capítulo 5

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Mídia: Anderson tirando onda com os vetim

Depois de um esparro de Ubiratan sobre tudo que aconteceu principalmente a surra que Biel levou, Felipe é proibido de sair de casa por uma semana no entando pediu pra comprar um lanche permitindo por Ubiratan. Ele aproveita pra ir na casa de Matias saber se o amigo estava bem.

Matias morava em uma viela com a irmã e um sobrinho de cinco anos, fruto de um namoro ràpido com um detento era uma casa de compartmentos curtos, três pra serem exatos em uma viela que tinha de usuàrios de Drogas a aposentados. Eles saem pra comprar um lanche Felipe rir de algo engraçado que Matias fala.

Problemas sociais existem mas o que leva alguém a ser bandido? bandido há em qualquer lugar seja na favela, seja na periferia ou em condomínio, existem escolhas mas o que levam as pessoas tais escolhas? é muito relativo, pricipalmente para o mundo do crime, pode ser falta de oportunidade, falta de motivação, falta de estrutura familíar ou simpesmente índole.

Se o Brasil acabasse com a desigualdade social e desse ao seu povo uma vida dígna mesmo assim haveria bandidos, muitos nem chegariam a se tornar, então sò restariam os bandidos por ídole, e esse seria o caso de Anderson, irmão de Renata.

logo cedo d.Regina se viu sosinha, o marido a abandonou, a pensão mal dava pra pagar as contas, o bolsa família não ajudava muito, ao contrário do que muitos pensam ninguém sobreviveria com o bolsa família muito menos viveria, esse projeto social é apenas uma ajuda de custo, d.Regina criou os três filhos com muito sacrifìcil, os três passaram as mesmas dificuldades, então por que apenas Anderson escolheu essa vida?

Raul o mais velho é casado já tem uma flha e trabalha como gerente de frios em um supermercado, Renata sempre foi honesta e teve planos na vida, mesmo as vezes cometendo os erros tìpicos de uma adolescente, sonha em ser enfermeira formada e jà procura estàgio como jovem aprendiz.

D. Regina conseguiu com muito sacrifício reformar sua casa de dois andares toda no azuleijo, na sua área uma lanchonete bem movimenta, e seus salgados eram um dos melhores do bairro.

Sim havia traficante e sim havia problemas sociais, e muitos dos comparças de Anderson poderia ser considerados vìtimas desses problemas sociais, havia ali duas vertentes do mesmo problema, jà que d. Regina conseguiu dà a sua famìlia uma vida até confortàvel para os padròes do bairro que morava.

D.Regina já não tinha forças pra lutar com o filho de 23 anos,apenas focava em terminar de criar a filha que ainda morava sobre seu teto

Desde novo Anderson tinha tal tendência, sempre escolhia ser o bandido nas brincadeiras, sempre roubava os meninos na escola que já foi particular e nessa fui expulso e quase preso por espancar um menino aos dez anos de idade.

Anderson começara como aviãozinho e logo foi subindo de posto depois da morte de ceará o traficante do bairro pegou seu posto, com o tempo se ouvia os comentários que Anderson tinha matato um ou outro, que agora teria regras a ser seguidas e ele se tornou mais arbitrário e cruel que seu antecessor.

Foragido da polícia, Anderson passou uma temporada sumido usando apenas as redes sociais para se comunicar, depois de saber que um de seus comparçar queria tomar suas bocadas volta para assumir seu posto de dono do tràfico do vila união matando o traidor com nove tiros na cabeça.

Ele era negro cabelos crespos, andava sempre de boné e blusa nos ombros estatura mediana porém mais alto que Renata, tinha puxado a cor da mãe enquanto Renata era mais clara como o pai

Matias e Felipe passavam pela esquina que dava ascesso a viela da lanchonete de d.Regina, Anderson estava com mais alguns sentado quando levantando diz:

- ei vetim - para Matias e Felipe, ambos param apreensivos,

Andeson aproxima-se dos dois que tentavam esconder o medo
Anderson fumando um cigarro de maconha as sete da noite olha Felipe dos pés a cabeça com umo olhar ameaçador, na realiade está pròximo de Anderson já era uma ameaça tanto ele em si quanto algum outro bandido de um bairro rival que poderia aparecer com cede de vingança

- tu é de onde pivete?

- frecherinhas! - responde Felipe com aquela sensação de algo de ruim poderia acontecer-

- soube que tu quebrou o pivete lá

Felipe e Matias se olham assustados

- e- e por q-que - a voz não saia da boca de Felipe

- tá com medo? Olha ai pivete vem ver o " veado " morrendo de medo de mim - fala gargalhando para os comparças sentados na esquina que retribuiam o riso de deboche.

Aquela atitude de medo dos dois garotos enchia o ego de todos

- calma! Vou te fazer mal não! Gostei de tu ter quebrado aquele cara, o nego aqui gosta desse negócio de preconceito não, só que assim, aqui tem lei ta ligado? E se não respeita as lei é banda vuou! Filho bater em mãe, homem bater em mulher, x9, roubar na " zarea ", entendeu!

- sim, sim! - responde Felipe se concentrando para não gaguejar novamente -

- a gente não quer confução aqui pra não aparecer os poliça tá ligado?

- tou! - fala felipe desesperado pra sair dali

- mas gostei - fala com um sádico sorriso - aquele cara merecia apanhar, detesto gente que tem preconceito, cada um faz o que quer com seu cú né, não dando em cima de mim - fala dando uma sonora gargalhada - aqui é sujeito homem viu - fala encarando - o - meu negòcio aqui é ò: fala juntando os dois indicadores e polegares e formando no meio um vàzio em formato de balão - é uma pepeca - rir novamente - mas tà de boa pivete pode ir

Ambos suspiram aliviados

- ah! Ia esquecendo! - fala Anderson -

Felipe e Matias, quase que numa mesma sintonia param e girando o corpo com o caucanhar, viram-se ainda mais assutados com alguma surpresa desagradàvel que dali poderia surgir.

- Aqui é os três macaquinhos - fala tampando os olhos os ouvidos e a boca - tão interado né?

- claro! - falam ambos assustados -

- não quero chegar pra maezinha de ninguém e dizer que o flhinho amanheceu com a boca cheia de formiga porque comeu açucar demais - outra gargalhada- tà de boa pode ir e qualquer coisa pode falat com o nêgo que é sal! - fala sorrindo

Eles saem em passos largos o medo era nìtido em seus semblantes, e ver os populares os observando os deixava mais desconfortáveis ainda

Entre Becos E Vielas  (história gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora