50 Tons de Libertação e Amor.- Segunda Temporada.

Capítulo 9

Saio do banheiro e olho para a cama, Ana está deitada, me olhando com o olhar mais safado do mundo me lembro do sexo quente que tivemos algumas horas atrás, depois que ela acordou e tenho que me controlar para não ficar duro de novo, tenho uma reunião agora cedo e é muito importante, não posso me atrasar. Meu celular toca e atendo:

— Grey.

— Bom dia, Sr Grey.- Leila fala.

— Bom dia, Leila, aconteceu algo?

— Sim, vão atrasar um pouco a reunião, faltaram alguns documentos, mas já está sendo providenciado.

— Em quanto tempo?- olho para Ana que me encara confusa.

— Uma hora ou mais.

— Ok, faça assim, quando for definido a hora, você me avisa e vou para aí.- desligo o celular, o colocando em cima da mesinha, olho sorrindo para Ana, me sentando ao seu lado na cama.- vou poder ficar mais alguns minutos com você.

— Quem é Leila? – percebo um tom de ciúmes na voz dela.

— Minha PA.- falo simplesmente.

— Ah, ela é bonita?

— Não vou mentir, ela é agradável, mas só tenho olhos para você, Princesa.- acho isso engraçado, ela nunca teve ciúmes. Olha-me de lado, sei que tenho que fazer algo para tirar isso da cabeça dela.- já que estou com tempo, porque não se troca e vamos tomar um café em uma Cafeteria que você gosta?- ela sorri, vejo que consegui, dá um salto da cama e vai para o banheiro, dez minutos depois volta já arrumada, em jeans, botas e casaco. Dou risada da sua pressa.

— Estou pronta, vamos antes que a tal da Leila ligue e avise que a reunião está marcada.

— Sim, Sra Grey.- me levanto sorrindo segurando sua mão e saímos em direção aos jardins, ainda é cedo, todos estão dormindo, penso que tenho que acordar Annie para ficar de olho na mãe, com certeza ela vai acabar cochilando durante a tarde. Abro a porta do carro de seu pai, ela entra e dou a volta, assumindo a direção.

— Sei dirigir?

— Sim, e muito bem.- me lembro da lata de sardinha que era o carro dela e sorrio com isso.

— Rindo de mim?

— Não, lembrando do seu carro, eu não conseguia entrar nele, de tão pequeno, Taylor o dirigiu uma vez, falou que o tanque que ele dirigia no exercito era mais confortável que o seu carro.- olho de novo para ela, cometi um erro.- Taylor é nosso motorista.

— Ah.- fala parecendo processar o que falei.- acho que me esqueci de muita coisa, é como se nascesse de novo.

— Sim, essa é a sensação real da sua vida, você nasce a cada dia.- olho para ela sorrindo, segurando sua mão,- e eu me sinto cada dia mais feliz com o seu renascimento.

—Obrigada.

Pego sua mão e a beijo, é verdade o que disse, venho vivendo cada dia como se fosse o primeiro de nossas vidas, mas me sinto extremamente feliz ao fazer isso.

— Vamos para Aspem na próxima semana?

— Sim, temos uma casa lá, e seus pais vão junto conosco, ficaremos alguns dias lá.

— Eu esquio?

— Não, mas Annie depois de muito pedir, aprendeu, ela e Melanie se divertem, confesso que eu não.

— Você parece muito controlador.- não resisto e a encaro com meu olhar dominante, percebo que ela prende a respiração, ela não imagina o quanto, acaricio seu rosto, e desvio o olhar, praticamente a sinto hiperventilar. - E você tem um esquema como aquele do quarto, montado em cada casa que visitamos?- faço que sim, não posso deixa-la perdida, sem explicações.