Capítulo 21

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Mídia : referência ao capitulo

  LEONARDO DA COSTA MAGALHÃES CONSEGUE LIBERDADE PROVISÓRIA

Após a morte dos cúmplices assassinos a quase um mês Leonardo Da costa magalhães ( 25 anos ) da família Magalhães consegue na justiça o direito de responder em liberdade pelo crime de assassinato do caso Tobias, caso que mobilizou todo o país a alguns meses em frecherinhas, Leonardo faz parte da família Magalhães muito influente na cidade de Coreaú, divisa Norte/ Leste de Frecherinhas.. o único dos três assassinos de classe média alta, ele foi solto nessa quinta - feira..

Logo em cima da manchete havia as fotos dos três assassinos juntos da época que foram presos Leonardo era branco alto e forte e uma tatuagem da mãe  logo abaixo das axilas, ao seu lado Ariel de 20 anos e Roberto de 22 anos com aspectos mais humildes e moradores de Coreaú.

Leonardo passara a infância em Corearú, indo em temporadas e a festas depois que seus pais compraram um apartamento em Fortaleza no Bairro Dunas.

Nitidamente dava pra ver a diferença de classes sociais entre Leonardo e os  amigos de infância Roberto era filho da roça que conseguiu algo na vida depois de abrir uma oficina e Ariel trabalhava como vigía noturno, passando a noite em uma moto pela cidade, sempre moraram em Corearú, mesmo de vez ou outra vindo em Fortaleza por um motivo qualquer, seja pra um hospital quando faltava algum suporte na cidade ou pra casa de Leonardo passar o final de semana.

Sentado a mesa da cozinha.Felipe lia aquela matéria na internet no tablet do tio que o observava encostado na entrada do compartimento

- ele só saiu porque è rico - fala Felipe nitidamente frustrado -

Ubiratan toca com as mãos no ombro de Felipe e diz

- eu sei que é injusto, mas o castigo vem de cima ( refere- se a Deus ) - e só nos resta ter fé em Deus e continuarmos vivendo nossas vidas

- isso não é apenas injusto tio... é cruel.. cruel comigo, cruel com os pais do Tobias, como todo nosso sofrimento! - insite Felipe-

A liberdade de Leonardo dava a Felipe uma sensação insuportævel de impotência, uma misto de tristeza e frustraçåo, toda aquela injustiça aumentava ainda mais a sensação de impunidade que impusionava a tomar atitudes cada vez mais crueis e elaboradas.

- eu sei querido - fala Ubiratan dando uma volta por traz de Felipe e sentado-se em outra cadeira - mas lembra que eu te falei que a vida é assim? Então.. eu entendo sua revolta, mas você precisa viver sua vida,, aproveita que você já tá aqui, trabalhando, e lute pra realizar seus sonhos, você tem muito o que fazer nessa cidade pra se remoer com isso.. deixe que Deus presta conta e toma conta disso - fala, vendo Felipe apenas observa- lo parecendo indifrente ao que ouvia de Ubiratan - tenho certeza que tudo darà certo!

- vou tomar  banho agora , o padrinho da criança não pode se atrazar - fala Felipe refererindo - se ao batizado de Maria Vitória, filha de Renata e
tentando descontrair o clima -.

Era fim de tarde, a lanchonete de d. Regina se tornara o cenário para uma feijoada em comemoração ao batizado da neta, haviam muitos familiares de Renata e Rodrigo que ajudavam de alguma forma a anfitriã da festa. Mesas da lanchonete e emprestadas de visinhos se revesavam dentro e na calçada do estabelecimento, as conversas eram em um alto tom de voz, muitos que ali estavam parabenizavam os país e os avós, tocavam desde funk a forró, Breno e Rodrigo animados cantavam as músicas como um duelo de quem sabia mais a letra, principalmente as música  da banda Hungria.

Entre Becos E Vielas  (história gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora