Capítulo 7

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Atualização dupla hoje!
Gente, esse capítulo é mais focado na Luiza porque ela também é filha de Deus, né.
Na mídia é o William.
Não esqueçam de votar e comentar, por favor.
Boa leitura!
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Luiza estava a ponto de se matar com a faça pra manteiga.

Ela NUNCA ia imaginar que um brunch com algumas pessoas do escritório em que ela tinha começado a trabalhar seria tão insuportável. Mas era como se todas aquelas pessoas estivessem apenas testando-a e fazendo de tudo para que ela se descontrolasse e fizesse alguma coisa errada.

E era exatamente isso que ela ia fazer daqui a pouco.

Ela já se imaginara puxando os cabelos de Suzy, uma das mulheres mais filhas da puta que ela já tivera o desprazer de conhecer, e batendo a cara dela no chão até que ela estivesse desacordada mais vezes do  que conseguia contar. E ainda não era nem 13:30.

Ela definitivamente não tinha sido feita pra isso. A frieza e falsidade com que quase todos se tratavam. Pelo amor de Deus, as coisas eram mais falsas aqui do que no Paraguai. Ela não aguentava mais fingir sorrisos e rir de piadas sem graça. Por sorte, ninguém tinha sido um idiota muito sério até agora e ela agradecia muito por isso. Porque, se alguma coisa babaca demais acontecesse, dane-se a simpatia, ela ia mostrar quem realmente era.

Inferno, ela precisava de Letícia aqui. Letícia. Ainda tinha isso. Estava preocupada pra caramba com a melhor amiga.

No momento, ela estava sentada no canto da mesa encarando seu prato com um crepe de chocolate belga e pensando se deveria ligar pra melhor amiga ou inventar uma desculpa qualquer pra ir pra casa antes que enlouquecesse

》Hey! Luiza certo? – um sussurro meio rouco  e que a fez se arrepiar a arrancou de seus pensamentos.

Ela  se virou rapidamente para o lado apenas para encontrar o dono dela muito mais próximo do que precisava e lhe lançando um sorriso calmo e reconfortante. E o mais importante, que parecia muito sincero.

》Oi. Isso mesmo. Desculpe, mas acho que não fomos apresentados. – ela o respondeu no mesmo volume baixo que ele tinha falado.

》Receio que não. Eu sou William, mas me chame de Will, por favor. É um prazer. – ele tinha um sorriso incrível, e certamente sabia disso, visto que ele não parava de sorrir.

》Olá Will. Então, em que posso ajuda-lo? – ela perguntou tentando não soar muito grossa.

》Na verdade eu ia perguntar isso pra você. Esta tudo bem? Parecia meio perdida. – sua voz tomou um tom diferente, que Luiza achou muito parecido com preocupação, mas afastou esse pensamento. Ele nem a conhecia.

》Está sim. Só estou um pouco preocupada, mas tudo deve estar bem já. – ela disse abrindo um sorriso que não chegou até seus olhos.

》Se você diz. Mas, eu tive outro motivo pra falar com você.

》E qual seria? – ela perguntou arqueando uma sobrancelha. Estava começando a ficar um pouco irritada.

》Eu não estou mais aguentando isso! E como você deu aquela resposta espetacular na Suzy, imaginei que você também não. Então decidi tentar falar com você antes de cortar meus pulsos com a colher de chá. – ele disse rindo e sendo timidamente acompanhado pela moça.

》Pensei que só eu preferisse a morte do que isso aqui. Mas, parece que vamos ter que bater um papo pra evitar um suicídio duplo aqui. – ela também estava rindo agora.

》Então, façamos assim: você me conta o básico sobre você e eu faço o mesmo. O que acha?

》Okay. Vamos lá. Hum, eu tenho 20 anos; meu primeiro nome é Maria; sou do Brasil, de São Paulo mais especificamente; tenho um irmão 7 anos mais velho  que eu que mora na Islândia com o namorado; minha mãe e meu pai ainda estão no Brasil; estou em Toronto a mais ou menos um mês; eu vim pra cá  com a minha melhor amiga e nós moramos juntas; ainda estou na faculdade, de arquitetura de interiores; e eu acho que é isso. Sua vez. – a ambos sorriam muito agora, totalmente desligados do ambiente insuportável ao seu redor.

》Okay. Eu tenho 26; nasci na Austrália, mas moro aqui no Canadá desde que eu tenho 2 anos; eu tenho uma filha de quatro anos que mora com a mãe; também tenho 2 irmãos, um 4 anos mais novo que se chama Diego e um 4 anos mais velho que se chama Damiam e os dois ainda moram aqui na cidade; minha mãe morre a alguns anos, mas meu pai anda mora na mesma casa onde eu cresci em Lawrence Park; eu sou paisagista. Acho que é só. – O sorriso maravilhoso e a voz macia e grave de Will estava começando a mexer com a menina.

》Isso é muito legal! Qual o nome da sua filha? – ela quis saber genuinamente interessada. Ela adorava crianças.

》Charlotte. – ele respondeu muito feliz, como em todas as vezes em que falava da sua princesinha

》É um lindo nome. Ela deve ser uma graça.

》Sim. Mas e então, com o que você estava preocupada?

》Minha melhor amiga, Letícia. Aconteceram umas coisas hoje de manhã , mas eu acho que ela já deve ter resolvido tudo.

》Ela deve estar bem. – ele disse mais para deixa-la mais tranquila do que pra outra coisa. Ela apenas sorriu pra ele e mudou de assunto.

E assim ele passaram as próximas quase duas horas.
E quando deu o horário de ir embora eles se despediram e entraram em seus carros. Ambos foram pra casa sorrindo naquela tarde.

Quando ela chegou em casa já era começo de noite e encontrou uma Letícia sorrindo até do vento, muito animada, e cheia de vontade de falar de um assunto, que era muito importante na visão dela: Shawn Mendes.

Assim, elas são passaram o resto do dia falando sobre garotos e comendo besteiras.

No fim, mesmo com todas as emoções de mas cedo, o dia acabou sendo muito bom para as duas.

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