Capítulo 3 - Estranho

379 13 2
                                    

Oi gente! Eu tava tão ansiosa pra postar esse capítulo, vocês não tem ideia. Prestem atenção, porque é nesse capítulo que começa o mistério em si da fanfic. 

Ah gente, eu fiz um vídeo para esse capítulo, fica de sugestão pra ver depois ou antes de ler e para escutar a música durante a leitura. O link vai estar nas notas finais e também vai estar aí em cima, caso queiram ver direto daqui.

Espero muito que gostem, boa leitura <3

_________________________________________________________________________

Já passava das 18:00 horas quando Adrien chegou em casa. Nathalie foi logo ao seu encontro, perguntando onde ele estava e dizendo que todos em casa estavam preocupados. Porém ele, absurdamente feliz pelo dia que teve, apenas perguntou pelo pai e foi até ele.

A porta do quarto de Gabriel Agreste estava trancada, então ele precisou bater várias vezes até que o pai notasse que tinha alguém querendo entrar. Quando o homem abriu uma fresta da porta, apenas o suficiente para que pudesse ver quem batia, Adrien notou que ele parecia ter envelhecido demais nesses últimos tempos. Rugas surgiam e olheiras profundas estavam presentes, juntamente com vários fios brancos nos cabelos. Gabriel parecia consumido por algo que Adrien desconhecia, mas que havia começado com o desaparecimento da mãe.

-Oi pai, será que podemos conversar?

-Onde você estava Adrien? – Ele puxou o filho para dentro do quarto e rapidamente trancou a porta. – Teve um akuma na cidade enquanto você estava na faculdade, você não voltou para casa e nem deu notícias. Sabe o quanto Nathalie te procurou? Sabe o quão preocupado eu fiquei? Desse jeito ele vai acabar te pegando também e eu não vou deixar que isso aconteça. – Gabriel apertou os ombros de Adrien com força e os sacudiu. Mas logo os largou colocando as mãos na cabeça e se curvando, como se estivesse com uma grande dor de cabeça.

Adrien estava assustado, no mínimo. Nunca vira seu pai demonstrar tanto pavor em tão poucas palavras. Na verdade, ele geralmente não demonstrava quase nada, ainda mais quando estava desesperado. Era uma situação estranha, para a qual Adrien não estava preparado para passar naquela noite. Ele não entendeu o que o pai falou, para ele não fez sentido. Mas em todo caso, seu pai parecia estar sentindo dor, então ele não ia ficar parado apenas olhando.

-Pai, o que foi? O que está sentindo? –Ele pegou o pai pelo braço e o levou até um sofá do quarto do mesmo. Quando ele sentou, Adrien foi até a cozinha para pegar um copo d'água, mas quando voltou, o pai parecia estar 100% bem. Agora que ele estava mais confuso. O pai estava sentado normalmente, com a mesma expressão impassível de sempre, apenas olhando para a porta, como se o esperasse há séculos.

Ele estendeu o copo para o pai, mas este apenas recusou e pediu para que o filho sentasse ao seu lado. Adrien recusou, assustado. Tudo estava muito estranho.

-O senhor está bem pai? O que foi aquilo?

-Aquilo o quê? – Para Adrien ou Gabriel estava se fazendo de desentendido ou talvez estivesse ficando louco.

-Não sei, a reação que o senhor teve. Se curvou e colocou as mãos na cabeça, como se estivesse com dor.

-Ah, aquilo. Minha cabeça vem doendo muito com tanta coisa para resolver, não se preocupe, venho tendo picos de enxaqueca, apenas.

-Sei. – Adrien não podia deixar de estranhar. Estranho era a única palavra que definia aquela situação. O pai do nada se preocupando tanto com ele, mostrando tanto desespero, aquela reação como se estivesse com dor e depois fingir que nada aconteceu. É, estranho.

Redescobrindo a felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora