Fatos para Meditar Sobre o Espinho na Carne de Paulo

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1. Desde que a cura é uma parte integrante do Evangelho, como podia Paulo gozar da "plenitude da bênção do Evangelho" (Rom. 15.29), como o fazia, e permanecer doente? Não é apura uma parte da bênção do Evangelho?
2. Se Paulo era doente, como podia o povo, a quem pregou em Éfeso, receber fé para tais "maravilhas extraordinárias," de curas? Atos 19.11,12.
3. Se Paulo era doente, como podia, ao pregar o primeiro sermão em Listra, criar tal fé no coração de um pagão "coxo desde o ventre de sua mãe (Atos 14.8) a tal ponto que o homem foi curado instantânea e milagrosamente? Se Paulo fosse doente, esse pagão creria no primeiro sermão que Paulo pregou, e receberia fé suficiente para ser curado, quando hoje muitos dos educados recusam crer, apesar dos muitos sermões que pregamos, com corpos sãos e fortes? Os críticos perguntam-me repetidamente: "Se o senhor estivesse doente, então que aconteceria à sua mensagem?" Contudo, crêem que Paulo, enfermo, fraco e quase cego, podia criar fé suficiente em um pagão, por meio de um sermão, para produzir um milagre de cura.
4. Se Paulo era enfermo ou doente, como foi que conseguiu ver a "obediência dos gentios, por palavra e por obras, pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus" (Rom. 15.18,19), quando o pregador atual, doente e
declarando que tem "um espinho na carne" como Paulo, geralmente fica incapacitado, acamado, e raramente ou nunca opera sinais, prodígios e milagres?
5. Se Paulo era enfermo", ou doente, como foi que quando pregava na Ilha de Malta, o pai de Públio, e "os demais que na ilha tinham enfermidades,'vieram ter com ele, e sararam? " Atos 28.8,9.
6. Se "o espinho" de Paulo não impedia a fé do povo para ser curado de doenças do físico, em Éfeso, Malta, Listra, e em quase todos os demais lugares onde Paulo pregava, porque o devemos usar atualmente para impedir a fé para ser curado no físico?
7. No tempo da Bíblia "a fé veio pelo ouvir A PALAVRA DE DEUS," enquanto atualmente, "a fé desaparece pelo ouvir a palavra do pregador, pois o pregador declara que Paulo era doente, e Deus não o queria ouvir apesar de ele orar três vezes, e portanto, é possível que não seja a vontade de Deus nos curar. Tais argumentos nos levam a abandonar todas as promessas definidas de Deus para curar TODOS que pedem; promessas que são baseadas na PALAVRA DE DEUS e nos são dadas para produzir fé. Tais argumentos nos obrigam, cada vez, a procurar revelações especiais do Espírito de Deus para determinar se é, ou não, a vontade de Deus nos curar. Se fosse assim, essa fé NÃO VIRIA pela Palavra de Deus somente, como Paulo ensina, mas essa fé viria por oração, rogando até recebermos uma revelação especial de ser a vontade de Deus. Como isso é ilógico! Não é estranho que aqueles que pregam que Paulo era doente, em vez de orarem e pedirem a Deus que os curem (como afirmam que Paulo fez), recorrem ao médico (que eles crêem serem mais habilitados para libertá-los do "espinho" de enfermidade, se Deus quer, ou se não quer, que seja retirado)? Não é estranho que pregadores que pregam que o "espinho" de Paulo era uma enfermidade, recomendem que seu povo se submeta a operações e tratamentos médicos para ser restaurado, em vez de orar a Deus pedindo que revele se é Sua vontade ou não, como ensina que Deus revelou a Paulo? Para serem consistentes, devem recomendar que seu povo "se glorie" nas suas enfermidades, como ensinam que Paulo fez, em vez de se esforçar para ficar livre do "espinho."
8. É claro que Paulo não ficou incapacitado, por seu "espinho na carne," de desempenhar seu ministério, porque podia testificar: "Trabalhei muito mais do que todos eles," I Cor. 15.10, Não é razoável dizer que um homem enfermo podia trabalhar "muito mais do que todos" os demais pregadores de boa saúde. Isto não é, certamente, a. verdade hoje. O pregador que diz que sua enfermidade é o "espinho na carne de Paulo" geralmente fica incapacitado, seu auxiliar desempenha uma grande parte de seu ministério, enquanto ele mesmo passa uma grande parte do tempo em repouso para recuperar a saúde. Paulo, que por certo cumpria o que pregou, ensina-nos a ficar "preparados para toda a boa obra" (II Tim. 2.21); a"ficarmos "plenamente preparados para toda a boa obra" (II Tim. 3.17); "zelosos de boas obras" (Tit. 2.14); "preparados para toda a boa obra" (Tit. 3.1); que "aperfeiçoe em toda a boa obra para fazerdes a Sua vontade" (Heb. 13.21); e que "abundeis em toda a boa obra," II Cor. 9.8. É clara que uma pessoa enferma não pode fazer todas essas coisas.
9. Se a declaração — "A Minha graça te basta" — quisesse dizer que Deus estava informando a Paulo que devia permanecer enfermo, como muitos ensinam atualmente, seria o único caso em toda a Bíblia de Deus querer uma pessoa doente, para lhe dar "graça" pela enfermidade. Em parte nenhuma das Escrituras se ensina que Deus dá "graça" ao corpo físico. A própria palavra "graça" mostra que é o "homem interior" que precisa de auxílio, pois a graça de Deus é transmitida somente ao "homem interior," que Paulo diz, neste caso, renova-se de dia em dia." A GRAÇA de Deus é para o "homem espiritual," mas a "VIDA de Jesus se manifesta em nossa carne mortal," 11 Cor. 4.11.
10. O "espinho" de Paulo não impediu que ele acabasse sua carreira, mas muitos, ensinando que esse "espinho" era uma enfermidade, e, crendo que suas enfermidades são como o "espinho" de Paulo, ficam "aposentados" no meio da sua vida e de seu ministério.
11. O ministério de Pauto abundava constantemente em milagres, cura:», sinais, e maravilhas em todo o lugar onde ministrava. Como é estranho que tantos pregadores nos ensinem que o "espinho" de Paulo era logo o que Paulo não disse que era, e então empregam seu argumento, ou suposição, CONTRA O PRÓPRIO MINISTÉRIO EM QUE PAULO ABUNDAVA — milagres e curas.
12. A pregação de Paulo sempre produziu FÉ, entre os ouvintes PARA SEREM CURADOS, e milagres de curas eram comuns em todo seu ministério. Mas os pregadores que pregam que Paulo sofria de uma enfermidade, que Deus não queria curar, quase nunca produzem fé para a cura dos enfermos, como se vê pelo fato que MILAGRES ESTÃO QUASE, SENÃO INTEIRAMENTE, AUSENTES DE SUAS IGREJAS. Muitos nos dizem mesmo que já se passaram os tempos dos milagres.
13. Paulo disse: "Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar," Atos 20.20. Aqueles que deixam de pregar as bênçãos e as provisões da cura, certamente retêm uma bênção que é muito útil aos enfermos.  14. Paulo disse: "Tenho pregado o Evangelho de Jesus Cristo.. . para obediência dos gentios, por palavra e por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus," Rom. 15.18,19. Desde que a cura é definitivamente uma parte do Evangelho, aqueles que não a pregam não pregam todo o Evangelho, como Paulo o fez. E aqueles que não pregam a parte do Evangelho que trata da cura, não pregam para obediência pelo poder dos sinais e prodígios. Ao mesmo passo, aqueles que pregam, também, a parte que trata da cura, levam muitos milhares para a obediência, por meio de sinais e prodígios, MESMO COMO PAULO O FEZ.
15. Não é estranho que muitos pregadores, quando querem pregar sobre a cura, escolhem o texto sobre "o espinho de Paulo;" em vez de ensinar que "o espinho" era um "mensageiro de Satanás," ensinam que era uma "enfermidade, olhos doentes," etc. Apesar de Paulo dizer que foi "para o esbofetear," dizem que foi para o manter doente.
Apesar de Paulo orar até Deus o informar acerca do "espinho" e lhe esclarecer a razão, eles recorrem ao hospital para retirar o "seu espinho." Apesar de Paulo dizer que lhe foi dado por causa das excelências das revelações, estes pregadores, sem qualquer revelação, não mostram qualquer desejo de saber porque têm "seu espinho," enquanto o médico o pode retirar com êxito. Apesar de Paulo pregar com sinais, milagres e maravilhas, ganhando multidões para Cristo, eles não têm sinais, maravilhas, nem milagres, e ganham muito poucos para Cristo.
Não obstante Paulo pregar todo o Evangelho de Cristo, provando que a fé vem pelo ouvir A PALAVRA DE DEUS, estes pregadores pregam somente uma parte do Evangelho, evitando a parte da PALAVRA DE DEUS, escrita para pro- duzir fé para ser curado. Desde que a fé é crer que Deus vai fazer o que prometeu fazer, ou desde que a fé é esperar que Deus vai cumprir a Sua promessa, como podem os doentes receber fé para serem curados, quando o pregador evita a parte da Palavra de Deus que trata das promessas de Deus para curar? Se o povo nunca ouve falar nas promessas de Deus para curar, nunca pode receber fé para Deus cumprir Sua promessa e o curar.
Não é estranho, eu repito, como um pregador pode pôr de lado toda a Bíblia, quando trata do assunto da cura, desprezando o seguinte?
a)
b) c) d) e)
de nossos corpos.
f) Os dons de cura, fé, e milagres colocados na Igreja pelo Espírito.
g) A ordenança da Igreja de ungir com óleo "alguém" que esteja doente. h) O fato de Cristo levar por nós, tanto NOSSAS enfermidades como
nossos pecados.
i) O fato de Cristo, quando aqui na terra, curar "todos os que o tocavam,"
junto com o fato que "Jesus Cristo é o mesmo ... hoje."
j) O fato que muitos milhares de pessoas têm sido curadas pelo Poder de
Deus desde os dias dos apóstolos, e que muitos milhares mais estão sendo curados de toda a sorte de doenças incuráveis, em quase todos os países do mundo, mesmo na época em que vivemos.
Repito, não é estranho, que alguns pregadores ponham de lado tudo isso e, quando pregam sobre a cura, escolham como texto a escritura acerca do "espinho" de Paulo, que os eruditos confessam que não podem provar ter qualquer referência nem a enfermidade nem a cura?

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