Talia é uma garota comum de 14 anos que mora numa casa na floresta desde a infância, mas sua vida muda drasticamente quando ela faz um novo e inusitado amigo e descobre o que ela sempre foi. Acompanhada de seus novos amigos ela viverá belas aventur...
P.O.V Rail. Finalmente cheguei na Masmorra. Inúmeros guardas protegem apenas o lado de fora, quero nem saber a quantidade que tem do lado de dentro. Tenho de dar um jeito de entrar sem que me vejam. Vi uma carroça chegando com mais escravos, fui até a mesma e derrubei o guarda que a guiava o matando e assumi seu lugar, me disfarçando usando suas roupas. Os guardas do portão caíram direitinho e me deixaram entrar em direção as celas. Levaram os escravos para celas vazias, eu tirei aquela roupa e saí olhando todas as celas procurando a Talia, até que a vi toda enfaixada, apagada deitada numa cama improvisada com feno. O que fizeram com ela? Tirei minha faca de diamante da cintura e encaixei na fechadura, a girando e escutando um click, a cela foi aberta e entrei indo até a Talia.
Eu: Talia...
Talia:*meio grogue* Rail... Como chegou aqui?
Eu: meus truques. Vamos...
Eu a ajudei a levantar e saí a levando estilo cavalinho pra fora dali, nos escondendo dos guardas que estavam fazendo a patrulha. Até que escutei passos e parei, olhei pra trás e vi um guarda com armadura, porém seu rosto era coberto com um capacete.
Eu: merda.
Guarda: já faz muito tempo, não é mesmo, Rail?
Como ele sabe meu nome?
Eu: quem é você?
Guarda:*tira o capacete* jura que não me reconhece?
Essa aparência.... Orfeo...
Eu: Orfeo. Mas você... Eu te vi morrer.
Orfeo: se passaram 200 anos Rail, a magia das trevas está mais poderosa do que nunca.
Eu: o que faz aqui?
Orfeo: apenas servindo a quem me reviveu
Espera, seus olhos, estão vermelhos. Os olhos dele na realidade são azuis. Ele deve estar sobre algum feitiço de controle.
Eu: bom... Até mais
Ajeitei a Talia em minhas costas e saí correndo pelos corredores e celas procurando a saída. Até que vi a luz do sol e atravessei a grande porta, porém me dei de cara com vários soldados me cercando.
Talia:*voz fraca* os muros... Podemos ir pelos muros.
Eu bati a porta de madeira com força, impedindo que as flechas nos acertassem e saí correndo para as escadas que dão para o topo dos muros. Vários guardas vieram atrás de mim, eu saquei minha espada e comecei a brigar com eles, tomando cuidado pra Talia não cair, ela está muito ferida pra se cuidar sozinha. Até que sinto uma presença atrás de mim e defendo de um golpe de garras, era um guarda com a mesma armadura do Orfeu. Até que ele foi afastado de mim pela Talia que mesmo exausta e ferida, tirou forças do nada o jogando na parede.
Talia: desculpa Drago.
Drago? Então o dragão dela também...
Nossos dragões foram revividos...
Eu: vamos!
Afastei o Orfeu e peguei a Talia no colo correndo pras escadas, chegando no topo daquele muro, eu vi um rio com fortes corredeiras. É isso ou nada. Nós pulamos no rio....
P.O.V Talia. As fortes corredeiras do rio nos arrastavam, eu me batia em galhos e pedras, até que sinto alguém me segurando fazendo com que o rio parasse de me levar e me arrasta para a margem...
Eu: Rail...
Rail: desculpa. Mas era a única saída.
Eu:*sorrio* tudo bem. Estamos vivos.
Rail: sinto muito pelo seu dragão. Ele...
Eu: o seu também.
Rail: vem. Vou te levar pro Krusto.
Ele se levantou me ajudando, me pegou no colo e saiu andando em direção a floresta, uma parte que eu não conheço.
Eu: pra onde vamos!
Rail: vai demorar muito a pé. Vou pegar uma carona.
Ele assobiou e.... Um Pegasus branco saiu do meio das árvores, ele é lindo. Rail montou nele comigo no colo e o Pegasus levantou voou, indo provavelmente em direção a casa do Ancestral.
{...}
Nós chegamos e o Pegasus pousou, eu tentei me manter de pé, mas não consegui e Rail me pegou no colo entrando na casa do Ancestral.
Rail: Krusto!
Ancestral:*vê meu estado* aí meu Deus. O que houve?
Rail: o meu dragão e o dela... Foram revividos.
Ancestral: como?
Rail: Orfeo disse, que foi graças a magia das trevas...
Ancestral: não duvido. Está mais forte que nunca.
Rail: onde eu boto ela?
Ancestral: tem uma pequena fonte nos fundos, ela cura qualquer ferimento, deite-a na água.
Rail acentiu e me levou pros fundos da casa, nunca estive nessa parte, tem uma piscina de água cristalina com uns pequenos feixes de luz. Ele tirou as faixas do meu corpo revelando meus ferimentos e me deixou na água, com seus feixes de luz tocando meu corpo. Eu sentia o líquido me molhando e entrando em meus ferimentos, começou a arder, mas logo passou e era como se fosse apenas água molhando meu corpo. Aos poucos fui me sentindo muito melhor.
Rail: olha. Você está ótima sem os ferimentos.
Eu:*me sento* obrigada por me tirar de la.
Rail: não há de quê.
Ancestral: bom... Irei explicar algumas coisas...
Continua...
Notas da autora: Só pra vocês ficarem por dentro...
Drago em forma humana:
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(Só que com os olhos pretos)
Orfeo em forma humana:
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