Music Breastfeed ( Is It Love? Colin Spencer )

CAPÍTULO XII.

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  Matt ligou para Jennifer pela manhã, sem obter uma resposta.
Chegou à sua mesa, e a encontrou bagunçada como havia deixado na noite anterior, e o seu notebook ainda estava na página de edição do background do projeto após desbloqueá-lo.
Tentou ver se Jennifer havia salvo algo nos documentos, ou enviado algo à Gabriel.
Nada, exatamente nada.
  Engoliu seco, com o sangue frio.

- Sr. Matthew Ortega?

  Ele logo levantou seu olhar à voz potente de seu gerente, que estava estendido à sua frente, com as mãos juntas.
Se ergueu com receio.

- Pode comparecer à minha sala, por favor?

  Jennifer ainda não havia chego.
  Matt checou a tela de seu computador novamente, realizando o que estava acontecendo.
Cedeu com a cabeça, e seguiu seu chefe até sua sala.
  Gabriel não se sentou sobre sua cadeira, como sempre fizera; se manteve em pé, com seu olhar fuzilador direcionado ao seu contratado.

- Eu posso saber por quê raios o senhor não me enviou o projeto proposto até às três horas da manhã, o seu limite?

Sua voz poderia ser escutada do lado de fora de sua sala.
  Matt havia deixado tudo na mão de Jennifer, e não fazia ideia do que havia acontecido.

- Matthew, você tem noção de que nós, não apenas nós de níveis elevados na empresa, mas também vocês, empregados, perdemos um grande cliente, de imensa confiança, que agora está procurando por uma outra matriz para cumprir com seu pedido?

- Eu...

- VOCÊ TEM NOÇÃO DE QUE ACABOU DE QUEBRAR UM LAÇO DE CONFIANÇA ENTRE UM EMPREENDEDOR E UMA EMPRESA? UM LAÇO DE ANOS?

  Ele socou a mesa, com as sombrancelhas franzidas, e seu rosto vermelho.
Ele não estava apenas bravo com um empregado, estava totalmente irado, de forma que facilmente se encontrava, visto por seu temperamento explosivo e prepotente.
  Matt não sabia o que dizer ao todo. Não sabia do que havia acontecido, e sua única opção sem ser mentir, seria entregar sua colega. Ele se negou a fazer isso sem saber aonde ela estaria antes.
Ele tomou coragem, passando uma mão por seus cabelos.

- Esse cliente não poderia receber esse projeto hoje? Eu posso terminar agora mesmo...

- Não. Você​ não vai terminar nada, porque você está despedido por conta de sua incompetência.

  Gabriel retoma a calma de sua voz, e se senta sobre a cadeira em frente à sua mesa.

- N-não, por favor... Eu não posso ficar sem esse emprego, Gabriel...

- Senhor Simons.

  Matt suspirou, ainda em desespero.

- Eu não posso perder o emprego agora, eu vou terminar esse projeto agora mesmo, fico sem almoçar, mas...

- Saia. Você está na rua. A sua colega me enviou o que tinha que me enviar, tente ser tão responsável quanto ela. Mas por agora... Você está demitido.

Matt procurou retrucar, mas as palavras haviam sumido de sua mente.
Ele havia acabado de perder um emprego, felizmente com ótimo salário, que sustentava tudo o que ele tinha.
Provavelmente no próximo dia, um outro designer cogitado estaria em seu lugar.
Ele fechou seus punhos, e se aproximou astuciosamente da mesa do chefe.

- É assim que sou demitido?! Depois de anos aceitando trabalhos extras que vários setores não haviam aceito?! Após anos fazendo trabalhos de emergência em casa?! Sou demitido por conta de uma porra de um cliente impaciente?