para ter a certeza que estava tudo bem. Era exagero ir olhar? Talvez. Mas ele sabia que Nathaniel era uma pessoa sensível e sabia que ele era louco por Marinette. Ele tinha que garantir que outro akumatizado não surgisse. Ou melhor, ressurgisse, já que Nathaniel no passado já havia se chamado também de Ilustrador do Mal.

Ele andou pelo prédio da Universidade de Paris* onde ficava o curso de arquitetura, mas não achou o ruivo em lugar algum. Começou a se preocupar. E se ele já estivesse transformado? Será que saiu por aí em busca de vingança contra quem tomou Marinette dele? Ou pior, será que tinha ido atrás de Marinette?

Esse pensamento o fez correr para a sala da namorada, que estava com a cabeça baixa, sentada numa das primeiras bancas, aparentemente dormindo, e não o notou. Ele suspirou de alívio. Se ela estava ali, bem, quer dizer que ele ainda poderia garantir que Nathaniel não seria transformado.

Ele foi até a cantina, onde nesse horário haviam alguns alunos que não estavam afim de ver aula. Nathaniel não estava lá. Resolveu procurar nos jardins, um lugar que ele ia com frequência para desenhar. Também não estava lá.

Teria que refazer seus passos. Ele saiu da cantina e disse que ia para a sala, mas não foi. O mais provável é que estivesse em algum lugar entre essas duas localizações. E além das salas dos outros cursos, o que mais havia entre esses dois lugares? Alguns diretórios e os banheiros. Descartou o diretório assim que entrou no de arquitetura e também não o achou lá. Só restava os banheiros.

No caminho que Adrien achava que Nathaniel tinha feito, haviam dois banheiros masculinos e dois femininos. Visitou primeiro os que estavam mais perto da cantina. Vazio, se não fosse por um box fechado. Fungadas saiam de lá com certa frequência, e Adrien até conseguiu sentir pena do ruivo, afinal, por muitos anos, ele sentiu na pele a rejeição de quem gostava.

-Nathaniel? – Adrien deu uma leve batida na porta e do nada a fungada e o choro fraco pararam.

-O que você quer Adrien? – O tom não era ameaçador, era só triste. Mas com certeza Adrien era a pessoa que ele menos queria ver naquele momento.

-Será que podemos conversar?

-Sobre o quê? Vamos ter uma conversa de como superar uma paixão? Acho que você, que sempre teve as mulheres aos seus pés, não vai poder dizer muito sobre isso.

-Ei, as coisas não funcionam assim, eu nunca fui cheio de mulheres aos meus pés só tinha a...

-E o que importa se forem 10 ou 100? Você tinha a que você gostava vidrada em você, então que diferença faz? Só me deixa em paz, loiro azedo.

Redescobrindo a felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora