Você andava meio sumidão, rapaz. Senti a sua falta, sabia? Por mais que eu diga que eu não goste de você, que eu prefira os seus amigos e tal e coisa, a sua ausência me deixou com uma pulguinha atrás da orelha. Por onde você andou, querido? Por que não veio me fazer uma visitinha aqui na cidade? Por que me abandonou dessa maneira? Há quanto tempo eu não te via? Olha, já nem sei mais.
Não queria admitir, mas fiquei feliz quando te vi timidamente passeando aqui na rua hoje pela manhã. Então chega mais, que o varal está lotado de roupa molhada. Chega mais, que a umidade da casa já está me deixando doente. Chega mais, e metaboliza a minha vitamina D de uma vez. Se aprochegue, rapazote, que eu já não aguento mais viver que nem sapo.
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Agora Já Contei
General FictionEstes contos que você lerá saíram das telas virtuais para suas mãos, em formato físico. Escrevendo no blog Agora já contei desde 2013, as histórias que antes eram feitas de luz e pixels agora foram impressas e podem ser lidas em papel e tinta. Par...