Capítulo 15

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Depois que eu e Dayana nos formamos, não nos falamos mais pessoalmente, somente por cartas que demoravam a chegar por causa da distância dos nossos reinos. Daya me convidou para ir hoje na casa dela, segundo ela houve acontecimentos importantes entre ela e Wil.

Acabei de chegar em Florida, e é perceptível o porquê do nome do reino, em qualquer ponto que você observava, você conseguia distinguir a espécie de cada flor presente ali, cores diferentes, desenhando uma paisagem perfeita, cheia de pontinhos coloridos. Todas as janelas das casas tinham flores, os pequenos jardins eram encobridos por flores, uma diferente da outra. Todo lugar com gigantes campos abertos, cheio de arvores, lagos, rios, lugares com crianças sorrindo, e brincando. Era incrível como um lugar tão cheio de alegria, tão vivo, tinha governantes tão frios, que ignoravam a filha mais nova, pela morte da mais velha, não aceitavam o amor verdadeiro, e acreditavam no amor prometido. Isso é tão horrível, que Diana, irmã mais velha da Day acabou vindo a falecer.

O reino inteiro de Florida era lindo, mas o castelo, era lindo, porém o castelo superava as expectativas de todos. Ele deveria ter três andares, era branco, com o telhado azul escuro, suas janelas eram delicadas cheias de flores. Na frente dele um jardim gigante se encontrava e no centro uma fonte, que deixava-o ainda mais maravilhoso.

Vi todos da realeza na frente do castelo, a rainha tinha um ar arrogante, vestia preto e seus grandes cabelos negros estavam presos em uma trança embutida, seus olhos castanhos esverdeados como os da filha se destacavam no seu rosto delicado com uma expressão firme, quase como se nada a atingisse, já seu marido que também vestia um terno preto tinha várias marcas de expressão em seu rosto, ele ao contrário da esposa mantinha uma expressão mais neutra, como se já estivesse cansado de governar, seus olhos eram como o céu de Florida, azul claro. Ao lado deles Day estava com seu negro cabelo curto por ele não poder crescer além disso, usava seus óculos escondendo seus grandes olhos castanhos esverdeados. Seu vestido azul se destacava em sua pele clara. Ao longe vejo guardas espalhados, diferente de Esperanza ou de Encantai na escola, os guardas daqui mantinham uma postura mais casual.

Minha carruagem para e enfim desço, cumprimentando os reis de Florida

-Então, você é a filha mais nova de Juliet e Ricardo? - o rei pergunta

-Sim, sou, Emma Alice Lancaster Castelli, princesa mais nova de Esperanza.

-Sou velho amigo de seu pai, por isso conheci Juliet, vocês são idênticas.

-Segundo todos que conheceram minha mãe e me conheceram também, está correto senhor.

-Até onde sei sobre você, seu nome não tinha Lancaster no meio- a rainha diz se aproxima dando um passo à frente friamente.

-Tem razão, meu nome não possui o sobrenome Lancaster por não ser de origem nobre, mas sempre digo porque faz parte de quem sou.

-Sabe o significado?

-Do meu nome? - ela assente- Não, não sei

-Significa de linhagem nobre universal, quem o escolheu? - A rainha continua me fazendo perguntas e Day a olha entediada.

-Minha mãe, ela que escolheu senhora.

-Uyara já chega de perguntas não acha? - Daya diz e me puxa para os jardins, estranho ela chamar a mãe dela pelo seu nome. Sentamos em um jardim, longe do castelo, a nossa direita várias arvores, uma floresta, a nossa esquerda um campo de grama colossal, e a nossa frente um riacho.

-Então, por que me chamou aqui?

-Tenho várias coisas que eu preciso te contar

-Comece logo, vamos, estou a ouvidos.

Infelizmente sou princesa!Onde histórias criam vida. Descubra agora