— Você precisa vir comigo — diz a mulher.
— Eu não quero, eu vou ficar na minha casa.
— Já faz dois dias que você enterrou sua mãe, eu te dei esse tempo, mas não posso permitir que um adolescente fique sozinho.
— Eu não vou para um orfanato. Essa é a minha casa e eu não vou sair daqui.
— Erik — o homem careca se aproxima.
— Quem é você?
— Eu era muito amigo de seu pai e sócio dele em um de seus empreendimentos. Quando George faleceu eu acabei ajudando muito sua mãe com os negócios.
— Então você deve ser Lex Luthor.
— Sinto muito pela a morte de Jenna.
— Me desculpe senhor Luthor, mas preciso levar o menino.
— Já disse que não vou para o orfanato.
— Escuta, será que como amigo da família, não posso levar o Erik para a minha casa?
— O senhor terá que entrar com o pedido da tutela dele.
— Vá Erik, eu vou resolver essa situação.
...
— Você está bem, Diana? — indaga Clark.
— Acho que sim, na medida do possível.
— Aquele garoto, o Erik, ele te fez lembrar...
— Do filho que a gente perdeu.
— Infelizmente a nossa base foi invadida.
— Eles explodiram tudo — seus olhos se enchem de lágrimas — Foi muito fácil construirmos outra, só que dessa vez em solo terrestre.
— Mas isso não apagou o fato do pequeno Jorel ter morrido.
— Lembra que colocamos esse nome em homenagem ao seu pai? Eu achei que Jor - El ficaria um tanto estranho por não estarmos em Krypton.
— Então eu sugeri que fosse Jorel.
— Sinceramente, nunca fui muito fã desse nome — ela sorri.
— Desde aquele dia o nosso relacionamento jamais foi o mesmo.
— Sinto muito, Clark.
— Eu também, Diana.
...
— Você pode ficar nesse quarto. Se quiser alguma coisa é só falar com algum empregado.
— Obrigado — ele sorri sem mostrar os dentes.
— Amanhã o testamento da sua mãe vai ser aberto. Como você sabe sua mãe herdou quase tudo que seu pai deixou. A única coisa que está em seu nome é um apartamento e um valor que será liberado em forma de mesada quando você completar dezoito anos.
— Eu sei, e minha mãe ficou responsável por arcar com as contas do tal apartamento até que eu passasse a receber a tal mesada.
— Mas com a morte da sua mãe tudo muda. As ações que ela tem tanto da empresa cujo eu sou sócio, quanto da outra empresa vão passar para você.
— O único herdeiro, já que o filho de sangue deles faleceu pouco antes de eu ser adotado.
— Eu posso te assessorar se quiser. Sei que não deve saber nada de negócios, sua mãe mesmo contava com a minha ajuda e a do advogado.
— Então será assim, também contarei com a sua ajuda e a do advogado.
— Escolha sensata, rapaz.
— Agora se puder me deixar um pouco sozinho.
— É claro, mais tarde vão te trazer o jantar.
Erik joga a mochila num canto e retira as roupas que usava. O garoto veste o primeiro pijama que encontra em sua mala, e se deita para pensar um pouco em o que faria agora que estava sozinho no mundo. As lágrimas molham suas bochechas rosadas, ele sentia muita falta de sua mãe.
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Young god | DC Comics
Hayran KurguDiana Prince não imaginava, que uma missão da Liga da justiça, a faria descobrir um novo herói. Erik era um garoto aparentemente comum, mas o seu senso de justiça, o fez se tornar um misterioso herói mascarado. *Alguns personagens são de minha auto...