Capítulo dois

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— Você precisa vir comigo — diz a mulher.

— Eu não quero, eu vou ficar na minha casa.

— Já faz dois dias que você enterrou sua mãe, eu te dei esse tempo, mas não posso permitir que um adolescente fique sozinho.

— Eu não vou para um orfanato. Essa é a minha casa e eu não vou sair daqui.

— Erik — o homem careca se aproxima.

— Quem é você?

— Eu era muito amigo de seu pai e sócio dele em um de seus empreendimentos. Quando George faleceu eu acabei ajudando muito sua mãe com os negócios.

— Então você deve  ser Lex Luthor.

— Sinto muito pela a morte de Jenna.

— Me desculpe senhor Luthor, mas preciso levar o menino.

— Já disse que não vou para o orfanato.

— Escuta, será que como amigo da família, não posso levar o Erik para a minha casa?

— O senhor terá que entrar com o pedido da tutela dele.

— Vá Erik, eu vou resolver essa situação.

...

— Você está bem, Diana? — indaga Clark.

— Acho que sim, na medida do possível.

— Aquele garoto, o Erik, ele te fez lembrar...

— Do filho que a gente perdeu.

— Infelizmente a nossa base foi invadida.

— Eles explodiram tudo — seus olhos se enchem de lágrimas — Foi muito fácil construirmos outra, só que dessa vez em solo terrestre.

— Mas isso não apagou o fato do pequeno Jorel ter morrido.

— Lembra que colocamos esse nome em homenagem ao seu pai? Eu achei que Jor - El ficaria um tanto estranho por não estarmos em Krypton.

— Então eu sugeri que fosse Jorel.

— Sinceramente, nunca fui muito fã desse nome — ela sorri.

— Desde aquele dia o nosso relacionamento jamais foi o mesmo.

— Sinto muito, Clark.

— Eu também, Diana.

...

— Você pode ficar nesse quarto. Se quiser alguma coisa é só falar com algum empregado.

— Obrigado — ele sorri sem mostrar os dentes.

— Amanhã o testamento da sua mãe vai ser aberto. Como você sabe sua mãe herdou quase tudo que seu pai deixou. A única coisa que está em seu nome é um apartamento e um valor que será liberado em forma de mesada quando você completar dezoito anos.

— Eu sei, e minha mãe ficou responsável por arcar com as contas do tal apartamento até que eu passasse a receber a tal mesada.

— Mas com a morte da sua mãe tudo muda. As ações que ela tem tanto da empresa cujo eu sou sócio, quanto da outra empresa vão passar para você.

— O único herdeiro, já que o filho de sangue deles faleceu pouco antes de eu ser adotado.

— Eu posso te assessorar se quiser. Sei que não deve saber nada de negócios, sua mãe mesmo contava com a minha ajuda e a do advogado.

— Então será assim, também contarei com a sua ajuda e a do advogado.

— Escolha sensata, rapaz.

— Agora se puder me deixar um pouco sozinho.

— É claro, mais tarde vão te trazer o jantar.

Erik joga a mochila num canto e retira as roupas que usava. O garoto veste o primeiro pijama que encontra em sua mala, e se deita para pensar um pouco em o que faria agora que estava sozinho no mundo. As lágrimas molham suas bochechas rosadas, ele sentia muita falta de sua mãe.

Young god | DC ComicsOnde histórias criam vida. Descubra agora