O meu choro ficou ainda mais compulsivo depois das palavras que ele disse antes de desligar a chamada. Passaram mais vinte minutos e achei que ele nunca me iria encontrar, que eu iria acabar por ser morta antes que ele me viesse salvar. Comecei a ouvir barulhos do outro lado da porta trancada e temo que os homens tenham voltado para acabar com a vingança. Agarrei-me mais ao cobertor que me deram e tentei esconder-me de forma inútil, pois aqui não há maneira de me refugiar ou fugir deles. Voltei a ouvir barulhos e algo a partir-se.
Xxx – Sofia? Estás aí? – Batendo na porta que dividia esta divisão da outra.
Eu – Liam! – Berrei com as forças que me restavam. – Ajuda-me.
Liam – Calma, amor. Não te aproximes da porta.
Ouvi o seu corpo a ir contra a porta e dei um salto quando o vi a entrar pelo quarto a dentro. Veio rapidamente em direcção a mim e abraçou-me fortemente, dando-me beijos pela cara de seguida. Agarrei-me ao seu corpo não querendo ficar sozinha nem mais um minuto.
Liam – Estás gelada! – Olhando para o meu corpo e dando-me a sua camisola. – O que é que eles te fizeram?
Eu – Dois cortes. – Mostrando-lhe as minhas mãos. – Mais nada.
Liam – Filhos da p*ta. – Suspirou pesadamente e pegou-me ao colo. – Vamos embora, aqui não estamos em segurança.
Eu – Liam?
Liam – Sim? – Fazendo o caminho para fora da casa e metendo-me dentro do seu carro.
Eu – Eu também te amo.
Liam – Oh, princesa. – Beijando-me. – Prometo que quando chegarmos a casa eu vou tratar de ti.
Sorri aliviada e esperei que chegássemos a casa. Quando lá chegámos encontrei a polícia na sala, a falar com a minha mãe sobre o meu desaparecimento. Quando ela deu pela minha presença, levantou-se e abraçou-me fortemente, sussurrando palavras carinhosas ao meu ouvido. De seguida falei com as autoridades e apresentei uma nova queixa de rapto, descrevendo aqueles homens e dando-lhes a morada de onde estive estas últimas horas.
Liam – Mrs. Eleanor, importa-se que eu vá cuidar da sua filha?
Mãe – Vai lá, Liam. E muito obrigada por teres tido tanta coragem. – Abraçando-o. – Filha, descansa, está bem? Eu sei que tens o teu namorado contigo mas sabes que eu vou estar sempre aqui. Fiquei com o coração nas mãos.
Eu – Oh, mãe. – Abraçando-a. – Eu já estou aqui.
Ficámos mais um tempo abraçadas e, depois de nos separarmos, fomos para os nossos respectivos quartos. O Liam veio comigo e levou-me para a casa de banho, ligando a água quente na banheira. Ajudou-me a despir a pouca roupa que tinha vestido e deu-me, literalmente, um banho. As feridas das minhas mãos ainda me doíam e a ajuda dele estava a ser tão preciosa…
Vesti o meu pijama quentinho e fiquei atenta à maneira que o Liam desinfetava os meus cortes, pondo um penso em cada um. Ele estava a ser tão cuidadoso, como se eu fosse muito frágil.
Liam – Agora vamos para a caminha, meu amor. – Pegando em mim e levando-me para a cama, deitando-me, deitando-se ao meu lado e tapando-nos com o cobertor.
Eu – Tenho medo. – Abraçando-me a ele. – Que eles me voltem a encontrar.
Liam – Eu juro que eles nunca mais te vão tocar! Eu próprio trato deles, se for preciso! Eu mato-os.
Eu – Não. – Beijando-o. – Não quero que vás preso como o meu pai. Eu preciso de ti aqui.
Liam – Eu sei, mas eu faria tudo por ti! Tudo! Não imaginas a minha aflição quando tu desapareceste… Entrei em pânico. – Suspirou. – Quando vi o teu nome a aparecer no ecrã do meu telemóvel, pensei que fossem eles.
Eu – Não quero falar mais nisto.
Liam – Tudo bem, descansa. Amanhã não vais às aulas.
Eu – Vou sim! Eu estou melhor, Liam.
Liam – Sim, sim. – Gargalhou. – Dorme.
Voltei a beijá-lo e encostei a minha cabeça ao seu peito, talvez isso me ajudasse a adormecer mais rapidamente. Depois deste dia tão comprido não sei como é que não adormeci mal cai na cama, mas toda esta confusão não deixa a minha cabeça assentar as ideias. Ainda não sei como é que eles não apanharam o Liam e não percebo qual foi a ideia deles de me deixarem sozinha. Talvez pensassem que eu era burra ao ponto de não andar com o meu telemóvel, ou acharam que eu era fraca demais para tentar salvar-me. Eu sei que eles não vão desistir mas só peço que a polícia faça o seu trabalho e que amanhã esteja no sítio que lhes disse, à espera deles para os prender. E era hoje que ia conhecer a mãe do Liam e do Harry. Só espero que a Ellie e o Harry saibam que eu estou bem e que amanhã já podemos estar juntos novamente. Tive tanta sorte que ainda nem acredito que estou sã e salva.
Liam – Dorme. – Sussurrou.
Eu – Não consigo. – Abri os olhos e olhei para a sua face. Continuava de olhos fechados mas acordado.
Liam – Tens fome?
Eu – Não. – Gargalhei baixinho. – Dás-me um beijinho?
Um sorriso brincalhão apareceu nos seus lábios e inclinei-me para o beijar. No princípio foi um beijo lento mas logo transformou-se em algo mais intenso. Os seus braços rodearam o meu corpo e finalmente senti-me bem. Voltei a deitar a cabeça no peito dele e adormeci ao som do batimento cardíaco do rapaz que salvou a minha vida.
Olá! Espero que gostem deste capítulo! Nao ia por mais drama porque acho que era exagerado aahahah Espero que nao me odeiem
Como é que voces estão? sibcudsaoidjo k
Os meninos andam a gravar um video novo e coise idhucbshijp meus 100timentos.
OS 5SOS VAO ABRIR O CONCERTO EM PORTUGAL. DEIXEM-ME RESPIRAR AI
Bem, obrigada pelos votos, leituras, comentarios e essas coisas fofas que voces fazem por mim! OLHEM A LAGRIMA
Vejam o link externo.
I LOVE YOU ALL,
xxDehPaynoxx
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In The Arms Of An Angel | L.P.
Fanfiction"When I'm feeling weak and my pain walks down a one way street, I look above and I know I'll always be blessed with love, and as the feeling grows, he breathes flesh to my bones and when love is dead, I'm loving angels instead." © Copyright 2013. A...