Porque Crentes Ficam Enfermos e Porque

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Nunca Devem Ficar Enfermos
És tu um dos milhões de pessoas enfermas e fracas no físico durante muito tempo?
Se és, estás procurando, sinceramente, libertação dessa enfermidade? Queres ficar bem de saúde? Queres uma razão para ser curado?
A atitude mental, que tens ao ler esta mensagem, determinará o benefício que receberás dela.
A atitude de Deus para com a enfermidade
Primeiramente quero dizer-te o seguinte: Deus não estima a enfermidade nem precisa que tu sofras para a Sua glória. A enfermidade não glorifica a Deus mais que o pecado, ou qualquer outra coisa má, 0 glorifica. É a LIBERTAÇÃO que glorifica a Deus.
Paulo disse aos Coríntios que havia "muitos fracos e doentes" entre eles, porque não discerniam o CORPO do Senhor, 1 Cor. 11.29,39. Nisso se encontra a resposta às perguntas acerca de tantas enfermidades na Igreja hoje em dia. Não é que Deus esteja purificando ou glorificando Sua Igreja por meio da assim chamada "fornalha de aflição." Não é que Deus esteja provando a fé de Seus filhos. A enfermidade é devida à falta de instrução acerca do CORPO de Cristo, como instruímos acerca do sangue de Cristo.
Muitas vezes, dirigindo os cultos nas igrejas, temos pedido à assistência levantar a mão para determinar as pessoas enfermas, eem quase todos os casos, mais de setenta e cinco por cento levanta a mão significando que sofre uma forma de enfermidade, doença ou fraqueza. ISSO NÂO DEVE SER. Qual é a razão? Por que há setenta e cinco por cento dos membros de nossas igrejas enfermos sofrendo de alguma doença que Jesus Cristo, nosso Substituto, já levou por nós (Mat. 8.17)?
Declaro que a resposta é simples quando temos a atitude correta. Temos de discernir corretamente o CORPO do Senhor.
Contraste entre certa igreja do Velho Testamento e certa igreja do Novo Testamento
Como contraste entre essa igreja que acabamos de mencionar, a de Corinto, onde, apesar de ser pequena em número, muitos eram fracos e doentes, quero mencionar uma igreja muito maior, com cerca de três milhões de membros, que existia sob condições muito piores, contudo nessa igreja "não houve um só enfermo," Salmo 105.37. Era o povo de Israel em rumo à Canaã.
Eis duas igrejas: Uma do Velho Testamento, a outra do Novo Testamento. Uma era controlada pela lei; a outra abençoada pela graça. Uma foi estabelecida pelo sangue de animais; a outra, pelo sangue do Filho de Deus. Contudo essa igreja, governada pela lei, com sangue de animais, com três milhões de membros, não tinha um só membro enfermo ou fraco. Ao contrário, esta outra igreja, do Novo Testamento, sob a graça e o sangue de Jesus, com somente poucos mem- bros, tinha MUITOS membros fracos e enfermos. Havia, certamente, algo errado aí. E há algo errado ainda onde existe esta condição. A saúde providenciada na libertação de Israel
Vamos visitar o Egito, onde, durante quatrocentos anos os filhos de Israel habitaram. Governantes maus fizeram escravos dos filhos de Deus. Passaram muitos longos anos enquanto os filhos de Israel lidavam como escravos de uma nação pagã. Na escravidão passavam longas horas clamando ao Senhor por libertação.
Mas está escrito que certo dia "ouviu Deus o seu gemido, e se lembrou Deus do Seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel, e conheceu-os Deus," Êxodo 2.24,25. E Deus escolheu certo homem, chamado Moisés, a quem disse: "Tenho visto atentamente a aflição do Meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto desci para o livrar da mão dos egípcios. Vem agora, pois, e Eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito," Êxodo 3.7,8,10. Deus ainda ouve as orações do Seu povo na escravidão, e fala as mesmas palavras aos que necessitam de libertação.
A esta chamada para libertar o povo de Deus, Moisés atendeu. Depois de ele mostrar muitos sinais e maravilhas no Egito, veio o tempo para dar o último passo. E Deus lhe disse: "Falai a toda a congregação de Israel, dizendo:. . . Tome cada um para si um cordeiro . . . e o sacrificará . . . tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as umbreiras, e na verga da porta . . . COMERÃO A CARNE (do cordeiro): é a páscoa do Senhor," Êxodo 12.3, 6-8, 11.
Quero que noteis bem que havia duas coisas que deviam fazer: Aplicar o sangue do cordeiro e comer a carne do cordeiro. Muitas pessoas se esquecem deste ato de COMER O CORPO DO CORDEIRO, que é tão significativo como o beber Seu sangue.
Notais os dois passos:
Primeiro: O anjo da morte, que ia passar por sobre o Egito, matando o primogênito de cada família, era tipo da morte eterna da alma do homem, causada pela natureza perversa e pecaminosa, pela qual o sangue de Jesus Cristo, nosso Cordeiro, fez expiação, mesmo como o sangue do cordeiro pascoal fez expiação por Israel. Tudo isto tratava do problema do pecado, tratava da necessidade da alma — não do problema da enfermidade, não da necessidade do corpo.
Segundo: O comer da carne do cordeiro olhava para as necessidades do físico do homem. Convém-nos sempre lembrar que o comer do corpo do cordeiro não tinha coisa alguma com a passagem do anjo da morte, porque o sangue nas umbreiras das portas foi o sinal dado ao anjo da morte, mesmo como o sangue de Cristo, nosso Cordeiro, é a única expiação por nossos pecados, redimindo-nos e libertando-nos da penalidade do pecado, que é a morte.
Israel iniciava uma jornada, que era tipo de nossa jornada de crente pela vida, em rumo a Canaã celestial. Deus planejou que Seu povo fosse de boa saúde e forte para esta jornada, e isso é ainda Seu plano.
Que aconteceu quando Israel comeu o cordeiro? Nada de importante que os homens percebessem. Mas o comer da carne do cordeiro era tão significativo como a aplicação do sangue nas umbreiras das portas.
Que aconteceu quando Israel comeu o cordeiro para a frente, para o
sacrifício de Jesus Cristo no Calvário, o mesmo sacrifício que nos ficou para trás, quando, com fé, participamos dos DOIS EMBLEMAS, o pão e o vinho, em comemoração da morte de nosso Cordeiro.
Deus tem colocado no corpo humano uma pequena "fábrica de beneficiar," que os homens chamam estômago. A comida que comemos é digerida lá, e enviada para o sangue. Torna-se carne de nossa carne, osso de nosso osso, pele de nossa pele, corpo de nosso corpo. Torna-se uma parte de nós. .A carne, o CORPO do cordeiro imolado no Egito, quando comida, tornava-se uma parte dos israelitas. Tornou-se carne de sua carne, osso de seu osso, pele de sua pele, corpo de seu corpo, e era um tipo do CORPO de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que seria morto mais tarde pelo mundo inteiro (compare João 6.43), cuja vida, Paulo disse mais tarde, seria "manifesta em nossa carne mortal," II Cor. 4.11. Paulo declara, também, que nós nos tínhamos tornado, pela fé, membros do Seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos," Ef. 5.30 (Vers. Fig.). Participamos deste mesmo CORPO de Cristo, em tipo, todas as vezes que participamos do pão, na Ceia do Senhor (vede I Cor. 10.16). A FÉ reconhece este fato e reclama os benefícios prometidos do CORPO açoitado por nós, o mesmo corpo que levou as cruéis pisaduras, pelas quais fomos SARADOS.
Os israelitas comeram o CORPO do cordeiro e iniciaram sua jornada no dia seguinte. Ao andarem, desapareceram todas as suas enfermidades. E eis! entre as suas tribos não houve um só enfermo; não houve um só fraco; mas todos eles eram fortes, de boa saúde e sadios. Tinham comido o corpo do cordeiro que se tinha tornado parte de seu próprio corpo. Maravilhoso! Glorioso! Quase incrível! Eis cerca de três milhões de pessoas, e nem uma só pessoa fraca entre elas!
Quando os israelitas obedeceram às ordens de Moisés, aceitando sua mensagem acerca do cordeiro, Deus fez um pacto, ou CONTRATO, com eles, dizendo: "Eu sou o Senhor que te sara," Êxodo 15.26. Deus declarou mais que não permitiria doença alguma entrar neles enquanto Lhe obedecessem ... ISSO AINDA É A SUA PROMESSA. Prometeu mais: "O número dos teus dias cumprirei," Êxodo 23.26. ISSO AINDA É A SUA PROMESSA, apesar do fato que muitos na igreja em Corinto morreram antes de seu tempo, e que muitos atualmente estão morrendo antes de seu tempo. TODAS as promessas de Deus aguardam a nossa reclamação pela fé, antes de se tornarem nossas.
Lembrai-vos que Israel não somente aplicou o sangue às umbreiras das portas, que é um tipo de nossa salvação, mas também comeu o corpo, que era um tipo da cura da enfermidade. Por que digo isso? Notai mais e vereis porque afirmo isso.
O PECADO e a ENFERMIDADE são dois males geminados, designados para estragar, matar e destruir o homem, que é a criação de Deus.
A SALVAÇÃO do pecado e a CURA da enfermidade são mercês geminadas supridas para combater esses males espirituais e físicos nos homens.
Quando Jesus Cristo se tornou o Substituto dos homens, levando o pecado dos homens e carregando a sua enfermidade, Ele o fez para que os homens fossem libertos de seus pecados e de suas enfermidades e do poder deles. Ele assim fez expiação pelos pecados dos homens, levando-os por eles (I Pedro 2.24), e fez provisão pelas enfermidades dos homens, levando-os por eles, Mat. 8.17. O homem que crê nestas verdades e aceita o sacrifício do Calvário como seu próprio substituto, fica liberto dos seus pecados e de suas enfermidades, independente de "sentir" ou não "sentir" mudança imediata. Crendo e comportando-se como quem crê, sempre alcança os resultados prometidos.
A libertação do pecado e da enfermidade
Deus não era apenas um libertador do anjo da morte, mas também, Quem curou suas doenças, e Ele disse: "Eu, o Senhor, não mudo" Malaquias 3.6.
Todos os israelitas que aplicaram o sangue nas umbreiras das portas ficavam protegidos do golpe do anjo da morte. E todos os israelitas que comeram do corpo do cordeiro ficaram libertos de enfermidade e se tornaram sãos, fortes e sadios. Isso tem sido o plano de Deus para Seus filhos obedientes através de todas as Escrituras.
Davi disse, louvando a Deus: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de NENHUM de Seus benefícios. É Ele que perdoa TODAS AS TUAS iniqüidades (eis o problema do pecado); e SARA TODAS AS tuas enfermidades (eis o problema da enfermidade)" (Salmo 103.2,3); assim mostrando que a provisão foi feita pela libertação dos dois — o pecado e a enfermidade.
Isaías disse acerca desse grande Cristo que vinha: "Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e mo ido pelas nossas iniqüidades (eis o problema do pecado); o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados (eis o problema da enfermidade)" (Isaías 53.5); mostrando nova- mente que a provisão tem sido feita pela libertação de ambos, o pecado e a enfermidade.
Então quando Jesus veio e começou a pregar o Evangelho do reino, Ele demonstrava que era Quem sarava as enfermidades tanto como Quem perdoava os pecados. Foi o mesmo Cristo que disse: "Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa (eis o problema da enfermidade);" que também disse: "Filho, perdoados estão os teus pecados (eis o problema do pecado)," Marcos 2.5,11. Jesus assim providenciou perdão pelos pecados e cura pela enfermidade do homem paralítico.
Jesus, Quem cura e salva
Jesus ocupava-se, durante três anos da Sua vida, curando enfermos e perdoando os pecadores. Então, veio o tempo crucial em que se ia tornar o Substituto dos homens. Ia tornar-se pecador com nossos pecados (II Cor. 5.21) e ia tornar-se enfermo com nossas enfermidades, Isa. 53.10. Tinha de retirar tanto a enfermidade como o pecado, mas antes de os retirar com justiça, tinha de pagar a penalidade de ambos. Jesus Cristo, o único sem pecado, e o único sem enfermidades, era o único que o podia fazer; mas Ele o fez pelo Seu grande AMOR, e Ele o fez por nós, Isa ias 53.
Mas antes de Jesus ir à cruz do Calvário, Ele se esforçava para mostrar aos Seus discípulos o que deviam esperar e os resultados dos sofrimentos que ia suportar. Assim Paulo relata tudo: "Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o PÃO, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei, isto é o Meu CORPO que é partido por vós; fazei isto em memória de Mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no Meu sangue, fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim," I Cor.. 11.23-25.
Duvida-se que os discípulos assentados à mesa, e que O ouviram proferir estas palavras compreenderam a maior parte do que Ele disse. Não esperavam o que ia acontecer — mas aconteceu. Foi, apesar de ser cruel, atroz, perverso, brutal, pela vossa e minha libertação.
Pelas mãos de homens cruéis, Jesus, nosso CORDEIRO, foi açoitado. Cuspiram-nO. Feriram-nO. Torturaram-nO. No Seu corpo foram abertos sulcos longos e profundos, pelo cruel chicote romano, que literalmente arrancou pedaços da carne das Suas costas. ESSAS ERAM AS FERIDAS pelas quais, Isaías e Pedro dizem, FOMOS SARADOS. E foram aplicadas no Seu CORPO. Seu corpo foi brutalmente açoitado por nós. Isso não foi a expiação por nossos pecados. Foi assim que levou nossas enfermidades e assim providenciou a cura de nosso corpo. E quero repetir: Essas pisaduras pelas quais fomos sarados foram aplicadas no Seu CORPO. Mateus diz: "Ele tomou sobre si as NOSSAS enfermidades, e levou as NOSSAS doenças," Mat. 8.17.
Depois de eles O despirem e Lhe ferirem o CORPO, pelas quais feridas fomos sarados, então cravaram-nO na cruz e traspassaram-Lhe o lado. Seu sangue correu até o chão, mas isso foi "derramado por muitos, para remissão dos pecados" (Mat. 26.28), não para cura da enfermidade.
Jesus, nosso Cordeiro, sofreu de duas maneiras: Derramou Seu sangue na cruz por nossa salvação do pecado, e levou as feridas no Seu CORPO por nossa cura de enfermidade. Na agonia intensa de espírito (e do físico) no Calvário, que Jesus sofreu principalmente no Seu espírito, pois durante este tempo até Seu Pai se retirou dEle, Jesus levou nossos pecados, sendo feito pecado por nós, II Cor. 5.21. Mas na agonia excruciante do físico, no Pretório, onde Jesus sofreu no Seu CORPO do azorrague terrível dos romanos, Ele levou as nossas enfermidades; porque foi lá que, pelas Suas feridas que Ele foi feito doente por nós (Isaías 53.10), e pelas Suas feridas fomos sarados.
Depois de Jesus completar isso e regressar a destra de Deus, e assentar-se, todas as coisas sendo "consumadas," tendo libertado completamente a humanidade, tanto espiritual como fisicamente, da escravidão satânica, o Espírito Santo revelou a Paulo o significado de Tudo. Encontra-se isso interpretado nos escritos de Paulo.
Paulo fala-nos, em I Coríntios 11, acerca da Ceia do Senhor, que todas as igrejas observam. Fala sobre os DOIS EMBLEMAS que honramos em lembrança dos sofrimentos de Jesus Cristo, nosso Cordeiro: o pão e o vinho; tipos do CORPO açoitado e dilacerado por nossa cura física, e o sangue derramado por nossa cura espiritual. Então Paulo acrescenta: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha," I Cor. 11.26.
Em I Coríntios 10.16, Paulo interpreta esses DOIS EMBLEMAS: "O cálice de benção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O PÂO que partimos não é porventura a comunhão do CORPO de Cristo?"
O SANGUE de Jesus foi derramado quando Ele levou nossos pecados, para não ficarmos nós obrigados a levá-los, mas salvos deles, e libertos do poder do pecado em nossas vidas. O CORPO de Jesus foi ferido quando levou nossas enfermidades, para não ficarmos nós obrigados a levá-las, mas curados delas, e libertos do poder da enfermidade em nossas vidas.
Quando os crentes são ensinados a reconhecer a sua libertação de todas as doenças e do poder de todas as enfermidades nas suas vidas, pelo CORPO ferido de Cristo, como foram ensinados a reconhecer sua libertação de todos os pecados e de todo o poder do pecado nas suas vidas, pelo SANGUE derramado de Cristo, então ficarão tão livres de enfermidades como são do pecado. A enfermidade não terá mais poder sobre eles do que o pecado. Verão que a enfermidade não é mais para a glória de Deus, da mesma forma como o pecado não pode glorificar a Deus. Perceberão que não há mais enfermidade para suas vidas do que há pecado para suas vidas. Verão que o pecado e a enfermidade são ambos aniquilados, ambos foram levados pelo nosso Substituto maravilhoso — Jesus, o Cordeiro de Deus, traspassado e açoitado por nós.
Participando da Comunhão
Quando nos oferecem os emblemas da Ceia do Senhor, em comemoração de Sua morte, tomamos o cálice de vinho e bebemos reverentemente. Depois de beber, geralmente exprimimos ao nosso Pai nossa gratidão por tão maravilhoso Cristo, e pelo maravilhoso poder no sangue de Cristo em nos lavar de todo nosso pecado. Regozijamo-nos porque o poder do pecado sobre nossas vidas foi anulado; porque o pecado não tem mais domínio sobre nós. Mas como sabemos estas coisas? Eram extremistas quando nos disseram que o sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos purifica de todo o pecado? Respondemos: "Não!"
Isso é verdade. A verdade sempre liberta. Estamos livres do PECADO. Uma vez para sempre, fomos salvos de uma vida de pecado, e cremos que o pecado não mais terá domínio sobre nós, porque somos SALVOS.
Mas quando o PÃO nos é oferecido na Ceia, tomamo-lo ternamente e COMEMOS O PÂO (um símbolo do corpo) de nosso Cordeiro, mesmo como os israelitas participavam do corpo do cordeiro imolado no Egito. Então damos graças pelo sacrifício maravilhoso de Jesus. Damos graças pelo CORPO de Cristo que foi açoitado — e é somente até aí que nos ensinaram. Fomos ensinados que esse CORPO foi mesmo traspassado por nós, mas não fomos ensinados acerca dos benefícios que podemos receber porque esse CORPO foi também AÇOITADO por nós.
"Sara todas as tuas enfermidades" (Salmo 103.3), tem sido, geralmente, ignorado na Ceia do Senhor. E porque a Igreja não tem geralmente discernido, à maneira em que devia, o CORPO do Senhor, muitos de seus membros estão fracos e doentes hoje em dia.
O cálice e o pão
Na Comunhão, o cálice de vinho é um tipo do sangue de Cristo, derramado por muitos para remissão dos pecados. Ao beber do cálice, regozijo- me pelo fato de que a minha natureza pecaminosa foi transformada; que fui re- criado e feito de novo; que estou SALVO. Nesta atitude tenho discernido o sangue do Senhor. Isso fizeram os coríntios e as multidões atuais o fazem.
Na mesma Comunhão, um pedacinho do pão partido tipifica o corpo de Cristo, açoitado com pisaduras cruéis, pelas quais foram lavadas e curadas as minhas enfermidades. Ao comer do pão regozijo-me no fato de que meu corpo enfermo e fraco foi transformado; que se tem tornado osso de Seu osso, carne de Sua carne, e corpo de Seu corpo (Ef. 5.30, Fig.), e que "a vida de Jesus se manifesta em minha carne mortal" (II Cor. 2.11); que a enfermidade não mais tem autoridade sobre mim; que ESTOU CURADO. Com essa atitude, tenho real- mente discernido o CORPO do Senhor. Há multidões que NÃO TÊM feito isso, hoje em dia.
Tenho-me perguntado a mim mesmo, muitas vezes, porque os pastores, que não pregam a cura divina para o corpo, distribuem o PÃO à sua assistência, o pão que representa o CORPO de Cristo, o corpo a que foram aplicados as PISADURAS, pelas quais somos todos (todos que crêem) curados, Isa. 53.5; I Ped. 2.24. É consistente que continuem a oferecer o "cálice" (que tipifica o sangue derramado pela remissão de pecados) ao seu povo, porque discernem bem e são abençoados pelo SANGUE de Cristo. Mas parece inútil, mesmo esforço perdido, distribuírem o "pão," que tipifica o CORPO do Senhor açoitado por nossa cura física, e ensinar que a cura divina para o corpo não é mais para a Igreja atual. Se não é mais para a Igreja, para serem consistentes, têm de desistir em oferecer à assistência, o EMBLEMA do sacrifício de Jesus, nosso Cordeiro, que supre esta cura para a Igreja. Muitos de seus membros estão doentes ou enfermos porque, apesar de participarem do corpo do Senhor, não compreendem bem (não discernem) o CORPO, como convém.
Quando Jesus disse: "Este pão que é partido por vós representa Meu corpo," Ele esperava que compreendêssemos que foi Seu corpo a que foram aplicados as pisaduras cruéis pelas quais somos sarados. O discernir Seu corpo corretamente, trará libertação de nossas doenças, como o discernir Seu sangue derramado retirará de nós os nossos pecados. Alguns participam da Ceia do Senhor indignamente e são incapacitados para discernir ou reclamar com fé o corpo do Senhor para a cura, mesmo depois de ter esta instrução. Se o homem, que necessita da cura, primeiramente "se examina a si mesmo" e se harmoniza com Deus, para que possa "comer o pão e beber o cálice dignamente," como Paulo instruiu, então pode discernir o corpo do Senhor com fé para receber a cura.
Para mim os resultados da cura no CORPO dilacerado de nosso Cordeiro são ensinados tão claramente, através das Escrituras, como as bênçãos da salvação pelo SANGUE derramado do Cordeiro.
Se discernirdes o CORPO açoitado e dilacerado com pisaduras, que levaram vossas enfermidades e vos curaram, a saúde será vossa; será vossa tão certamente, como vossa é a salvação, quando discernir o SANGUE derramado por vós, em cujo sacrifício foram levados os vossos pecados.
A enfermidade perderá o poder sobre vossos corpos justamente como o pecado perdeu o poder sobre vossa alma. Cristo, vosso Substituto, levou ambos POR VÓS, assim não tendes de os levar. Ao crerdes nesta porção da Palavra e desempenhardes esta fé, sereis libertos — sim libertos da enfermidade tanto como do pecado.
O pecado e a enfermidade são levados apenas uma vez. E, desde que está escrito que Jesus já os levou, não precisais de os levar. Se os levardes, então foi inteiramente debalde que Jesus os levou, porque não fostes beneficiados. Mas declaro, desde que Jesus os levou, vós e eu jamais precisamos de os levar — assim "pelas Suas pisaduras fomos sarados" e pelo Seu sangue temos "a remissão de nossos pecados."
Não temos mais fé no direito de a enfermidade dominar ou habitar em nosso ser físico, do que no direito de o pecado dominar ou habitar em nosso ser espiritual.
Reclamai PELA FÉ essas duas provisões maravilhosas. Aceitai-as como vossas. Aceitai a Jesus como QUEM vos CURA, tanto como Quem vos SALVA, e estareis tão livres de enfermidades como estais do pecado.
Ninguém jamais clamou em vão a Cristo por socorro no sofrimento, mas enquanto multidão após multidão O apertava querendo a cura, o que é relatado é sempre o mesmo: "Curou todos," Mat. 4.24; 8.16; 12.15,35; 14.14; Lucas 4.40; 6.19; etc. "E, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava," Lucas 4.40. Cristp veio fazer a vontade de Seu Pai, portanto, pregava o Evangelho e "curou todos os que estavam enfermos." "Andou . .. curando a todos os oprimidos do diabo." Atos 10.38. Sua razão para curar TODOS se encontra na expiação. Ele tomou sobre Si (substitutivamente) as NOSSAS enfermidades, e levou as NOSSAS doenças, Mat. 8.17. Se foram as "nossas" doenças que o Senhor levou, a Ele cumpria curar todos. O que Jesus fez ao curar a mulher com hemorragia, foi por essa mulher só. Mas o que fez na Sua morte foi por todo mundo. De*sde que a expiação foi a razão pela qual Cristo curava TODOS, Ele quer continuar a curar TODOS que cumprirem as condições, porque o que a expiação fazia pelos que viviam naquele tempo, fez também por nós em nosso tempo. "Ele provou a morte por todos." Seu propósito em ordenar pregar isso a toda criatura (Mar. 16.15-18) é que toda criatura receba os benefícios.

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