Capítulo 7 - Algumas verdades

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 Estou postando hoje porque o fim de semana vai ser cheio. Mas os dias certinhos de postagens continuam sendo aos sábados, tudo bem? Boa leitura :3

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Todos os quatro acordaram descabelados e com olheiras. E de fato, já passava da hora do almoço. Combinaram de se encontrar na casa do mestre Fu às 15:00 horas e no horário combinado todos estavam lá. Marinette acabou não se atrasando porque Alya não deixou ela dormir o tanto que ela queria.

-Olá meus jovens. Entrem logo, precisamos conversar. – O idoso estava com uma feição preocupada, mas estava feliz de ver ali uma nova geração de heróis.

Quando todos entraram e deram de cara com Chloé Bourgeois sentada numa almofada, não contiveram uma exclamação de decepção. Até mesmo Adrien não conseguiu ficar animado ao ver a antiga amiga ali.

-O que você faz aqui Chloé? Mestre Fu, não me diga que ELA será nossa nova aliada? – Alya exclamou em tom nervoso, já que ninguém falou nada. Marinette olhava para a garota loira tentando entender como ela seria digna de um Miraculous. Nino olhava estranho para ela, tendo os mesmos pensamentos de Marinette.

-Chloé mudou muito nesses últimos tempos e nada melhor que o arrependimento para sua visão de mundo se transformar. Não é mesmo Chloé?

-Sim. – Os quatro então perceberam o olhar triste que a garota tinha. Então Adrien se lembrou. O ex-prefeito Bourgeois tivera recentemente problemas graves de saúde e estava internado. Ele ainda tentou ser compreensível com Chloé, mas ela se trancou para todo o mundo, não querendo conversar por dias com ninguém.

-O que tenho a dizer é que ela era a opção certa para o momento. Tenho certeza que ao longo do tempo vocês vão se dar melhor do que no colégio. – Com um gesto ele indicou que todos sentassem ao redor da mesinha que estava ali. Adrien sentou perto de Chloé e afagou o ombro dela. Ela apenas deu um sorriso fraco, mas parecia agradecer pelo gesto. Marinette olhou a cena com um bico e uma pontinha de ciúmes, fechando a cara.

-Como sabe que a nossa situação no colégio era... difícil? – Alya perguntou, tentando não usar outras palavras mais comprometedoras.

-Eu sei de tudo minha jovem. – Ele deu um sorriso para Alya.

-Os Kwamis podem sair? – Marinette perguntou, sentindo Tikki se remexer dentro da bolsa.

-Claro, podem deixar eles à vontade, seria bom que eles escutassem essa conversa. – Todos deixaram os Kwamis sair, e depois de um breve cumprimento de todos, cada um sentou no ombro, na perna ou pertinho do dono. – Mas vamos lá, temos muita coisa para conversar. Eu preciso contar uma história a vocês. – Todos se acomodaram melhor, sentindo que a história ia ser longa. – Eu não sei quem é o Hawk Moth atual, nem sei como ele conseguiu o Miraculous, já que estava em posse do antigo Hawk Moth, um homem de bem. Ele desapareceu há algum tempo, numa missão no Tibet, juntamente com sua parceira. Não conseguimos acha-los, a única coisa que encontramos foi o Miraculous do pavão, que ficou com o marido da portadora dele. Permiti que ficasse com ele pois ele sabia que ela era a Le Paon e aquela era sua última lembrança.

-Espere, um dia eu achei na minha casa uma joia, um broche que lembrava a cauda de um pavão. Não me diga que...

-Sim Adrien, sua mãe era a portadora do Miraculous do pavão e foi logo depois do seu desaparecimento que o novo Hawk Moth surgiu.

-Mas... Mas como assim? A minha mãe foi dada como desaparecida numa viagem ao Tibet, ela era uma pessoa normal, ela não tinha... ela não poderia... – Adrien parecia perdido, enrolando as palavras. Marinette enlaçou seus dedos nos dele, mas ele estava tão atordoado que nem pareceu perceber.

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