Mistério no Museu

76 4 0
                                    

Era uma tarde de setembro como muitas outras, Lari, Théo e Bia estavam passeando na capital do estado quando resolveram visitar o museu. Ao chegarem, avistaram um cavalheiro alto e moreno, muito barbudo vestido com trajes medievais, Bia, estudante do curso de história, disse se tratar de uma réplica da roupa de Dom Pedro ll. Perguntaram à ele o valor da entrada, a passo que o homem disse que não iria cobrar nada deles. Contentes, os três adolescentes entraram no museu, há muitas estórias que este museu é assombrado, os guardas noturnos sempre pedem demissão ao final da primeira semana de serviço, todos afirmam ouvir passos, gemidos e grunhidos durante a noite no piso superior. Os adolescentes impressonados com as lendas e com a riqueza histórica do local subiram e desceram as escadas à procura de aventuras ou algo subliminar, mas além de estalos no soalho velho e um vento forte que abriu duas janelas, nada viram ou ouviram de anormal.
Ao descer, no hall de entrada, uma moça muito desconfiada estava parada olhando para o grupinho.
A recepcionista observava o grupinho se aproximar e não hesitou em cobrar-lhes a entrada, e apesar de Théo e Lari confirmarem sem exitos a versão de Bia de que Dom Pedro os deixou entrar de graça, a recepcionista insistia em dizer que ela trabalhava só durante o dia, só havia um homem no museu, mas esse era guarda noturno, um jovem alto, moreno e barbudo, porém este havia falecido na noite passada, ela já solicitara ao RH a RP pra contratação de um novo vigilante noturno, mas não obtivera resposta até agora e já eram quase 18h.
Sem saída, Bia, Théo e Lari pagaram a entrada e ficaram se perguntando se o moço barbudo da porta era o tal do vigilante que havia falecido ou era apenas uma visão fantasmagórica de Dom Pedro ll. O fato é que o homem não era deste mundo e não fez mal algum ao grupo de Bia.

Contos do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora