Treino de vôlei

30 2 2
                                    

Amelie's P.V.O:
Depois que Celeste nos contou o que aconteceu ficamos conversando e acabamos por dormir tarde. De manhã quase que eu não abria meu olho. Acordei com as meninas me chamando. Fiz minhas higienes pessoais, coloquei a farda e fiz um coque despojado. As meninas ja estavam me esperando para irmos pras salas. Hoje eu vou apresentar meu trabalho com o Leo. Os professores diziam que eu sei apresentar bem, na minha antiga escola, mas sempre bate aquele friozinho na barriga. Ontem nós juntamos as fotos que tiramos e colocamos uma pequena pesquisa. Tenho que adimitir, o Leo é talentoso. E bonito... Não! Rapidamente espantei esse pensamento que deveria nem existir. Chegamos em um corredor e seguimos cada uma para uma sala. Sentei em minha cadeira e o professor entrou pouco tempo depois. Olhei em volta e não econtrei o Leo.
- Então Senhorita Kampmann, onde está seu parceiro? Preciso que comece seu trabalho.
- Ele está... - Leo me enterrompe abrindo a porta
- Aqui professor
- Bem na hora Senhor de Abrantes. Comecem! - o professor diz e senta-se em uma cadeira na frente. Apresentamos o trabalho e deu tudo certo. O professor estava comentando sobre o que fizemos - Achei exelente o trabalho de vocês. Parecem ter uma sintonia perfeita juntos. Gostaria que fizessem seus trabalhos todos juntos daqui para frente. - Sério isso produção? Ele continuou com a aula. O resto das aulas foi normal. Depois do almoço estava conversando com as meninas até que o Leo chega perto e elas saem.
- Gatinho em Amélie - Celeste cochichou em meu ouvido antes de ir. Revirei os olhos.
- E aí? Parece que fazemos uma boa dupla - diz se referindo ao que o professor disse
- Parece que sim. Agora vamos combinar o seguinte: pro próximo trabalho você não vai falar sobre a minha mãe, ok?
- Por que não gosta de falar dela?
- Quem sabe um dia eu te conto - sorrio pra ele. Olho um pouco pro lado e vejo um pequeno cartaz colado na parede. Vou até ele é vejo que é um comunicado que irão ocorrer os testes para time de vôlei.
- Você joga?
- Senpre que posso. Era do time em minha antiga escola. E você?
- Jogo. Que tal a gente vir treinar hoje à noite?
- À noite? Mas tem toque de recolher. Seria contra as regras.
- Regras foram feitas lara serem quebradas. Topa?
- Ok, me convenceu. Até.
- Até, baixinha - ele me surpreende com um beijo na bochecha e sai. Sorrio e toco no canto em que ele beijou. Foco Amelie! Vou atrás das meninas para irmos para piscina, mas so encontro a Daphne. Fomos e encontramos Evelyn e suas amigas lá. Eu e Daphne resolvemos tomar sol.
- Amiga, vou dar um mergulho. Quer?
- Acho que vou fritar mais um pouco- rimos e entro na água, que estava maravilhosa. Quando vou subir sinto alguma coisa empurrando minha cabeça para baixo da água. Subo com muita falta de ar e vejo Evelyn rindo com as "puxa saco" dela.
- PIROU GAROTA? - grito estérica
- Calma meu amor. Não percebi que você estava embaixo da minha mão - ela ri mais. Sinto uma raiva e voou em cima dela. Começamos uma briga que Daphne separa.
- Amiga, não vale a pena. Vamos - ela diz me puxando.
- Agrh! - chego no quarto e Celeste está lendo um livro - Que ódio!!
- O que eu perdi? - Celeste fecha seu livro e pergunta mais para Daphne do que para mim.
- A Amelie quase matando uma garota
- Explica essa história direito
- Eu preciso de um papel - digo no meio da conversa delas
- Um papel?
- Se eu não posso aliviar meu estresse na Evelyn, vai ser num papel!
- Quem é Evelyn?
- Ai vem amiga. Eu vou te contar tudo! - Daphne fala e depois me entrega alguma folhas usadas, que eu começo a rasgar da pior maneira possível enquanto ela conta a história para Celeste. Meu papel acabou.
- Eu preciso de mais papel
- Depois dessa eu acho que tu precisa de um caderno - Celeste diz e rimos
- Ai, so vocês para conseguirem me fazer rir agora. O que seria de mim sem vocês?
- Seria presa por homicídio - é a vez da Daphne brincar. Jogo um travesseiro nela e começamos uma guerra.
Leo's P.V.O:
Chamei Amelie para jogar vôlei comigo hoje. Estou bem ansioso. Nunca conhecia uma garota como ela. Dei um beijo em sua bochecha e saí. Olhei para trás e ela estava sorrindo feito boba, com a mão em seu rosto. Nossa, como eu amo esse sorriso. Por um momento penso que é horrível ter  namorada, principalmente por ser a Evelyn Carson. Volto pro meu quarto e ouço um pouco de música até adormecer. Acordo umas 20:30 e lembro que não falei à Amelie a hora que vamos nos encontrar. Como já passou do horário, decido ir logo. Troco de roupa e vou ao quarto da Amelie. So espero que a Lyn não me veja aqui. Bato na porta e quem abre é uma loirinha de olhos azuis.
- Pois não? - Sua voz é muito delicada, como de um ajinho
- Eu queria falar com a Amelie.
- Claro. Entra antes que um fiscal te pegue aqui - ela dá passagem e eu entro. Tem outra garota conversando com a Amelie. Vejo os travesseiros no chão. Acho que fizeram uma guerra. Amelie finalmente me nota e sorri.
- Oi Leo. Vamos agora? Vou trocar de roupa.
- Ok. - sento em uma cadeira esperando ela.
- Então, Leo né? Olha, cuidado com o que for fazer com a nossa baixinha ouviu? - a menina que conversava com Amelie falou
- Não, olha, somos so amigos
- Aham. Claro. Só quero que saiba que estamos de olho. - A loira diz com um olhar ameaçador, que me faz rir. Amelie sai do banheiro.
- Vamos? - ela diz andando em direção à porta
- Juízo mocinha
- Pode deixar mamãe - ela diz e fecha a porta
- suas amigas são bem legais - digo enquanto caminhamos
- Celeste é meio louca e Daphne é um amorzinho. Mudando de assunto, sabia que sua namorada tentou me afogar hoje?
- O que?
- Não se preocupe. Eu já ataquei ela, mas a Daphne nos separou antes de acontecer algo grave
- Então tenho que agradece-la. Se nao fosse por ela estaria sem namorada
- Acho que você não sofreria tanto assim
- Amelie...
- Tá bom, parei - rimos e fomos caminhado até a quadra, mas o portão estava fechado
- E agora? - ela me pergunta
- A gente pula - digo ja passando para o outro lado. Surpreendentemente Amelie consegue passar pelo alto portão sem nenhum esforço.
- Fiz parkour quando pequena - diz parecendo ler meus pensamentos. Armei a rede e começamos a jogar e rir com cada erro. Joguei uma bola que bateu em sua cabeça e ela caiu parando de rir. Corri até ela.
- Você está bem? Se machucou?
- Trouxa! - ela tira a mão da cabeça e começa a rir. Reviro os olhos e estendo a mão para ajuda-la a levantar. Seu toque é leve e delicado. Quando a puxo, seu corpo fica tão próximo que posso sentir sua respiração. Calma Leonardo.
- É melhor irmos pros quartos antes que os fiscais nos peguem - digo olhando em seus olhos
- É - concorda e sai de perto de mim. Pulamos de volta e fomos embora. Quando deito em minha cama fico pensando em o que aconteceria se não existisse mais aquele mínimo espaço que havia entre nós naquela hora, até que me lembro de uma coisa. A rede! Deixamos a rede armada!

O Intercâmbio Perfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora