Capítulo 25

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Para: Luiza- “Estou saindo do trabalho agora, vou pegar um táxi pra ir pra casa. Deixei meu carro no mecânico e você sabe que eu não dirijo a Harley quando a pista tá molhada 😑”

De: Luiza- “Quer que eu vá buscar você? Pode demorar um pouco, mas seria mais seguro.”

Para: Luiza- “Não precisa não, você tem outras coisas pra fazer. E, nós já conversamos sobre isso, não é? Nós não podemos ficar paranoicas. Não se preocupe, eu logo vou estar em casa 😊
Abraços.”

De: Luiza- “Eu sei disso, mas não tem como eu não ficar preocupada. As vezes parece que você esquece de com quem estamos lidando.. Mas ok, se você acha melhor pegar um táxi...
Abraços, tome cuidado”

Letícia riu lendo a mensagem da amiga, divertida com a excessiva preocupação dela.

Antes que ela pudesse responder, porém, sentiu mais do que viu alguém atrás dela, mais perto do que o normal. Se amaldiçoou em pensamento por estar distraída com suas mensagens e ter posto a música tão alta em seus fones, de modo que ela não tinha ouvido nada.

Não houve tempo para que ela pudesse gritar antes que o homem que estava atrás dela pressionasse um pano com cheiro forte em sua boca e nariz. Em alguns instantes, quando seu corpo começou a perder a força pra lutar contra o agressor, ela percebeu que aquele cheiro forte era clorofórmio. Logo ela sentia as pálpebras pesando e a consciência a deixando, enquanto sentia-se ser jogada em um automóvel.

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“A Letícia tá aí?” 

Shawn ouviu a voz de Luiza assim que atendeu o telefone. Ele franziu o cenho, estranhando a pergunta e o tom aflito de sua voz.

》Não, ela não me responde a quase dois dias, desde o parque. O que houve Maria?

“Merda! Eu sabia que tinha acontecido alguma coisa! Eu liguei pra você por último porque tava tentando ignorar esse pressentimento, mas, se ela não tá aí...” Ela foi cortada pela voz dura de Shawn, que já estava começando a ficar preocupado.

》Maria, o que aconteceu?

“A Letícia não tá em lugar nenhum, com nenhum amigo, mas ela chegou a sair do trabalho. Ela não apareceu pra pegar o carro no mecânico e não respondeu nenhuma das minhas mensagens ou retornou as ligações desde ontem a noite, e você sabe que ela não faz esse tipo de coisa. Ela desapareceu.”

Ele deixou o celular cair e mal ouviu o barulho alto que ele fez quando se quebrou pelo impacto com o chão, o choque o paralisando.

》Shawn? Tudo bem? O que houve? – a voz de Cameron soou próxima o suficiente para que ele se virasse para o amigo. O rapaz estava ajoelhado no chão a sua direita, Nash do mesmo jeito do outro lado.

Ele queria gritar. Queira chorar e contar ao amigo que alguma coisa tinha acontecido com sua garota, que ele tinha certeza que aquele maldito homem tinha feito algo com ela. Mas ele não encontrou força pra fazer mais do que sussurrar o nome da namorada, sentindo seus olhos se encherem de lágrimas, mas não permitindo que elas saíssem.

》Alô. Sim, eu estou com ele aqui, mas não parece que ele tem condições de falar com alguém. O que houve? – Nash tinha atendido o seu celular depois que ele tocou insistentemente por algum tempo. Depois de ouvir rapidamente o que a pessoa do outro lado da linha tinha dito, Cameron pode ver sua boca se abrir em uma expressão de espanto. – Que merda! Pra onde vocês estão indo? Nós vamos encontrar vocês lá. E, Maria, tem certeza que tem condições de dirigir? Tome cuidado, esta bem... Tchau.

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