*atenção, capítulo explícito, mas no sentido mau. Se não gostarem de ler este tipo de cenas, por favor leiam apenas o que eu assinalar para lerem. Eu avisei, por isso nao quero que se sintam traumatizadas ou algo do género por minha culpa.
*leiam*
Acordei com a luz do sol a entrar pelo quarto e a bater directamente nos meus olhos. Senti o meu corpo dorido e as lágrimas voltaram a descer pela minha cara devido às memórias da noite passada. Depois de ter desmaiado não me lembro de mais nada, só sei que quando ele me voltou a bater senti uma forte dor na cabeça e tudo se apagou. Agora encontro-me deitada nesta imunda cama e mal me consigo mexer.
Comecei a ouvir passos e preparei-me para o que viria aí. Ele é uma pessoa muito má, não tem limites e sei que é capaz de me matar num abrir e fechar de olhos, o que me assusta bastante. É óbvio que não quero morrer, mas se continuar a sofrer desta maneira prefiro que me mate já.
A porta foi aberta de rompante e o meu corpo estremeceu.
Xxx – Bom dia, princesinha. Dormiste bem? – Disse, caminhando até mim. – Tens fome? Olha o que trouxe para ti.
Levantei o olhar e reparei no tabuleiro com um pão e uma garrafa de água que ele segurava nas suas mãos. Não é muito mas é suficiente por agora. Tentei-me levantar para chegar à comida mas ela foi afastada de mim.
Xxx – Então? O gato comeu-te a língua? Ontem estavas tão faladora… – Gargalhou e olhou para a minha expressão cansada. – Devias de pôr um sorriso nessa cara.
Eu – Por favor. – Supliquei pela comida.
Xxx – Não. Primeiro tens que me convencer. – Sorriu. Que sorriso nojento.
Eu – Como? – Sussurrei.
Xxx – Oh meu amor… Tantas maneiras possíveis. – Posou o tabuleiro no chão e dirigiu-se a mim. – Senta-te. – A sua voz ficou rígida e o meu corpo estremeceu. Fiz o que ele mandou. – Eras capaz de fazer tudo para ter um bocado de pão e água, hum?
Dei de ombros e encarei o chão. Eu não era capaz de fazer tudo, eu sei que não. Eu tenho limites e prefiro morrer à fome e à sede do que ter de ser a obrigada a fazer algo que os ultrapasse.
Xxx – Não eras? Não deves de ter assim tanta fome. – Suspirou e aproximou-se de mim.
Eu – Eu tenho.
Xxx – Então…vais fazer algo para a mereceres. – Falou determinado. – Vais fazer tudo o que eu te mandar, entendido? Se não o fizeres… - Tirou uma arma do bolso e apontou-ma. – Mato a tua família, o Liam e, por último, a ti.
A minha respiração prendeu-se e decidi não lhe responder. Eu não sei o que é que ele quer de mim e nem quero pensar no que vai na sua cabeça.
Xxx – Parece que já nos começamos a entender. – Retirou o casaco e a minha respiração prendeu-se mais. – Estou indeciso, sabias? Não sei por onde começar. – Desapertou o cinto das calças e rapidamente desfez-se delas. O meu corpo recuou, tenho medo. – Não fujas de mim.
*se são sensíveis, parem aqui*
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In The Arms Of An Angel | L.P.
Fanfiction"When I'm feeling weak and my pain walks down a one way street, I look above and I know I'll always be blessed with love, and as the feeling grows, he breathes flesh to my bones and when love is dead, I'm loving angels instead." © Copyright 2013. A...