Imagine 18

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Sinto raios de sol baterem me na cara e acordo.

- Merda - levanto-me depressa quando reparo que estou atrasada para o trabalho.

Visto uma roupa ao calha e saio do quarto.
Ao sair da porta do meu apartamento verifico se tenho tido que é preciso para hoje e vendo que tenho tudo dirijo me para o elevador.
Espero impaciente para que este abra e assim que o faz vejo uma figura a aparecer aos poucos até que a porta do elevador abra por completo.
Shawn Mendes, o rapaz do andar de cima que todas as noites toca uma música diferente. Nunca adormecia sem ouvir ele, ele tocava e cantava que era uma maravilha.

- Bom dia - fala Shawn dando um sorriso sem mostrar os dentes.

- Bom dia - respondo com um sorriso.

Fiquei à frente dele, o que me fez ficar um pouco nervosa e provavelmente corada, sempre acabo por ficar assim nestas situações.
Acabo por esquecer esse assunto quando o elevador pára mas a porta dele não abre.

- Estamos presos. Ok, não em três em pânico s/n - falo isto várias vezes para ver se me acalmo.

- Vai ficar tudo bem - fala Shawn que vem ter a mim e me abraça.

- Eu já estava atrasada. Eu vou ser despedida - aconchego-me nos braços de Shawn.

- Não vais nada. Tem calma. Senta-te aqui comigo - Shawn senta-se e faço o mesmo.

Mando uma menagem para o meu patrão a avisar que hoje iría chegar tarde ao trabalho porque estava presa no elevador.
Mais vale avisar agora porque senão quando chegar lá e lhe disser ainda vai pensar que era só uma desculpa esfarrapada.

- Vocês estão bem? - um homem do lado de fora pergunta e vou até à porta.

- Sim. Tire-nos daqui - falo entrando em pânico outra vez.

- Acalmem-se, vamos tirar vocês daí mas pode demorar - o homem fala e fico mais aliviada por saber que estão a fazer os possíveis para nos tirarem daqui.

Volto a sentar me e Shawn abraça-me e aconchego-me em seus braços.

- Adoro ouvir-te tocar todas as noites. Tens uma voz maravilhosa - quebro o silêncio.

- Obrigado - fala Shawn sem jeito e cora.

- Já que está-me a elogiar quero que saibas que tens um ótimo corpo - fala Shawn e dá um riso.

- E como sabes disso? - pergunto curiosa.

- Todos os fins de semana vejo-te na varanda só com calções e sutiã - fala Shawn e dou uma gargalhada.

Olhamos um para o outro olhos nos olhos e nesse momento veio me arrepios.
Parecia que eu já o conhecia há anos mas ele só era meu vizinho do andar de cima e quase nunca nos cruzavam. Eu nunca pensava que ele soubesse que eu era vizinha dele mas ao que parece ele sabe da minha existência.
Aquela troca de olhares terminou assim que ambos nos direcionamos para os sábios um do outro. Um beijo calmo, doce e romântico que depois de algum tempo tornou-se selvagem e já andava a circular pelos nossos corpos, os nossos sábios procuravam mais pele para ser beijada no corpo um do outro.
Shawn tira a minha camisola e admira-me por momentos e coro um bocado.

- Esta visão é mais bonita assim de frente do que na varanda todos os fins de semana - fala Shawn e ambos rimos.

Shawn deita-me no chão do elevador e ficamos a nos admirar por um momento.
Como ele tinha uns olhos castanhos cor de mel lindos, um cabelo tão perfeito mesmo estando todo bagunçado, a pele dele rosadinha como a de um bebé e suave como de um também.
Já podia sentir o volume de Shawn nas suas calcas e inverto as posições e começo a fazer movimentos, mesmo ambos estarmos com roupa.
Os suspiros longos de Shawn eram um tiro e eu precisava dele dentro de mim logo.
Tiro o meu sutiã e automaticamente as mãos de Shawn vão parar aos meus seios, onde este os massaga e os beija.
Shawn tira as minhas calças junto com as minhas cuecas e penetra dois dedos.
Gemo e fecho os meus olhos. Cada estocada era uma sensação diferente de prazer e os dedos de Shawn tinham muitas.
Estava quase a chegar ao orgasmo quando Shawn para e tira as suas calças e seus boxers onde posso ver seu membro ereto.
Ele volta para o chão do elevador, beija-me como forma de abafar o gemido que vou fazer assim que ele me penetrar e logo me penetra.
Começando com movimentos lentos e fundos que logo passam para rápidos e chegando mesmo ao meu limite.
As nossas vozes em simultâneo a gemer era uma música, uma música que eu poderia ouvir para sempre. Tentávamos abafar os gemidos vindos das nossas bocas para que os homens do outro lado não ouvissem mas era impossível e com o tempo esquecemo-nos por completo disso, esquecemo-nos de onde estávamos. Tudo o que era importante era aquele momento de prazer que ambos estávamos a sentir.
Ambos suavamos e podia sentir minhas bochechas esquentarem e vejo as de Shawn e estas estão na mesma situação que as minhas e pude sentir um formigueiro invadindo o meu corpo. Tínhamos chegado ao nosso ápice.
Shawn deita-se no chão do elevador e coloca-me sobre o seu tronco. As nossas respirações estação descontroladas e tão cedo elas voltariam ao normal.

- Ter ficado presa no elevador até que não foi tao mau - falo olhando para Shawn.

- Devíamos fazer isto mais vezes - fala Shawn dando um sorriso safado.

- Mas na cama por favor, este chão acabou de me oferecer uma boa dor de costas - falo e Shawn dá uma gargalhada e me abraça ainda mais forte e beija a minha testa.

Ouvimos um som agudo a vir da porta do elevador e sem pensar duas vezes vestimo-nos para o caso de serem os homens.
A porta abre-se e todos de lá de fora comemoram pelo bom trabalho que fizeram ao abrir o elevador.
Shawn e eu saímos sorridentes e este leva-me até ao meu trabalho e dá-me um bilhete assim que se despede de mim com um beijo.
No bilhete estava escrito o seu número com algo mais.

"Todas as noites a minha porta está aberta para ti. Quem sabe não cantamos juntos, na minha cama..."

Tenho que admitir que ri quando li aquilo mas fiquei com um sorriso safada logo depois.
Este convite eu não iria recusar.

Imagines Shawn MendesOnde histórias criam vida. Descubra agora