Control

III

  Antes de lerem este capítulo quero que entendam bem: Pegação não significa que há um sentimento amoroso, e que elas irão já namorar, ter filhos e casar. Boa leitura.  Votem e comentem também, divulguem para os amiguinhos, nenens.  Ah, quase esqueci, hoje é meu aniversário kkkkkk
Vida triste para mim, que ficarei velha.

Lauren Point Of View

Me sentia bem — ao menos era o que parecia — com a ideia daquela mulher petulante ter sido demitida, mas sinto que eu venci apenas uma batalha e não a guerra, o que é estranho, porém isso não será um problema para alguém como eu. Estava na Jauregui Enterprise, exatamente em meu escritório, esperando por notícias de minha secretária que foi buscar um café amargo para mim. Batidas na porta envolveram meus tímpanos, e eu já sabia que era Ashley com meu pedido.

—Entre — falei, pegando a caneta e brincando com a mesma em meus dedos.

—Com licença, Senhora — disse ela, ao abrir a porta.

—Pode entrar, Ashley.

Ela caminhou até minha mesa, segurando meu café. Em seu rosto havia em expressão de desespero, a qual eu não compreendi, e não pretendia importar-me, não é algo que diz a meu respeito.

—Aqui está seu café. — Ela deixou-o sobre a mesa.

—Obrigada. — Voltei a atenção para o monitor, esperando que ela saísse.

—Senhora — chamou-me.

—Sim? — Questionei, fitando-a.

—Tem uma moça chamada Camila Cabello querendo falar com a Senhora. Eu já disse que a Senhora não podia falar, que estava em reunião, mas ela insiste em querer. — Ela fez uma pausa. —Devo chamar os seguranças?

—Camila Cabello? — O sorriso brincava em meus lábios agora. —Mande-a entrar.

—Mas Senhora, a Senhora me pediu para cancelar todas as horas marcadas e não deixar que ninguém entre.

—Obedeça a minha ordem — falei entredentes. —Você não precisa opinar em minhas decisões, apenas chame-a. — Ela baixou a cabeça.

—Sim, Senhora. — Então, ela virou-se, saindo de meu escritório.

Era o esperado vê-la outra vez, já que devo ter deixado-a sem chão por tê-la demitido, e então, agora ela virá ajoelhar-se ao meus pés, pedindo perdão por ter me feito de submissa e ter me tratado com uma qualquer. Ela está provando de seu veneno, ou até algo mais poderoso do que isso. Batidas bruscas na porta despertaram-me, e eu já sabia de quem se tratava.

—Entre, Senhorita Cabello.

Em um movimento rápido a porta foi aberta e meus olhos brilhavam em felicidade e excitação por saber que ela estava perto de se submeter á mim, porém, a imagem que vi não foi muito positiva, pois ela se mantinha com uma expressão serena, enquanto caminhava até mim, nem parecia alguém que acabara de perder o emprego.

—Bom dia, Jauregui. — Ela se aproximou e eu levantei-me, apenas por educação.

Aquele olhar desafiador outra vez, não! Mesmo desmoronando em ódio internamente, eu me mantive forte externamente.

—Sente-se — sugeri, educadamente, lançando-a um sorriso vitorioso.

—Não, muito obrigada. Estou bem assim.

—Tudo bem. — Suspirei, passando a dar passos em direção à estante. —O que a traz aqui? — Questionei, fitando-a de soslaio.

—Sabe, — Ela passou a brincar com uma peça de algo que estava sobre a mesa, enquanto eu apenas a observava sorrateiramente, notando o quão bonita ela ficava naquele uniforme do The New York Times. —Hoje recebi um E-mail dizendo que fui demitida... — Ela deixou a peça sobre a mesa novamente e voltou sua atenção para mim.