Sete Nomes Redentores

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Dr. Scofield diz, na Scofield Bible, na nota ao pé das páginas 6 e 7, que o nome "Jeová é claramente o nome redentor da DIVINDADE," e quer dizer "Aquele que existe por Si e se revela a Si mesmo." Ele diz: "Estes sete nomes redentores indicam a revelação contínua e crescente de Si mesmo." Então acrescenta: "Na Sua relação redentora para com os homens, Jeová tem sete nomes compostos que O revelam, preenchendo todas as necessidades dos homens desde seu estado perdido até o fim."
Esses nomes revelam a relação redentora de Deus para conosco. Eles apontam o Calvário, onde fomos redimidos; e a bênção que cada nome revela deve ser suprida pela expiação. Isso as Escrituras ensinam claramente.
São os seguintes os sete nomes redentores:
Jeová-Sama: "O Senhor está lá," isto é, Ele está presente (Ez. 48.35), revelando-nos o privilégio redentor de gozar a presença dAquele que diz: "Eis que estou convosco todos os dias." Esta bênção é suprida pela expiação, pelo fato que "pelo sangue de Cristo, chegastes perto."
Jeová-Salum: "O Senhor nossa Paz" (J'J:ICÔ 6.23,24), revela-nos o privilégio redentor de termos a Sua paz. Assim Jesus diz: "A Minha paz vos dou." Esta bênção está na expiação, porque "o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele" quando Ele "fez a paz pelo sangue da Sua cruz."
Jeová-Ra-ah: "O Senhor é o meu Pastor," Sal. 23.1. Jesus tornou-se nosso Pastor, dando "Sua vida pelas ovelhas," portanto este privilégio é um privilégio redentor, suprido pela expiação.
Jeová-Jireh: "0 Senhor provera" uma oferta (Gen. 22.14), e Cristo era a Oferta provida por nossa redenção completa.
Jeová-Nissi: "0 Senhor é nossa Bandeira," ou "Vencedor," ou "Capitão," Êxo. 17.15. Foi quando Cristo, pela cruz, triunfou sobre os principados e poderes que nos proveu, pela expiação, o privilégio redentor de dizermos: "Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo."
Jeová-Tsidkenu: "O Senhor Justiça nossa," Jer. 23.6. Jesus tornou-Se nossa justiça, levando nossos pecados na cruz; portanto nosso privilégio redentor de recebermos "o dom da justiça" é uma bênção da expiação.
Jeová-Rafa: "Eu sou o Senhor teu Médico," ou "Eu sou o Senhor que te sara," Êx. 15.26. Este nome é dado para revelar nosso privilégio redentor de ser curado. Esse privilégio é suprido pela expiação, pois Isaias, no capítulo da redenção, declara: "Verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si."
Reservei este nome, Jeová-Rafa, para o último. A primeira aliança que Deus fez, depois da passagem do mar Vermelho, que era distintamente típica de nossa redenção, era a aliança da cura, e foi nessa ocasião que se revelou a Si mesmo como nosso Médico, pelo primeiro nome redentor da aliança, Jeová-Rafa, "Eu sou o Senhor que te sara." Isso não é somente uma promessa, é um "estatuto e uma ordenança." E assim como nessa ordenança antiga, temos, no mandamento de Tiago 5.14, uma ordenança de cura no nome de Cristo, tão sagrada e obrigatória a toda a igreja hoje, como a ordenança da Ceia do Senhor e do batismo dos crentes. Desde que Jeová-Rafa é um dos nomes redentores de Deus, selando a aliança da cura, Cristo, na Sua exaltação, não podia mais abandonar Seu privilégio de CURAR do que Seus outros privilégios revelados nos Seus outros seis nomes redentores. Qual é a bênção, revelada nos Seus nomes redentores, que foi retirada desta "melhor" dispensação?
Isaías inicia o capítulo da REDENÇÃO com a pergunta: "Quem deu
crédito a nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor?" E a pregação continua, que Ele levou nossos pecados e nossas enfermidades. A resposta à pergunta é: Somente os que ouviram a pregação podiam crer, porque "a fé vem pelo ouvir." Desde que Jesus morreu para libertar os homens, vale a pena, certamente, declará-lo. Nos versículos 4 e 5 do capítulo da REDENÇÃO, vê-se Jesus sofrendo por
"NOSSAS enfermidades," "NOSSAS dores," "NOSSAS transgressões," "NOSSAS iniqüidades," "NOSSA paz," e "NOSSA cura," pois "pelas Suas pisaduras fomos sarados."
Teríamos de fazer citações erradas para nos excluir a NÔS mesmos de qualquer uma dessas bênçãos.
Então, ao ler a interpretação que Mateus dá de Isaías 53 e ouvi-lo dizer que Jesus "curou TODOS os que estavam enfermos" para cumprir a profecia de Isaías: "Ele tomou sobre Si as NOSSAS enfermidades, e levou as NOSSAS doenças" (Mat. 8.17), teríamos de fazer citação errada da Escritura outra vez para NOS excluir da bênção redentora da CURA para nossos corpos.
Se Cristo, como algumas pessoas pensam, não quer curar tão universalmente durante Sua exaltação, como durante Sua humilhação, então Ele teria de ser infiel à Sua promessa em João 14.12,13, e não seria "Jesus Cristo, o mesmo ontem, e hoje, e eternamente," Heb. 13.8.
Desde que a promessa da cura, feita a "ALGUÉM" doente (Tiago 5.14), é igualmente tão universal em esfera de ação, quanto "TODO AQUELE" em pecado (João 3.16), e desde que Jesus Cristo, na Sua morte sacrificial, levou nossas enfermidades (Mat. 8.17), justamente da mesma maneira que levou nossos pecados (I Pedro 2.24), então o fato fica decidido pelas Escrituras que os enfermos têm o mesmo direito à xxira do corpo como os pecadores têm à cura da alma.
Se o corpo não fosse incluído na redenção, como poderia haver ressurreição? como pode o "corruptível se revestir da incorruptibilidade" ou o "mortal se revestir da imortalidade?" Se não fôssemos redimidos da enfermidade, não seríamos sujeitos a doença no céu, se fosse possível ressurgir sem a redenção? Se o destino futuro dos homens há de ser físico e espiritual, podemos esperar também uma redenção do corpo e do espírito.
Como disse o Dr. R. A. Torrey, no seu livro sobre a "Cura Divina": "Justamente como adquirimos as primícias de nossa salvação espiritual na vida atual, assim adquirimos as primícias da nossa salvação física na vida atual... O Evangelho de Cristo tem salvação tanto para o corpo como para a alma ... A morte expiatória de Jesus Cristo adquiriu para nós não somente a cura do físico, mas também a ressurreição, aperfeiçoamento e a glorificação de nossos corpos."

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